Com
esse título, eu fiquei um pouco com medo de acabar lendo um livro com apenas
histórias melosas de amor, mas, ainda bem, Diário...
fala de assuntos muito diversos, indo de perdas de pessoas queridas à assuntos
bem atuais em crônicas escritas por Rafael, um cara famoso pelas redes sociais
por aí (e que eu não conhecia, infelizmente).
Primeiro,
um destaque para o trabalho gráfico (é esse mesmo o nome? Espero que sim) do
interior do livro, cheio de detalhes fofos. As primeiras crônicas, eu vou
admitir, são as melhores e as que eu achei que tiveram uma mensagem mais
original e honesta. Mesmo falando sobre assuntos que eu não necessariamente já
vivenciei, é fácil se identificar e simpatizar com Rafael, mesmo porque sua
escrita é bem simples e fácil, tornando o livro um daqueles que você lê
rapidamente.
Não existe nada de fofo em parar sua vida por outra pessoa, ainda mais por uma decepção amorosa. (pág. 10)
Contudo,
eu achei que depois dessas ótimas primeiras crônicas, as coisas perderam um
pouco o ritmo, surgindo daí crônicas curtinhas e muitas vezes que nada
acrescentavam no livro como todo! A escrita do Rafael é boa, mas nessas
crônicas, parecia que eu estava lendo um monte de frases de efeito boazinhas
juntas, que no final das contas se tornava algo batido.
Eu
gostei do livro, sério. Eu posso não ser a pessoa mais romântica do mundo, mas
foi legal ver como um menino se comporta diante das mais diferentes coisas do
mundo e seus pensamentos. Foi sim. Não vou negar, contudo: senti que, no calor
do momento, muitas crônicas que poderiam ter rendido coisas ótimas, passaram
sem muito significado, talvez porque o autor ainda é bem novo e ainda está se
acostumando com a própria escrita.
Não negue a você o direito do perdão. Se te fez feliz é porque FEZ, passado, e não FAZ, presente.
Você merece ser feliz o tempo todo. (pág. 12)
Diário de um adolescente
apaixonado é, então, um livro
feito mais para os fãs do que para os que não conhecem o autor. Sei como é ser
fã e gostar de ver seu ídolo lançando um livro, mas eu acho que, se esse livro
tivesse sido melhor trabalhado (e talvez lançado um pouco depois?) teria
rendido muito mais, mesmo que já tenha me causado uma boa impressão do Rafael.
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 128
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