Bem, e mais um ano se passou. 2012 não foi o meu melhor ano de leituras, se olharmos a quantidade, mas certamente arrasou na qualidade. Li muitos livros ótimos e não tive grandes decepções. Certamente, é um ano em que terminei grandes sagas (Jogos Vorazes e Fazendo Meu Filme, etc), porém, também foi quando comecei outras tão boas quanto (Divergent e Starters, etc).
Mas, chega de blá blá e vamos ler as regrinhas/informações de sempre!
*Retrospectiva 2010 e 2011

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Regrinhas/Informações Gerais

A Retrospectiva Literária nada mais é que um post coletivo, em que todos publicam - no mesmo dia - as respostas das questões abaixo em seus blogs.
Por que participar da Retrospectiva? Porque temos a oportunidade de conhecer vários blogs interessantes, fazer novas amizades, descobrir quais foram os livros mais lidos e melhores avaliados durante o ano. Além disso, a partir da Retrospectiva, podemos montar a nossa meta literária para o ano seguinte.
Também é importante lembrar que TODOS podem participar, pois a brincadeira não é exclusiva para blogs literários. Mas, sim, para todos os leitores e amantes de livros!

Para participar, basta fazer o seguinte:
  • É só deixar um comentário nesta postagem, com o seu nome (ou nick que usa na internet), link e título do seu seu blog!
  • As inscrições poderão ser feitas até o dia 30 de dezembro.
  • Conforme vocês forem dizendo que querem participar, vou atualizando o post... Vou colocar o nome ou nick da pessoa e o endereço do seu blog aqui. Desta forma, vocês divulgam os seus blogs, tem a oportunidade de conhecer outros blogueiros e ficam por dentro das leituras mais marcantes de 2012.
  • TODOS deverão criar um post no dia 31 de dezembro com as suas respostas! (se você for viajar ou tomar muito trago, deixe a postagem do seu blog programada. ;p)


E lá vamos nós para mais uma edição do Top 10! Dessa vez, é a mais importante do ano - os melhores livros que li em 2012. E é claro que para acompanhar essa importante revelação, tive que fazer uma edição de fotos à altura.
Parando com a enrolação, lá vamos nós para uma retrospectiva dos melhores livros desse ano. Espero que gostem e se divertam!
P.S.: Esse é o 499º post do blog! Mais que especial, não?

~ LISTA FEITA EM 29 DE DEZEMBRO DE 2012, SUJEITA À ALTERAÇÕES~

Mais uma promoção dobrada pra vocês, e com o patrocínio da Novo Conceito, novamente!
Dessa vez são dois livros mais puxados para o lado "emocional" - já li ambos e posso afirmar, contêm mensagens lindas. Valem muita serem lidos A escolha, de Nicholas Sparks, e A filha da minha mãe e eu, da Maria Fernanda Guerreiro.
Pra participar são as regras de sempre, bem fáceis, e as chances extras mais ainda. Então, o quê está esperando? Tente ganhar dois livros super bons nesse final de ano :D

Regras:
  • Seguir o blog publicamente (é só clicar em Seguir na barra de seguidores, você não precisa ter conta no Google, pode ser até Twitter).
  • Postar um comentário abaixo confirmando sua participação.
  • Morar ou ter um endereço de entrega no Brasil.
  • Preencher o formulário do Rafflecopter mais abaixo.
Chances Extras:

1) Seguir a @IsaahPina (+3 chance), o @PortaldosLivros (+3 chance) e a @Novo_Conceito (+3 chance)

2) Divulgar no twitter/facebook, a uma vez por dia, a frase (+5):
Quero ganhar dois livros emocionantes nesse final de ano com o @portaldoslivros! http://bit.ly/SSNiCC
E
Quero me emocionar com A escolha e A filha da minha mãe e eu em 2013, com o @portaldoslivros http://bit.ly/SSNiCC

3) Se você curtir a página do Facebook do blog, ganha mais cinco chances!

Observações importantes:
  • A promoção vai do dia 25/12/12 ao dia 17/01/13 às 23h59. Entradas depois dessa hora serão desconsideradas!
  • Contas criadas só para divulgação de promoções serão desconsideradas;
  • Não serão válidas participações de usuários que criarem várias contas afim de obter vantagem na promoção;
  • vencedor terá 3 dias (72h) para responder o email. Caso não responda na data estipulada, será feito um novo sorteio.
  • O prêmio será enviado ao vencedor em até 35 dias.
Formulário:
a Rafflecopter giveaway
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Bem, o Natal finalmente chegou.
Com isso, vem à memória da maioria das pessoas momentos felizes, recheados de risadas, alegria e, claro, luzes de Natal. Afinal, quem não se lembra de ver a família reunida, quando menor? Ou até mesmo nos dias atuais, é muito gostoso poder aproveitar a companhia daqueles que são tão queridos por nós.
A grande marca do Natal, pelo menos para mim, sempre foi a família. Acho que, considerando o fato de que é uma data, no final das contas, religiosa e que é o aniversário de Jesus, a família é algo que devemos ter ao lado no Natal, seja à meia-noite, seja ao meio-dia desse dia tão especial para nós (pelo menos para mim. Acho que pra vocês também, afinal, mesmo que você não seja exatamente religiosa, Natal é um feriado grande em todo lugar).
Por isso, aproveite esse dia. São apenas vinte e quatro horas pra passar ao lado de quem você mais ama e considera especial - e quando digo que é algo de família, não são apenas aqueles de sangue. Quero dizer todos aqueles que são especiais para nós, de alguma forma. Seus amigos próximos, aqueles que são como irmãos? Nesse dia, também são importantes. Então, mesmo que você possa acabar passando o dia do lado de muita gente que você mal conhece, ou de familiares que não são nada parecidos com você, se lembre: você também estará perto de quem ama. Mesmo que essa(s) pessoa(s) não esteja do seu lado naquele instante, tenho certeza que no seu coração e na sua mente, assim como na dela, ela estará presente e vice-versa.

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Pode até parecer clichê, falar de coisas bonitas no Natal e, um dia depois, já começar tudo de novo, mas devemos mesmo aproveitar esse feriado com quem a gente ama. Não que você deva passar apenas um dia com essas pessoas, mas, vamos lá, dia 25 tem um significado muito especial, não é?
Então, desejo a todos vocês, leitores do blog e suas famílias, um excelente Natal, cheio de alegria, risada, amor e tudo de bom! Aproveitem! Abram presentes, se divirtam, tirem fotos, sorriam.
O aniversário pode ser de Jesus, mas o que ele mais iria querer é que vocês o passassem com quem tem um lugar no seu coração.
P.S.: Gente, estarei viajando até sexta, dia 28 de dezembro. Por isso, o blog ficará sem posts. Assim que eu voltar, volta também a programação normal.
P.S.: Quer relembrar os Natais de 2010 e 2011 do blog? Também foram bem animados! :)

E alguns vídeos bem legais de Natal...

Jingle Bell Rock - Glee.

One Direction - All I Want For Christmas Is You

Oie pessoas lindas =)

Se tem algo que eu sou tão viciada tanto quanto livros e musica, sem dúvidas é séries! Passo horas e horas na frente da Tv assistindo, sem me cansar e parando apenas para um lanchinho!  

Foi difícil, mas consegui separar duas das minhas séries favoritas para vocês =]


 - Supernatural
No inicio ficava com muito medo de assistir Supernatural, por conter demônios e coisas desse tipo, mas hoje em dia sou viciada, se fosse para eu escolher apenas uma série, com certeza seria essa! Sam, Dean e Castiel são o trio mais perfect do mundo <3 Já esta na oitava temporada, e tem rumores de que vai até a décima, por mim, vai ao infinito e além!


Os Winchesters vivem felizes, até que algo sobrenatural causa um incêndio e mata Mary, mãe do bebê Sammy e garotinho Dean, fazendo com o que o John (o pai) "enlouqueça" e comece uma busca sem fim atrás do demônio que matou sua amada. Mas a estória vai muito além disso, fala desde importância da união em família até o apocalipse e as historias bíblicas...!


- The Vampire Diaries
Os vampiros estão em alta hoje em dia! Gosto bastante de TVD, foi baseado nos livros da L. J. Smith (O Desperta, O Confronto, A Fúria e Reunião Sombria) mas a série é diferente e ao mesmo tempo fiel ao livro.  Os super irmãos Salvatore estão outra vez apaixonados pela mesma garota, mas ambos se lembram muito bem as consequências que isso pode causar. O primeiro triângulo amoroso que eu gosto, a série não foca apenas no triângulo amoroso, ou na garota confusa que não sabe com quem ficar. Tem de tudo um pouco, vampiros, híbridos, bruxas, cópias e etc. TVD me conquistou de primeira, acompanho desde inicio e não me arrependo! Quem ainda está na primeira temporada pode aproveitar agora para se atualizar , a série esta dando uma pausa, volta apenas em 17/1/2013 :/

E vocês, tem alguma série favorita? Gostam de Supernatural ou The Vampire Diaries?

Comentem...!

Beiijos,

Aproveitando que estamos perto do Natal e do fim do mundo também, aparentemente, resolvi fazer uma promoção legal pra vocês, leitores do blog. É bem simples: esses dois livros (kits), Um lugar para ficar, de Deb Caletti e Bem mais perto, da Susane Colasanti, serão sorteados para uma só pessoa.

As regras são fáceis e também tem chances extras. Então, é só prestar um pouco de atenção que você já pode ganhar dois livros novinhos em 2013!

Regras:
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  • Morar ou ter um endereço de entrega no Brasil.
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Chances Extras:

1) Seguir a @IsaahPina (+3 chance), o @PortaldosLivros (+3 chance) e a @Novo_Conceito (+3 chance)

2) Divulgar no twitter/facebook, a uma vez por dia, a frase (+5):
Quero ganhar dois livros nesse final de ano com o Portal dos Livros! http://bit.ly/U6u22p

3) Se você curtir a página do Facebook do blog, ganha mais cinco chances!

Observações importantes:
  • A promoção vai do dia 18/12/12 ao dia 10/01/13 às 23h59. Entradas depois dessa hora serão desconsideradas!
  • Contas criadas só para divulgação de promoções serão desconsideradas;
  • Não serão válidas participações de usuários que criarem várias contas afim de obter vantagem na promoção;
  • vencedor terá 3 dias (72h) para responder o email. Caso não responda na data estipulada, será feito um novo sorteio.
  • O prêmio será enviado ao vencedor em até 35 dias.
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Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

♥ Leitura do Momento:
- Starters, de Lissa Price.
- A casa das Orquídeas, de Lucinda Riley.

 Li Essa Semana:

- A filha da minha mãe e eu, de Maria Fernanda Guerreiro.
- The Future of Us, de Jay Asher e Carolyn Mackler.


Na resenha de Estilhaça-me, eu já tinha comentado sobre como os Distópicos eram a nova “moda literária”, e, coincidentemente, essa resenha também é de um desse tipo. Divergent (aqui no Brasil, Divergente) foi lançado pela Rocco recentemente por aqui, confirmando isso. Porém, raramente há muitas coisas parecidas entre os Distópicos, tirando a sociedade.

“’Nós acreditamos na coragem. Nós acreditamos em tomar uma atitude. Nós acreditamos na liberdade sobre o medo e em conquistar as habilidades necessárias para forçar o mal para fora de nosso mundo para que o bom possa prosperar e melhorar.’” (pág. 412)

De qualquer forma, eu já conhecia esse livro faz tempo, quando ouvi alguma blogueira internacional comentando sobre como a capa era linda e ela estava super curiosa com esse livro – antes mesmo de ser lançado lá fora. E, quando li a sinopse, foi amor à primeira vista: afinal, era um livro que parecia misturar ação e romance, além de se passar em Chicago, uma cidade que eu amo <3. Resumindo: minhas expectativas estavam bem altas, ainda mais porque as resenhas que eu tinha lido dele eram bem positivas.

“Eu percebi que uma parte de ser Dauntless é estar disposto a fazer coisas mais difíceis para que você seja autossuficiente. Não há nada especialmente corajoso em andar por ruas escuras sem lanterna, mas nós não devemos precisar de ajuda, nem mesmo da luz. Nós devemos ser capazes de qualquer coisa.
Eu gosto disso. Porque talvez chegue um dia onde não haverá lanterna, não haverá armas, não haverá uma mão guiando. E eu quero estar pronta para isso.” (pág. 138)

Então, após um bom tempo depois que eu já tinha o livro, finalmente consegui achar um tempinho para ler – e sem bobear, fui ler. E pode crer, é um ótimo livro!! Sem dúvidas, eu amei a sociedade que a Veronica Roth criou, toda divida em “facções”, como que catalogando as pessoas. Além de ter uma sociedade muito interessante – ainda quero saber muitas coisas sobre ela! – a trama também tem uma coisa fundamental num livro bem-escrito e com um plot bom: personagens com conteúdo. É bem raro eu gostar de verdade de alguma protagonista – geralmente eu até vou com a cara, mas não é “aquela coisa” –, porém, nesse caso, eu me identifiquei com a Beatrice/Tris (seu novo nome).

“‘(...) Mas se tornar destemido não é o objetivo. Isso é impossível. É aprender como controlar seu medo, e como se livrar dele, esse é o ponto.’
Eu concordo. Eu costumava pensar que os Dauntless eram destemidos. Eram como eles pareciam, de qualquer forma. Mas talvez o que eu visse como destemor fosse na verdade medo sob controle.” (pág. 239)

Ela é tão real... Quero dizer, na medida do possível, dá pra entender por que ela é como é, por que age dessa forma e a razão de suas grandes dúvidas. Claro que ela não é perfeita, comete alguns deslizes, mas não é como se fosse alguém burra, é alguém amadurecendo conforme o livro avança. E ficando mais interessante. Além dela, temos Four, um dos “treinadores” da facção que a Tris escolheu (não contarei qual é, apesar de que, para mim, foi bem óbvio), que tem todo um “passado obscuro” e com quem Tris, primeiramente, não vai com a cara. Porém, conforme as camadas de ambos vão saindo, é incrível como a relação deles vai se desenvolvendo, de um jeito fofo e... Normal. Nada apressado, ou meio louco, como existe em vários livros. Isso é um dos pontos fortes do livro, o romance, mas o legal é que a Veronica não se focou apenas nisso.

“Em algum lugar dentro de mim há uma pessoa que tem compaixão e que perdoa. Em algum lugar aqui há uma garota que tenta entender pelo o que as pessoas estão passando, que aceita que elas façam coisas ruins e que o desespero as leva para lugares mais escuros que elas sequer imaginaram. Eu juro que ela existe, e que ela se comove com o menino arrependido que vejo em frente a mim.
Mas se eu a visse, não a reconheceria.
‘Fique longe de mim’, eu digo quietamente. Meu corpo está rígido e frio, e eu não estou brava, não estou machucada, não estou nada. Eu digo, minha voz baixa, ‘Nunca mais chegue perto de mim novamente’.
Nossos olhos se encontram. Os seus escuros e de vidro. Os meus, nada.
‘Se você chegar, eu juro por Deus que eu te matarei’, eu digo. ‘Seu covarde’.” (pág. 300)

É óbvio, Tris é “especial”. Vamos ser francos, ninguém escreve um livro sobre mais uma pessoa numa sociedade distópica. Geralmente é alguém que vai fazer algo grande. E, claro, para que entendamos como isso irá acontecer, é preciso que o livro seja bem-escrito – e eu já comentei como eu gostei da escrita da Veronica, né??? Então, claro, nisso ela não decepcionou. Na verdade, eu adorei essa parte essencial da história, que é a sociedade, como ela funciona e – um pouco – o que a protagonista vai fazer. A forma como a sociedade se organiza nesse livro não é tão diferente do que nós mesmos fazemos – tirando que nós não deixamos tão claro quem é da onde (afinal, quem nunca falou de “nerds”, “populares”, “emos”, etc.?). Ela é separada por quatro facções, como já disse, cada uma com uma característica, obrigando (mesmo que inconscientemente) as pessoas a tentarem a se encaixar em pequenas caixinhas.

“Ele diz ‘Eu tenho uma teoria que generosidade e coragem não são tão diferentes. Toda a sua vida você esteve treinando para esquecer-se de si mesma para que, quando você estiver em perigo, isso seja o seu primeiro instinto.’” (pág. 336)

Isso é uma das coisas mais questionadas, no livro inteiro: por que temos que fazer isso? Por que temos que escolher apenas uma? Por que, se formos diferentes dos nossos familiares, temos que nos separar deles? Por que temos que ser só corajosos, honestos, generosos, inteligentes ou pacíficos? É como quando pedem para que você escolha uma etnia numa prova, e você é, por exemplo, descendente de um negro e um índio. Sem contar que, e se você não for nenhuma das opções acima? Eu adorei como isso foi questionado, e ganhando forma conforme a história mudava.

“‘Eu acho que cometemos um erro,’ ele diz delicadamente. ‘Nós todos começamos a esnobar as virtudes das outras facções em virtude da nossa própria. Eu não quero fazer isso. Eu quero ser corajoso, e generoso, e esperto, e bondoso, e honesto.’” (pág. 405)

Além de todos esses pontos que me agradaram bastante, esse livro é rápido. Claro que, por ser o primeiro de uma série, ele não conta tudo e sim nos introduz a essa sociedade, principalmente à facção que Tris escolheu. E ela faz isso muito bem, de uma maneira que não fique tediosa. Além disso, no final as coisas ficam bem “loucas” – é uma boa palavra pra descrever como a situação ficou. Eu gostei disso, porque deixa os leitores com “água boca” para o próximo livro (Insurgent, já lançado lá fora), além de ter alguns acontecimentos bem surpreendentes – se eu fosse do tipo “mais sensível”, provavelmente teria me emocionado ainda mais.

“Ele dobra sua cabeça e me beija delicadamente.
‘Então todo mundo vai poder te chamar de Six.’
‘Four e Six’ Eu digo.
Nós nos beijamos novamente, e dessa vez, me parece familiar. Eu sei exatamente como nós nos encaixamos juntos, seu braço em volta do meu quadril, minhas mãos em seu peito, a pressão de seus lábios nos meus. Nós temos um ao outro memorizado.” (pág. 407)

Enfim, é uma ótima leitura. Mostra uma sociedade muito bem-construída, protagonistas e coadjuvantes bem interessantes e daqueles que você acaba criando carinho, além de um potencial muito grande. Espero poder ler a continuação o mais rápido possível ;)

“‘Eu tenho uma coisa para te contar,’ ele diz.
(...) ‘Eu talvez esteja apaixonado por você.’ Ele sorri um pouco. ‘No entanto, estou esperando até eu ter certeza para te contar’.
‘Que sensível da sua parte,’ eu digo, sorrindo também. ‘Nós deveríamos achar um papel para que você possa fazer uma lista ou um gráfico ou coisa assim.’
(...) ‘Talvez eu já tenha certeza,’ ele diz, ‘e eu simplesmente não quero te assustar.’
Eu rio um pouco. ‘Então você deveria ter pensado duas vezes.’
‘Tudo bem,’ ele diz. ‘Então eu te amo.’” (pág. 486)

Nível de dificuldade da leitura (inglês): fácil.

+ Favorito!
(5 estrelas - 10,0)


Autor(a): Veronica Roth
Editora: Katherine Tegen Books
Ano: 2011 (Original)
Páginas: 487 (Original)
Nome original: -
Coleção: Divergent (#1)
Oie pessoal, aqui é a Jéssica =]

 Meu primeiro post oficial, nem sei como começar a Isa postou a minha resenha, mas como esse sou eu que estou fazendo (postando), bem, é complicado

Como a minha coluna vai ser mais "liberal" resolvi postar um coisa que eu gosto muito e praticamente todos os bookaholics também... Quotes! E só para ficar melhor vou postar Quotes de um dos meus livros favoritos: A Hospedeira (resenha aqui!)


Em tantos milênios os humanos nunca entenderam o amor. Quanto é físico, quanto está na mente? Quanto é acidente e quanto é destino? Porque casamentos perfeitos se desintegram e casais impossíveis prosperam? Não sei as respostas nem um pouco mais que eles. O amor simplesmente está onde está.”      
- Stephenie Meyer sobre A Hospedeira. 

 -Então, hoje não foi tão ruim - disse Jeb enquanto caminhávamos no corredor escuro.
- É, não foi tão ruim - murmurei. Afinal, eu não fora assassinada. Isso era um fator positivo, sempre.

Todos têm a própria maneira de encontrar conforto.



Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

♥ Leitura do Momento:
- A filha da minha mae e eu, de Maria Fernanda Guerreiro.

 Li Essa Semana:
- Til, de José de Alencar.
- Todo garoto tem, de Meg Cabot.


Distópicos são mesmo a última moda no mundo literário! Não vou mentir, é um dos estilos que mais gosto em Young adult... Sou daquelas que, só de saber que o livro é distópica, já cria boas expectativas. Eu penso que, para um distópico ser bom, ele tem que ter uma coisa básica: uma boa construção do plano de fundo. A sociedade “futurística”, os coadjuvantes, o vilão, tudo isso é de extrema importância num distópico – conta muito saber como a sociedade por trás do livro funciona.

“Sempre me pergunto sobre as gotas de chuva.
Gostaria de saber como estão sempre caindo, tropeçando nos próprios pés, quebrando as pernas e esquecendo-se de seus paraquedas conforme tombam direito do céu rumo a um fim incerto. É como uma pessoa que está esvaziando os bolsos sobre a terra e parece não se importar com o destino do conteúdo que cai, que parece não se importar com o fato de que as gotas de chuva estouram quando atingem o solo, de que elas se estilhaçam quando chegam ao chão, de que as pessoas amaldiçoam os dias em que as gotas ousam tocar sua porta.
Sou uma gota de chuva.” (pág. 9)

Em Estilhaça-me, temos mais um exemplo disso. Ele conta a história de Juliette, uma menina que, apesar da pouca idade, já sofreu muito em sua vida. Ela tem uma espécie de “dom” – que poderia muito bem ser uma maldição também – que já a custou muitas coisas. Tudo que ela toca, tem uma reação ruim – é como se, basicamente, ela sugasse a vida dos seres (uma súcubo (?), tirando a parte sexual). Por conta de seu “dom”, ela vive atualmente isolada de tudo e todos, numa prisão, abandonada pelos pais, pelo mundo, uma “esquecida” por todos.

“Às vezes gostaria que nunca tivesse que dormir. Às vezes penso que, se eu ficar muito, muito quieta, se eu não me mover de modo algum, as coisas podem mudar. Penso que, se me congelar, eu posso congelar a dor.” (pág. 22)

Porém, tudo muda quando conhece Adam, seu novo companheiro de cela. Pra começar, Juliette nunca teve um desses – afinal, quem seria louco de dividir o quarto com alguém que só de tocar pode matar? Isso deixa Juliette muito surpresa, porém, o que mais a surpreende é que, apesar de não saber de onde, ela conhece Adam. Ele lhe é extremamente familiar, como uma foto antiga sua que você sabe que existe, sabe que foi tirada, mas não consegue pôr exatamente onde isso aconteceu.

Sei por que fui atirada da margem do planeta e há dezessete anos ando tentando me segurar. Há dezessete anos tenho tentado escalar de volta, mas é quase impossível superar a gravidade quando ninguém está disposto a lhe dar a mão.
Quando ninguém quer correr o risco de tocar em você.” (pág. 27)

É quando, novamente, as coisas mudam para Juliette. De repente, de uma mera esquecida do mundo, ela se torna uma arma poderosa para Warner, um cruel e frio comandante, que a tirou de sua cela, com o objetivo de usá-la contra seus inimigos.

“O verão é como um fogão lento capaz de fazer ferver todas as coisas do mundo em um grau de cada vez. Ele é a promessa de um milhão de adjetivos felizes (...) Odeio o fastio indiferente de um Sol preocupado demais consigo mesmo para se dar conta das infinitas horas que passamos em sua presença. O Sol é uma coisa arrogante, sempre vendo o mundo pelas costas quando se cansa de nós.” (pág. 28)

Bem, o livro é legal. Um dos diferenciais dele, para os outros livros Distópicos – até mesmo num geral –, é que ele tem um quê de algo meio “poético”. Juliette, que é quem narra o livro, é alguém amarga, triste e sem esperança com o mundo. Isso, no entanto, não é algo extremamente abordado no livro – é mais como se fosse um fato aceito Juliette ser desse jeito, sempre com algo faltando. Ela, no entanto, mostra os seus sentimentos de uma forma extremamente aberta e clara. Já vi algumas pessoas reclamando disso, que acham que o fato de ter várias frases “riscadas” no livro – os “verdadeiros” pensamentos de Juliette, sua subconsciência falando mais alto –, mas para mim foi algo muito bom. Foi como realmente entrar na cabeça da protagonista e, surpresa!, eu não fiquei muito irritada com ela.

“Tudo que sempre quis era estender a mão e tocar outro ser humano não apenas com minhas mãos, mas com meu coração. Via o mundo e sua falta de compaixão, seu julgamento duro e implacável e seus olhos frios e ressentidos. Via tudo isso a meu redor.” (pág. 65)

Adam, o seu companheiro de cela – e depois, guardião –, é a única pessoa que já enxergou através da Juliette letal, e viu uma menina como ela é. Os dois têm química, isso é inegável, mas para mim, eu achei a relação deles algo meio de supetão, meio rápido e que por vezes... Meio perdido (é estranho usar essa palavra, mas parece que, às vezes, é como se eles nem estivessem mais juntos, pelo jeito que se tratam).

“ – Bem, você é o assassino – digo-lhe. – Então deve estar certo.
Seu sorriso está atado com dinamite.
– Vá dormir.
– Vá pro inferno.
Ele movimenta a mandíbula. Caminha até a porta.
– Estou trabalhando nisso.” (pág. 101)

Uma das coisas mais importantes, como já citei, é a sociedade. E nisso, teve uma coisa que eu adorei nessa: ela comentou sobre fatos que “já” estão acontecendo no nosso mundo – o aquecimento global, a extinção de espécies, etc. Eu adorei isso, porque eu realmente gosto de ver algo do nosso mundo numa outra perspectiva – do passado ou do futuro (como é o caso). A sociedade onde Juliette pertence é  como é porque, após os seres humanos terem quase exterminado a Terra e todos os seus recursos, as pessoas precisavam de alguém que lhes dissesse o que fazer, e que isso funcionasse. É onde surge a ditadura – mais conhecida como O Restabelecimento, nesse livro. Esse ponto foi muito bom... Mas também abre questões enormes. Fica claro que os seres humanos também avançaram, mas, até lá, aconteceu muita coisa. Por que as pessoas vivem daquela forma nesse mundo? Por que não há mais liberdade, tecnologia livre para todos, coisas simples do nosso dia-a-dia atual? São questões que sempre me faço nos Distópicos – e esse foi um dos que fiquei mais curiosa para saber a resposta.

“– Você esteve no limite da insanidade sua vida inteira, não esteve? Tantas pessoas chamaram-na de maluca que você de fato começou a acreditar nisso. Você se perguntava se eles estavam certos. Você se perguntava se podia consertar isso. Você pensou que, se pudesse apenas se esforçar um pouco mais, ser um pouco melhor, mais inteligente, mais saudável... você pensou que o mundo mudaria sua opinião sobre você. Você culpou a si mesma por tudo.” (pág. 123)

O livro, apesar de ter coisas boas, também tem coisas ruins. Para mim, a sensação que eu tinha lendo, era que nós estávamos andando um pouco em círculos, sendo enroladas com rotinas repetitivas, à espera que algo diferente acontecesse – não sabíamos o quê. Simplesmente, para mim, as coisas não avançaram muito, nem conseguimos muitas respostas. Sei que é o primeiro de uma série, e ainda há a chance da autora se explicar nos outros livros, mas isso – o básico – é algo que temos entender desde cara.

Uma palavra, dois lábios, três quatro cinco dedos formam um punho.
Um canto, dois pais, três quatro cinco razões para esconder-se.
Uma criança, dois olhos, três quatro dezessete anos de medo.
Um cabo de vassoura quebrado, um par de rostos ferozes, sussurros coléricos, fechaduras na minha porta.
Olhe para mim – é o que eu queria dizer a você. Fale comigo de vez em quando. Encontre-me a cura para estas lágrimas, gostaria muito de soltar o ar dos pulmões pela primeira vez na vida.(pág. 35)

De qualquer forma, posso afirmar: Estilhaça-me é legal. Por ser da distopia, possui aquela clara (nem sempre) crítica à sociedade atual, aonde podemos chegar – e que ás vezes estamos perigosamente próximos a isso. Além disso, os personagens são bem-feitos, não só com uma camada apenas; fiquei muito curiosa para conhecer melhor Warner, o malvado-sem-ser-100%-malvado.

Vamos ser honestos: é distópico, vale a pena dar uma olhada. Talvez você goste, talvez ame – ou talvez simplesmente não vá com a cara. Mas é um livro que indico sim, sem medo, pois possui um enredo bom e que tem um ótimo potencial!

(Três estrelas - 8,0)


Autor(a): Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (Brasil) / 2011 (Original)
Páginas: 304 (Brasil) / 338 (Original)
Nome original: Shatter Me
Coleção: Estilhaça-me, #1

Eu já estava curiosa com esse livro há tempos, desde quando vi que uma blogueira internacional disse que era uma ótima leitura. A premissa parecia ser forte, porém extremamente interessante. Afinal, apesar de os distúrbios alimentares serem algo, infelizmente, “comum” para adolescentes, nós não vemos muitos livros com essa temática – talvez por ser algo difícil de ler, ou porque é “mais fácil fechar os olhos” diante desse grande problema.

“Eu sabia o que ele queria ouvir. Ele não suportava me ver doente. Ninguém suporta. Eles só querem ouvir que você está melhorando, está em recuperação, levando um dia de cada vez. Se você fica emperrando no ‘doente’, então deveria parar de perder o tempo deles e morrer de uma vez.” (pág. 83)

Então, numa mão esse livro tinha tudo para ser uma leitura incrível. E, por outra, podia acabar caindo no lugar-comum – uma menina anoxérica é salva por algum motivo e, de repente, tudo fica brilhante e colorido novamente. No entanto, Laurie não escolheu o caminho mais fácil – ela escolheu o caminho real.

“- (...) Por que você não quer ver a sua mãe? Ela queimou suas bonecas em uma fogueira de ritual de sacrifício? Leu seus e-mails?
- Ela quer mandar na minha vida – explico.
- Que vaca. Acho que ela pensa que é a sua mãe, ou alguma coisa assim.” (pág. 138)

Eu nunca tive ninguém próximo com esse distúrbio – agradeço por isso – mas eu já tinha uma noção de como é horrível olhar para si mesma e não gostar do que vê; afinal, quem nunca fez isso? O problema começa quando deixamos de enxergar a realidade e nos aceitarmos como somos e só pensamos nos nossos defeitos.

“Eu não deveria. Não posso. Não mereço. Sou uma gorda gigante e tenho nojo de mim mesma. Eu já ocupo espaço demais. Sou uma hipócrita feia e malvada. Sou um problema. Sou um lixo. Quero dormir e não acordar, mas não quero morrer. Quero comer como uma pessoa normal, mas preciso ver meus ossos ou vou me odiar ainda mais e poderia arrancar meu coração ou tomar todos os comprimidos já fabricados na história.” (pág. 197)

Lia, a protagonista de GdV, é uma menina aparentemente normal, que mora com o pai, sempre ausente com o trabalho, sua segunda esposa, Jennifer, e a filha dela, Emma. Isso seria normal, se Lia não fosse uma pessoa lutando contra si mesma, descontente com o próprio corpo, se mutilando e contando calorias de cada grama que come. Tudo começou anos atrás, quando sua melhor amiga, Cassie, volta de um acampamento com uma “nova ideia” e então, numa noite de bebedeiras, as duas fazem um pacto: farão de tudo para ficar cada vez mais magras. No entanto, após um tempo – e três internações de Lia numa clínica de reabilitação e uma de Cassie – os pais de Cassie resolvem cortar relações com Lia. As duas se separam, até que Lia recebe a notícia de que Cassie morreu. Sozinha. Num quarto de hotel qualquer. Depois de ligar para Lia 33 vezes.

“Eu poderia dizer que estou animada, mas seria mentira. O número não importa. Se eu chegasse a 32, iria querer 29. Se eu pesasse 4,5 quilos, não ficaria feliz até chegar aos 2,25. O único número que seria suficiente é 0. Zero quilos, zero vida, tamanho zero, zero duplo, zero e ponto. Zerado é sinônimo de estar pronto para tudo. Agora eu entendo.” (pág. 213)

É isso que ocasiona o “estopim” para que Lia se destrua e se mutile de vez. Enganando todos, fingindo ser saudável e comendo o mínimo possível, ela vai ficando cada vez mais magra, mais isolada, mais distante... É incrível como a autora passa essa sensação para nós. Por ser uma leitura em primeira pessoa, os sentimentos de Lia são claros, fortes. Nós vemos tudo por seus olhos, tudo que ela pensa e sente, suas vontades de comer – tem até uma página que só está escrito “Não. Devo. Comer.”. Lia está se perdendo, sendo puxada cada vez mais fortemente para o mundo onde Cassie agora habita.

“- Eu acredito que você criou um universo metafórico no qual você pode expressar seus maiores medos. Por um lado, eu acredito em fantasmas, mas eles são criados por nós. Nós nos assombramos, e às vezes somos tão bons nisso que perdemos a noção da realidade.” (pág. 243)

E foi isso que me fez amar o livro. Ele é tão forte, mas é impossível de largar. Nós sentimos a agonia de Lia, nos arrepiamos com suas ações – em alguns casos, principalmente quando ela se machucava para se “sentir bem”, eu me assombrava com a capacidade da Laurie de nos fazer sentir uma sensação de medo, de dor, assim como Lia sentia.

“Sim, os mortos andam e assombram e se enfiam na sua cama à noite. Os fantasmas se infiltram na sua cabeça quando você não está olhando. As estrelas se alinham e os vulcões dão à luz pedacinhos de vidro que prevêem o futuro. Frutinhas venenosas tornam garotas mais fortes, mas às vezes as matam. Se você uivar para a Lua e jurar sobre o seu sangue, vai conseguir tudo o que desejar. Mas tenha cuidado com aquilo que deseja. Sempre existe um preço.” (pág. 245)

No meio de toda essa confusão de sentimentos dolorosos que é o mundo de Lia, surgem alguns pontinhos de luz – Elijah, o cara do hotel onde Cassie ficou hospedada quando morreu e que a encontrou e Emma, a filha de Jennifer. Os dois são, praticamente, as únicas pessoas com quem Lia realmente conversa. Elijah é um cara qualquer e, apesar de mal conhecer Lia, dá pra ver que ele tenta mostrá-la o que ela pode fazer, tenta fazê-la enxergar a verdade. Emma é uma gracinha de pessoa – me lembrou minha prima, e é a única pessoa que a Lia realmente ama e se preocupa. Na minha opinião, foi um dos grandes motivos de Lia tentar se modificar, melhorar.

“E esse é o problema. Quando você está viva, as pessoas podem te machucar. É mais fácil engatinhar até uma jaula de ossos, ou uma montanha de neve e confusão. É mais fácil trancar todo mundo para fora.
Mas é mentira.” (pág.267)

Enfim, o livro é uma leitura muito boa. Não vai ser fácil de lê-lo, não é algo “bobo”, porque mostra coisas reais, pessoas reais, com seus problemas, defeitos e qualidades. Mas é uma leitura que vale a pena. Eu indico!
E, finalizando com um dos meus quotes favoritos...

“Não existe cura mágica, nem como fazer tudo desaparecer para sempre. Existem apenas pequenos passos adiante; um dia mais fácil, uma risada inesperada, um espelho que não importa mais.
Estou descongelando.” (pág. 269)

+ Favorito!
(5 estrelas - 10,0)


Autor(a): Laurie Halse Andersom
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (Brasil) / 2009 (Original)
Páginas: 240 (Brasil) / 278 (Original)
Nome original: Wintergirls
Coleção: 

Oi, cupcakes! Aqui é a Isa. Como vocês talvez tenham notado, não tenho postado muito esse ano. No entanto, para que vocês não sintam falta de conteúdo novo no site (o que eu entendo), agora temos mais uma escritora do blog: Jessica Carreiro! Ela vai postar resenhas, entre outras coisas, mas por enquanto fiquem com a de Julieta Imortal (se quiser conferir a minha, clique aqui).

Estava com receio de ler este livro, pois nunca li ou vi o filme Romeu e Julieta. Portanto, segurei minha vontade até não poder mais, até que minha curiosidade me venceu e eu li.

 Tenho que dizer que AMEI este livro, é muito bom, teve várias reviravoltas, e eu NUNCA sabia o que ia acontecer e mais uma vez agradeci a Deus por não ter o dom de entrar no livro e sumir com certos personagens (cof ... Gema ... cof).

Muitas pessoas não gostaram do livro, por serem 'amantes' do romance de William Shakespeare, e não suportarem que o príncipe encantado (Romeu) matou sua amada para se tornar imortal, mas eu não li o livro, não vi o filme e portanto AMEI este livro, os personagens são bem construídos e ele nunca me deixou entediada.

 Romeu matou Julieta para se tornar um Mercenário do Apocalipse e sendo assim se tornar imortal. O que ele não contava era que ela também se tornaria imortal e a sua maior rival. Julieta se tornou uma embaixadora da luz, ou seja, tem que manter as almas gêmeas seguras. Enquanto elas se apaixonam e têm um final feliz, ela tem de manter os Mercenários (Romeu) longe delas, pois caso contrário, eles (os mercenários) irão convencer uma dessas almas gêmeas a matar a outra para se tornar um deles e blá, blá, blá.

Quando Romeu e Julieta não estão formando almas gêmeas ou destruindo elas, eles ficam em um "nada", e não se sabe quando voltaram para a Terra. Durante setecentos anos Romeu e Julieta nunca se encontraram, mas isso está prestes a mudar.

Julieta voltou para a Terra, dessa vez ela encarnou no corpo de Ariel, uma adolescente tímida que não gosta de sair de casa e muito menos chamar atenção. Ariel estava em um encontro com o bad boy da sua escola e quando descobriu que aquilo era apenas uma aposta, jogou o carro ladeira abaixo, e é neste momento que Julieta entra no corpo dela. Quando o garoto que ela estava tendo um encontro volta á consciência, logo Julieta-Ariel percebe que Romeu encarnou nele. Quando foge, Julieta-Ariel, pede carona na estrada para Ben, um rapaz muito bonito e atencioso, por quem, no futuro, Julieta se apaixona

Algo está errado, nem Julieta nem Romeu conseguem falar com seus superiores, o que dificulta o trabalho dos dois. problema está formado, Julieta tem que juntar Gema (a melhor amiga de Ariel) e Ben, e manter Romeu distante deles.

Este livro é narrado a maior parte do tempo pela Julieta, apenas, no máximo, cinco capítulos são narrados por Romeu, o que fez com que a leitura não ficasse tediante. A capa é muito bonita e a diagramação é normal, as letras de um tamanho bom e as páginas amarelas.

Recomendo o livro, mesmo que você seja fã do romance de William Shakespeare, pois muitas pessoas leram e não mudou em nada a opinião delas sobre Romeu e Julieta.

Autor(a): Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Brasil) / 2011 (Original)
Páginas: 240 (Brasil) / 320 (Original)
Nome original: Juliet Immortal
Coleção: