Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

♥ Leitura do Momento:
- Viagens na minha Terra, de Almeida Garrett.

 Li Essa Semana:
O Clã dos Magos, de Trudi Canavan.
- Conselho de Amiga, de Siobhan Vivian.
- A Culpa é das Estrelas, de John Green.
- Dizem Por Aí, de Jill Mansell.


Não é costumeiro vocês me verem resenhando livros clássicos – talvez porque eu não sou fã deles, talvez porque simplesmente acho que eles passam essa aura de “leitura obrigatória” (graças ao vestibular), que eu odeio e que faz com que a leitura não flua tão bem quanto eu gostaria. E, claro, tem a terceira opção: os que eu li, apesar de não serem ruins, não eram livros que me fizeram pensar “nossa, certamente os clássicos brasileiros não são tão ruins assim!”, porque, geralmente, eles são simplesmente ok (eu sei que tem muita gente que curte esses livros, não estou criticando, estou apenas deixando minha opinião sobre eles).

Então, é. Eu li Memórias de um Sargento de Milícias porque tinha uma prova importante de português sobre ele (que, aliás, eu tirei 9,5). Eu não tinha curtido muito outro clássico que li para a prova, Amor de Perdição, por isso não estava muito animada para ler esse. Porém, os dois não têm nada em comum (tirando o fato de serem clássicos)!

Memórias é muito mais puxado para a ironia e a comédia, enquanto o outro, para a tragédia. A história é basicamente sobre as peripécias de Leonardo, um jovem incrivelmente encrenqueiro, que vive se metendo em confusões com a polícia, com a família, com os compadres... Seu pai foi embora de casa, após uma forte discussão com a mãe, que também acabou fugindo com o amante. Por sorte, D. Maria, uma senhora rica, meio que o adora, e o trata como filho, sempre tentando tirá-lo das encrencas.

O livro tem um começo um pouco chato, porque ele mostra os pais de Leonardo, sua relação, uma coisa que, apesar de ser necessária, não é lá muito interessante. Quando, finalmente, ele vai viver com o padrinho, um barbeiro, as coisas começam a ficar interessantes. A narrativa é bem irônica e me deixou curiosa com a história. Temos até um pouco de romance, quando D. Maria “adota” uma moça, Luizinha, que acaba sendo o primeiro amor de Leonardo. Até torci pelos dois acabarem juntos (vivos, hahaha), o que mostra que o livro acaba nos entretendo.

Achei bem legal a forma que o autor contou sobre as encrencas que o Leonardo se metia, porque eram, na sua maioria, aventuras que, mais do que “perigosas”, eram engraçadas – e sempre acabavam de uma maneira inusitada. O protagonista se mete em confusões até mesmo quando começa a andar com a “patrulha” da cidade! Aliás, Leonardo é alguém que é um pouco atrevido, encrenqueiro, mas que também é bem desastrado, não sabe lidar bem com algumas coisas, o que resulta em várias cenas divertidas.

Num geral, eu curti o livro. Ele, sem dúvidas, me deixou uma experiência melhor que o anterior! Sem contar que a linguagem é fácil, popular, já que a história em si é popular, que tem como personagens pessoas comuns, comerciantes, empregadas, etc. Na verdade, apesar de ser bem curto, é na medida certa, porque não possui muita enrolação, repetições de acontecimentos, história não se modificando.

É um clássico que conta sobre a vida do povo daquela época, o que, pra mim, foi bem legal. Sem dúvida, não me conquistou pra caramba, não me fez ler que nem louca, mas é uma leitura que pode ser prazerosa. É só uma questão de saber aproveitar as coisas boas do livro e curtir a “viagem”.

(Três estrelas - 8,5)


Autor(a): Manuel Antonio de Almeida
Editora: Ática
Ano: 1989 (16ª edição)
Páginas: 135 (Brasil)
Nome original: -
Coleção: -

Eu não sabia o que esperar desse livro – eu simplesmente achava que deveria ser bom, um pouco dramático, mas interessante. Para mim, a premissa do livro parecia que era algo mais de suspense e menos drama. No entanto, o grande foco do livro é Ben Bailey e seus relacionamentos com as mais diversas pessoas.

Ben é um cara normal, que adora frio e neve e que, sendo assim, mora num lugar perfeito: Flagstaff, um lugar extremamente frio, onde a neve sempre começa cedo. Ele namora há muito tempo Sara, uma moça que conheceu ainda na faculdade, jovem e ativa. Porém, depois de tantos anos do relacionamento, ele acaba ficando desgastado e sem vida. Então, na primeira neve do ano, Ben sai para pegar o jornal e apreciá-la, mas acaba encontrando algo inesperado: um corpo de um indígena, morto, no meio da neve, sem pistas, sem nada. Ele acaba se envolvendo no caso e conhecendo Shadi, irmão do falecido, com quem acaba se envolvendo, ao mesmo tempo em que tenta resgatar o estremecido relacionamento com Sara.

Eu achei o livro bonito, no melhor sentido da palavra. Ele é triste, forte, mas é real. Afinal, ele não tenta fingir que o “mocinho” da história, Ben, é perfeito, ou o cara perfeito para passar o resto da vida junto. Ou que ele acaba desistindo do seu namoro por bobeira, ou que Sara é alguém interesseiro e sem coração, ou até mesmo que Shadi é simplesmente uma moça que gosta de estragar a vida dos outros. Ele mostra os pontos fortes e fracos de todos e isso, meus caros, é o interessante do livro.

Como eu já disse, eu achei que a história se focaria mais no “como” e “por que” do indígena ter sido moto, enfim, achei que acabariam se focando mais nessa investigação – no entanto, esse não é o ponto. É mais como o “estopim” para que as coisas na vida de Ben comecem a mudar, que ele mesmo comece a se comportar de forma diferente, a querer coisas diferentes. Eu não posso dizer que gostei muito disso – adoraria ter visto mais de perto o caso do indígena, mas a escolha da autora também não foi ruim.

Porém, uma coisa que eu não gostei foi que o livro é meio lento, parado. Não me fez querer ler rapidamente, ou ficar extremamente curiosa com as coisas, tirando no final de cada “parte” do livro (o livro todo é dividido em três). Eu também achei que o fechamento do livro, algo tão importante, acabou ficando sem graça, depois de tanta emoção passada pelo protagonista. Eu sei que o objetivo da autora provavelmente foi mostrar que a vida não é perfeita, mas o final acabou ficando meio... Sem sal. Poderia ter terminado de outra, forma, quero dizer.

De qualquer forma, é um livro sem dúvida que merece uma olhada, principalmente se você curte o que eu comentei aí em cima – coisas reais, relacionamentos verdadeiros, pessoas normais e um bom drama, que, no final das contas, poderia acontecer com qualquer um.

P.S.: Eu tenho que comentar: a capa desse livro é perfeita! É linda, *brilhante* e muito, muito legal. Além de ter a ver com o livro em si, pois passa essa mensagem meio sombria e fria que o livro inteiro tem.

(Três estrelas - 8,0)


Autor(a): T. Greenwood
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Original) - 2012 (Brasil)
Páginas: 336 (Brasil)
Nome original: This Glittering World
Coleção: -

Oi, cupcakes! Tudo bem com vocês?
Bem finalmente estou lançando essa promo pra vocês - ela é bem legal, então quero ver TODO MUNDO participando :D.
Anyway, deixe-me explicá-la: vão ser sorteados três livros - dois no blog e um no Facebook do blog. Eu achei que, desse jeito, ficava mais fácil pra quem quisesse participar só de uma delas. Mas sigam as regras atentamente, porque da última vez teve várias pessoas que não as cumpriram.

Regras:
  • Seguir o blog publicamente (é só clicar em Seguir na barra de seguidores, você não precisa ter conta no Google, pode ser até Twitter).
  • Postar um comentário abaixo escrito "Quero viajar com a Novo Conceito e o Portal dos Livros para conhecer esses três livros." mais o nome de seguidor.
  • Morar ou ter um endereço de entrega no Brasil.
  • Preencher o formulário do Rafflecopter mais abaixo (esse formulário é para quem for participar da promoção no blog).
  • Curtir o Facebook do Blog (obrigatório apenas para quem participar apenas da promoção no Facebook).


Seção inspirada no  "In my Mailbox" do blog  The Story of Siren, em que compartilhamos os livros que chegaram pelo correio, no meu caso, não necessariamente semanalmente.

SIM, IT'S BACK, BABY! (não liguem a animação, são 23h da sexta-feira e eu fui dormir bem tarde, talvez eu esteja meio bêbada de sono).
De qualquer forma, eu queria me desculpar. Eu sempre estou atrasando as IMMs, dessa vez foi mais de um mês e eu acho um saco isso. Sério, me desculpem!! Também peço desculpas por não ter tido resenha essa semana (semana que vem terá duas para compensar) e por o NP não estar saindo regularmente (tenho que resolver como vou fazer, mas estou pensando em fazer a cada 15 dias).
De qualquer forma, vamos aos livros!!! Tem muito livro lindo (ok, todos são lindos), então, comentem com carinho xD


Esse é  a versão brasileira do Book Blogger Hop que as garotas do Murphy's Library começaram! (a versão original é da Jennifer, do Crazy for Books). A ideia é conhecer um pouco mais sobre a blogosfera!
Como é? Bem simples: quem quiser postar o meme bota o selo do Book Blogger, responde a pergunta da semana e linka o seu post lá no Murphy's Library! Toda semana tem uma pergunta diferente.

A pergunta dessa semana é:
Se você pudesse “desler” um livro, qual seria? Você o faria porque quer começar do zero e ter a experiência novamente como se fosse a primeira vez? Ou porque foi tão ruim?
Pensando bem, tem alguns livros que eu adoraria "reviver", mas com outra cabeça, outro modo de pensar. Como Harry Potter (Ah! Quem não gostaria de fazer isso?), ou Percy Jackson ou até mesmo o primeiro livro que eu ganhei/comprei da Meg Cabot, Sorte ou Azar?. Acho que esse tipo de experiência seria bem divertida, porque às vezes, "o que antes tinha graça hoje não te faz rir" e vice-versa.
Quanto ao "desler" por ser ruim, acho que eu não tenho nada disso. Claro, tem livros que eu não gostei nem um pouco mas, mesmo assim, lê-los foi comprovar, de fato, que aquele livro não era pra mim. É bom, na minha opinião, pra você acabar se conhecendo melhor.

E vocês? Que livros vocês "desleriam"?

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♥ Leitura do Momento:
- O Clã dos Magos, de Trudi Canavan.

 Li Essa Semana:
- O Sonho de Eva, de Chico Anes.
- Ainda não te disse nada, de Mauricio Gomyde.


Jane Austen é uma das autoras clássicas que mais ouço elogios, das que eu conheço. Eu já tinha lido e ouvido milhares de pessoas tecendo apenas coisas boas sobre ela – incluindo minha própria irmã. Então, num dia desses, com a minha mãe constantemente me dizendo pra ler algo mais “clássico”, acabei pegando Orgulho e Preconceito, que estava na minha estante há séculos, mas por falta de tempo e talvez, um pouco de receio, nunca tinha lido.

E não me arrependi! A história conta sobre a vida da sociedade do século XVIII, mas com um tom irônico e muito divertido. O foco é Elizabeth Bennet, uma jovem que possui outras quatro irmãs e com pais bem tradicionais, por assim dizer, principalmente a mãe, que está sempre à procura de um “bom partido” para suas filhas. Ela é diferente do que as moças da sua época – não mede as palavras, é honesta e direta e não tenta fingir ser algo que não é para agradar quaisquer pessoas. Há também outra história, meio que “secundária”, mas muito ligada com a da própria Lizzy, que é com sua irmã, Jane.

E no meio de uma sociedade bem, well, tradicional, onde a mulher é praticamente feita para cozinhar, cuidar dos filhos e das casas e fofocar com as amigas, nós podemos ver algumas personagens que se diferem desse “estereótipos” e ao mesmo tempo, vemos pessoas que são exatamente assim (vide a mãe das irmãs Bennet, que por melhores que sejam suas intenções, é exatamente isso).

Eu amei a narrativa da Jane! Já tinha ouvido muitos elogios nesse ponto, várias pessoas me dizem que ela sabia contar uma história “simples” como ninguém e, sem dúvida, ela sabe. Os personagens criados também são um caso à parte – cada um tem sua característica e acabamos nos afeiçoando em especial com alguns. Eu, por exemplo, adorei a Lizzy! Se eu vivesse naquela época, tenho quase certeza que acabaria sendo como ela. Sua irmã, Jane, é de uma bondade enorme, com um coração gigante e, sem dúvida, uma das que mais mereciam ter uma vida longa e muito feliz; a mãe das duas é, desculpe-me, mas extremamente fútil – e tenho certeza que Jane, a autora, fez isso de propósito. Ela pegou algo comum na época dela, aumentou um pouco e pôs um tom irônico, criando assim a Mrs. Bennet. O pai das moças também é mais ou menos o que se imagina que seria na época – é um bom pai, inteligente, sociável, mas não sabe lidar direito com as filhas em tais pontos (acho que isso acontece até hoje) e acaba deixando o cuidado com as filhas com a esposa.

E, claro, temos que falar dos homens desse romance – ou estaria faltando algo! Eu esperava que o Mr. Darcy fosse um cara incrível e, sem dúvida, ele tem todo o seu charme. Suas cenas, principalmente com Lizzy, são divertidas. Digo que as melhores são com ela porque os dois são parecidos de certa forma – ambos irônicos e sem grandes “papas na língua”. Eu sempre ficava sorrindo nessas partes, porque sabe aquele casal que, mesmo brigando, você pode ver que um se atrai pelo outro? Então, eu amo esses casais, hahaha. Há também o pretendente de Jane, Mr. Bingley, é outro homem que provavelmente está se extinguindo do planeta, mas num sentido diferente de Mr. Darcy. Os dois são melhores amigos, mas completamente diferentes – Mr. Bingley é delicado, gentil e não possui a aparente áurea de arrogância que Mr. Darcy deixa.

O livro, sem dúvida, é uma ótima visão do cotidiano daquela época. Eu li a versão da Martin Claret, mesmo sabendo que essa não é das melhores, eu li o livro rapidamente, porque, quando você começa a ler, você acaba querendo sabendo aonde vai dar – isso é o “clique” que um bom livro tem que possuir, te deixar curiosa.

Eu recomendo, demais! Mesmo que você não seja um grande fã de clássicos, ou que não se interesse por coisas “de época”, vale à pena ler algo da Jane Austen – ela tem um dom para a escrita muito raro e você tem que dar uma chance para ela te mostrar isso. Se você gosta de personagens encantadores, cenas divertidas e irônicas e uma crítica à sociedade, então, aí sim, irá adorar o livro!

+ Favorito!
(5 estrelas - 10,0)


Autor(a): Jane Austen
Editora: Martin Claret
Ano: 2009 (Brasil) - 1797 (original)
Páginas: 316 (Brasil)
Nome original: Pride and Prejudice
Coleção: -

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♥ Leitura do Momento:
- O Sonho de Eva, de Chico Anes.

 Li Essa Semana:
- A Esperança (Jogos Vorazes #3), de Suzanne Collins.