Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

♥ Leitura do Momento:
- Charlotte Street, de Danny Wallace;

- Perdida, de Carina Rissi.

   Li Essa Semana: 
 
-


Meg Cabot é conhecida pelos livros divertidos e incrivelmente engraçados que escreve - e, sem dúvida alguma, TGT é um desses. A história, pra começar, é bem louca, mas que se torna muito plausível na mão da senhorita Cabot: Jane, uma moça solteira, feliz e desenhista de uma famosa tirinha sobre um gato, está prestes a embarcar para a Itália para presenciar o casamento de Holly, sua melhor amiga de toda a vida, e Mark, o noivo dela. Mark, por sua vez, leva seu melhor amigo, Cal, um descrente no amor e no casamento num geral.

Os dois se desentendem imediatamente, pois Jane acha que Holly e Mark são feitos um para o outro, e nada deveria impedi-los de se casar - nem mesmo o melhor amigo do noivo. Com isso, fica claro de ambas as partes que eles não se suportam, mas todos nós, leitores, conseguimos ver uma atração entre os dois bem difícil de passar despercebida. Como já comentei em outra resenha, a grande sacada da Meg é o jeito incrível que ela conta as coisas, das mais comuns às mais loucas.

E nessa história em particular, temos toda a narrativa feita somente em emails, mensagens e relatos no diário de viagem de Jane, o que achei muito legal porque sou fã desse tipo de narrativa (vide Tweet Heart, que é amor <3) e fez com que as coisas fluíssem muito bem na história. Não sei se precisamos de um livro tão grande para contar a história, mas certamente isso fez as coisas ficarem mais divertidas.

Jane é uma ótima protagonista: ela é meio piradinha, ok, mas não tem papas na língua, é uma ótima amiga e faz de tudo para fazer com que esse casamento aconteça. Claro que - e eu tenho que fazer essa observação! - ela é americana, então passa a viagem inteira comparando a Itália com os Estados Unidos, o que, em algumas observações, é meio irritante, porque ela parece ter um pouco daquele problema de achar que seu país é maravilhoso em todos seus requisitos. Mas isso não atrapalha muito na narrativa. Holly, sua melhor amiga, é legazinha. Eu a achei meio sem graça e um pouco infantil, mas dá pra notar que as duas são mesmo próximas, como irmãs.

Mark foi uma fofura inesperada - ou que eu já deveria saber que seria ótimo, porque todo mundo sabe que a Meg cria personagens masculinos como ninguém (e isso foi em parte o que me fez gostar tanto dela, HAHAHA). Mas, ah, como comentar Cal? Ele é um chato, arrogante e descrente no amor. Na verdade, agora que penso, me lembra um pouco o Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito (fãs, não me matem). Mesmo assim, é impossível não dar risada dos diálogos entre ele e Jane, dar risada das situações malucas em que ambos se metem e, claro, não torcer para que fiquem juntos. Sim, ele é uma coisa adorável! (e ainda viaja pelo mundo, gente. Como não amar??)

Todo garoto tem é um ótimo romance da Meg - divertido e fofo na medida certa, com personagens encantadores e cenas engraçadas. Claro que o lugar também ajuda muito - ele se passa na Itália, ALÔ! - e minha vontade de viajar pra lá aumentou mil vezes lendo esse livro. Além disso, adorei o título e, principalmente, o que ele realmente significa. 

É um ótimo livro e vai te deixar com um sorriso na cara ao final da leitura :)
 
P.S.: Ele faz parte de uma série, Garotos, mas não há a necessidade de ler os outros títulos antes desse.
P.S.: Quem mais acha que a Jane iria se dar super bem com a Delilah (Qual seu número?) e com a Tilly (Dizem por aí...)? Seria um trio incrível, HAHA!
 
 
(Quatro estrelas)

Autor(a): Meg Cabot 
Editora: Galera Record 
Ano: 2004 (original) - 2008 (Brasil) 
Páginas: 328 (original) - 380 (Brasil) 
Nome original: Every Boy Got's One 
Coleção: Garoto, #3








Link da postagem (AQUI!)

FOFURA. Isso define bem esse livro. E digo isso como um grande elogio.

Pra quem não sabe, eu estou querendo esse livro desde que lançou, mas, por motivos aleatórios, até então não tinha conseguido. Porém, um dia desses, finalmente fui à livraria e levei para casa, já lendo.

E o livro é apaixonante! É bem daqueles livros que você dá risada, sorri, faz “awn”, torce pelos personagens... Você até sabe o que vai acontecer na história, mas isso não é um problema, porque o divertido é saber o desenvolvimento, “como” isso irá acontecer. E o diferencial desse livro é que nossa protagonista, Penny Lane, possui dois pais fanáticos por Beatles (caso o nome não tenha sido uma dica clara) e, com isso, também é apaixonado pelos meninos de Liverpool. Eu curto bastante Beatles, então eu adorei essa ideia de misturar livros com as músicas deles, que justamente, passam tantos sentimentos.

E o livro não me decepcionou. Adorei os personagens, desde Tracy, a melhor amiga de Penny, complexada por causa dos meninos, a Diane, a ex-melhor amiga de Penny que há tempos a trocou pelo seu então namorado, Ryan, mas, quando terminou o namoro, finalmente se deu conta da mancada que tinha feito e resolve correr atrás. Tem até o amigo bobão de Ryan, Todd, que no começo parece ser um cara legal, mas se revela um idiota como vários outros.

Mas o que eu mais gostei foi que esse livro vai à direção oposta de tantos outros Young adult por aí: aqui, a Penny quer mostrar às outras meninas que (como diz o subtítulo) nenhuma menina precisa de namorado pra ser feliz, ou, melhor dizendo, pra ser incrível como por si só já é. Achei bem legal essa visão, porque quantas vezes a gente já não cansou de ver aquelas protagonistas bobas que só sabem correr atrás do garoto, o livro todo? Ou até mesmo na vida real, quando deixamos de lado tantas coisas por alguém que não está disposto a mudar um tiquinho da sua vida por nós?

Essa mensagem foi bem legal e, em minha opinião, a melhor coisa do livro. As reuniões que o grupo fazia, só de meninas, eram super bacanas e, com o tempo, mais garotas foram notando como podiam ser incríveis sem um garoto ao lado. Claro que temos um par romântico para nossa protagonista mas o objetivo aqui está feito: ela aprendeu a lição. Ela não vai mais trocar amigas maravilhosas por um namorado qualquer e, além do mais, não vai escolher um cara qualquer. Penny avançou e aprendeu.

Portanto, eu indico o livro. Ele é divertido, engraçado, fofo e tudo o que um bom livro deve fazer você sentir. E, mesmo que você seja menino, acho legal ler também, para ver as coisas - o relacionamento, pra começar - com os olhos do outro lado da história. Então, o que está esperando? Vá lá ler e se apaixonar!

+ Favorito!

(5 estrelas - 10,0)

Autor(a): Elizabeth Eulberg
Editora: Intrínseca
Ano: 2009 (original) - 2011 (Brasil)
Páginas: 290 (original) - 238 (Brasil)
Nome original: The Lonely Hearts Club
Coleção: -




Link da postagem (AQUI!)
Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

♥ Leitura do Momento:
- Charlotte Street, de Danny Wallace (tá fofo, gente!) 

- Perdida, de Carina Rissi (muito engraçado, sério)

   Li Essa Semana: 

-

Seção inspirada no  "In my Mailbox" do blog  The Story of Siren, em que compartilhamos os livros que chegaram pelo correio, no meu caso, não necessariamente semanalmente. 


Já vou começar sendo bem direta com vocês: eu não curto muito a história da Branca de Neve. Toda essa história de ela ser tão inocente a ponto de aceitar qualquer coisa dos estranhos, de esperar deitada o príncipe dela resgatá-la, não faz meu estilo. Fico irritada com a falta de atitude da Branca, apesar de achar o filme da Disney uma graça.

Portanto, eu não estava exatamente animada por este livro, ainda mais por ser um livro baseado em um filme e não o contrário, como acontece normalmente. Isso sem falar que eu já vi o filme – depois do livro – e achei bem chato e entediante. Mas isso não é assunto para aqui. Vamos falar de mais uma das adaptações de Branca de Neve – que só não é mais adaptada que Cinderela, vamos combinar, hein? HAHA.

Branca perde sua mãe bem nova e passa a viver somente com seu pai, até o dia em que ele conhece uma belíssima mulher e, apaixonado à primeira vista, resolve casar com a mesma sem pestanejar. Essa mulher, Ravenna, acaba se revelando uma feiticeira cruel e sem medo de torturar. Após se casar com o Rei, ela o mata e, em seguida, persegue todos seus súditos. Porém, por algum motivo que nem ela mesma conhece, resolve deixar Branca viva, talvez pensando que ela lhe seria útil algum dia.

E é num calabouço que Branca passa dez anos, até que finalmente consegue escapar e nota que é a única pessoa que pode parar todo o mal que Ravenna está causando ao seu amado reino. É aí que realmente começa a aventura.

Bem, pois é. É um livro baseado em filme, então eu não esperava grandes coisas. E a história não é mesmo super bem escrita ou aprofundada. Na verdade, eu me senti entediada várias vezes no meio da narrativa e, nas últimas páginas, estava agradecendo por finalmente estar terminando o livro.

Não é que o livro seja tão ruim. Ele simplesmente não nos motiva a continuar lendo, o que é um grande defeito, de fato. A iniciativa da história é bacana, afinal, eu que reclamo de uma Branca sem atitude, deveria ficar super feliz com uma perspectiva de uma que lutava por seu reino, não? Pois é!!! Mas a história simplesmente não avança.

As partes mais bacanas são depois que a Branca encontra o Caçador, quando ela finalmente começa a aprender a se virar e a lutar. Também achei legal colocar um antigo amigo (e possível amor) na história, por mais que triângulos românticos não sejam minha praia, nesse caso deu outro olhar à história. Tá certo que eu acabei torcendo pelo Príncipe (culpa do ator que faz o Caçador. Gente, não consigo achá-lo encantador, charmoso ou interessante! #sueme), mas eu gostei mesmo assim.

O final é até que bacana e salvou alguns pontinhos na nota, mas o fato é que eu não conseguia imaginar essa Branca sem ser a Kristen Stewart e, não sei vocês, mas acho a atuação dessa atriz bem abaixo da média. Logo, eu não consegui torcer muito para que a Branca vencesse as batalhas – apesar de que a última batalha foi bem bacana.


 3 estrelas - 7,5

Autor(a): Lily Blake, Evan Daugherty, John Lee Hancock, Hossein Amini
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (original) - 2012 (Brasil)
Páginas: 240 (original) - 208 (Brasil)
Nome original: Snow White and the Huntsman
Coleção: -






Link da postagem (AQUI!)

Faz tempo que eu não sorteio alguma coisa nacional, né? Se é que alguma vez eu de fato sorteei... Haha! Mas, pra compensar vocês, vou sortear um combo totalmente nacional: O sonho de Eva, do Chico Mendes e Do seu lado, da Fernanda Saads. Super bom, hein?
E as regras são as mesmas de sempre, mas com uma pequena alteração... Fiquem ligados!

Regras:
  • Seguir o blog publicamente (é só clicar em Seguir na barra de seguidores, você não precisa ter conta no Google, pode ser até Twitter).
  • Postar um comentário abaixo confirmando sua participação e com o link do seu perfil que segue o blog.
  • Morar ou ter um endereço de entrega no Brasil.
  • Preencher o formulário do Rafflecopter mais abaixo.


Esse é um livro que eu queria ler faz muito tempo, desde que soube que tinha um por trás do filme (que, aliás, achei sem graça). Finalmente, esse ano eu o pus no Desafio realmente desafiante 2013 que estou participando - Ler um livro que tenha entre 300 e 350 páginas. E, então, o li.

Eu adoro o conto de fadas d'A bela e a fera - é uma das minhas histórias favoritas. Portanto, se eu não estava muito animada para uma adaptação de Branca de neve, isso aqui era o oposto. Tanto que não me aguentei e comprei em inglês mesmo, só que no final das contas eu sempre acabava adiando a leitura.

"'Then you'll have to hope to find someone better than yourself and that you are able to win her love with your goodness.
I laughed. 'Yeah, goodness. Girls think goodness is hot.
Kendra ignored me. 'She has to love you despite your looks. Different for you, isn't? And remember, you have to love her back - that will be the hardest part for you - and prove it all with a kiss.
A kiss, right. 'Look, this has been real fun. Now change me back or whatever you did. This isn't a fairy tale - it's New York City.'
She shook her head. 'You have two years.'
And then she was gone." (pág. 50)

E o livro é romântico. Sim, se eu o fosse definir com um palavra, seria essa. Sendo que é baseado num conto de fadas, nada mais natural, certo? Porém, Beastly se passa nos dias atuais. Na grande e sempre em movimento Nova York. Então, as coisas tinham que mudar, pelo menos um pouco. Nosso protagonista egoísto e orgulhoso é Kyle - que depois muda seu nome para Adrian, por causa do significado (Kyle significa "bonito", enquanto Adrian significa "das trevas") é, de fato, ele é um canalha. Porém, se pensarmos bem, ele nada mais é do que nossa sociedade num nível acima - e, se formos honestos, parte do mundo já é como ele era. Metido, poderoso e que se acha superior a todos os outros.

"But usually, I watched Lindy read. I couldn't believe she'd reah so much in summer! Sometimes she laughed, reading her book and once she even cried. I didn't know how anyone could make such a big deal about books." (pág. 79)

E foi por causa dessa personalidade terrível que Kyle acaba virando o alvo de um poderoso feitiço conjurado por Kendra, uma bruxa que se disfarça de aluna na escola onde Kyle estuda. Após ele pregar um peça nela, ela o transforma - literalmente - numa besta. Pêlos, garras e instinto animal. Nem falar ele consegue direito mais. E a única forma de ser transformado de volta ao lindo Kyle, é aprendendo a amar alguém e ser correspondido - em dois anos. Ele se consulta com os mais renomados médicos do mundo junto ao pai, mas nenhum deles consegue fazer algo sobre isso.

"I stepped outside. Will was surrounded by pots and plants and dirt and shovels. In fact, he was trapped against a wall by a huge baf of dirt.
'Will, you look like hell!' I yelled through the glass door.
'I can't say how you look,' he said. 'But if you look like you sound, you look like a jerk." (pág. 108)

No final das contas, Kyle pensa que terá que se conformar com ser uma besta pelo resto da vida. É então que entra Lindy, uma menina que estuda na mesma escola que Kyle costumava frequentar. Ela é ruiva, bonitinha e ama ler. Sendo assim, eu acabei simpatizando com ela, ainda mais por ela ter conseguido entrar numa escola tão elitizada e boa, mesmo tendo um pai drogado e alcóolatra - que acaba sendo o elo entre ela e Kyle. Após invadir a casa onde Kyle vive com seu tutor, Will, e sua empregada Magda (seu pai simplesmente sumiu, envergonhado do próprio filho ter se tornado uma besta), os dois fazem um acordo: Kyle não o matará se ele trazer sua filha para viver com ela. O cara, que é um verdadeiro covarde, não pensa duas vezes e assim Lindy é obrigada a viver lá.

E assim a relação dos dois é construída. Eles viram amigos próximos, e é bonitinho vê-los juntos, ainda mais porque também temos, vez ou outra, alguma discussão sobre algum livro que ambos leram e que querem conversar sobre. Eu amei isso, afinal, quem não adora um livro cujos personagens são amantes da literatura? No entanto, o que me irritou e me fez suspirar ao mesmo tempo foi o romantismo do Kyle! Por a narrativa ser feita por ele, conseguimos ver tudo o que pensa, o que algumas vezes chegava a ser cansativo, porque  o cara era completamente apaixonado (sem admitir) por Lindy. Era quase como ficar ouvindo uma música deprê da Adele repetidas vezes... E eu não curto romances muito melosos, por isso, essas partes forma bem chatas.

"'Why does the mirror take so long to show you to me, but other I see instantly?'
'Because sometimes I'm doing somthing you shouldn't see.'
'Like what? In the bathroom?'
She scowled. 'Witch things.'
'Right. Got it.' But under my breath, I sang, 'Kendra's on the potty,'
'I was not!'
'Then what do you do when I can't see you Turn people into frogs?'
'No. Mostly I travel.'
'American Airlines or astral projection?'
'Commercial airlines are tricky. I don't have a credit card. Apparently, paying in cash makes one a security risk.'
'You are, aren't you? I'd think you could just wiggle your nose and blow up a plane or something.' (pág. 145)

No entanto, a narrativa dele na média era legal, porque ele tinha umas respostas muito divertidas e seus pensamentos, quando não relacionados ao amor, eram interessantes de ler. Além disso, os coadjuvantes eram muito bons, principalmente o tutor cego dele, Will. Ele é engraçado, sarcástico e, apesar de ter todos os motivos para ficar se lamuriando por causa de seus problemas, ele procura fazer o que é possível com o que tem. O que não significa, felizmente, que é um daqueles caras que procuram tirar uma "lição de vida" de tudo o que acontece. A Magda também é uma personagem legal e acabei me afeiçoando a ela e seu inglês confuso.

Ao contrário do filme, achei a resolução da história daqui muito bem feita. Possui a essência do conto de fadas, com algumas modificações, claro. É um bom livro e uma ótima adaptação de A bela e a fera. Em minha opinião, é uma leitura bem legal de se fazer, principalmente se você for fã de contos de fadas, como eu.


  

(Quatro estrelas)



Autor(a): Alex Flinn
Editora: Harper Teen
Ano: 2007 (original)
Páginas: 304 (original)
Nome original: -
Coleção: Kendra Chronicles, #1