Eu sou a pior pessoa do mundo quando estamos falando de terminar séries de livros começadas. Sério. Eu sou aquele menina que lê o primeiro livro e pensa "Nossa, que série legal, eu deveria ler o resto!", mas nunca NUNCA N-U-N-C-A faz isso. Por isso, eu cheguei a uma conclusão em 2016: eu não aguento mais fazer isso.

Após duas boas experiências com a Cora Carmack, que se mantém o nome do new adult, pelo menos para mim, eu estava animada para a finalização da companion novel. Nós conhecemos a história narrada por Kelsey, uma grande amiga de Bliss, apesar das personalidades contrastantes, que depois de terminar a faculdade resolve passar um tempo viajando pela Europa e tendo os melhores momentos da sua vida. Incrível, né? Bem, é isso que Kelsey quer que todos pensem, mas na realidade a protagonista é bem, bem mais complexa que isso.


Eu nunca fui uma menina que nossa, adorava super-heróis e lutas e suas adaptações para quadrinhos, filmes, séries e etc. A ideia de ter um super poder? Muito interessante, mas geralmente os donos dessas habilidades especiais falhavam em me cativar o suficiente para eu me interessar de verdade.

Por muito tempo, meu conhecimento sobre HQs era tão genérico quanto podia ser: pra mim aquele era um território complicado, cheio de minas terrestres escondidas prestes a explodirem assim que eu falasse alguma coisa inapropriada. O máximo que eu chegava perto disso era X-Men, e aquele desenho MARAVILHOSO dos Jovens Titãs que nunca deveria ter acabado. E isso nem era HQ de fato, era apenas uma adaptação, mas na minha mente super-heróis e quadrinhos eram sinônimos, e era até aí que eu ia.

(Talvez eu esteja esquecendo algum contato com super-heróis, mas provavelmente não era nada memorável. Eu nunca gostei muito do Super-Homem e de seus amigos, e pra mim o mundo dos quadrinhos era mais ou menos só isso) (Sim, eu sei que isso é uma ideia bem idiota, mas enfim)

De qualquer forma, conforme eu entrei na adolescência, meus gostos começaram a mudar e eu comecei a dar outro olhar a esse mundo. Claro, eu ainda não sabia nada de nada, mas já pegava uma referência ou outra, e super-heróis já não eram tão preto no branco, sem graça, como eu antigamente pensava.


No entanto, por N fatores, eu lia praticamente 0 quadrinhos. Ano passado, por algum golpe do destino, mil fatores me fizeram questionar o POR QUE DIABOS EU ME PRIVAVA DISSO. Talvez tenha sido as séries de super-heróis que a Netflix lançou. Talvez seja os muitos posts super animados sobre Ms. Marvel e o que sua inovação representava para os quadrinhos. Talvez tenha sido as minhas amizades, que finalmente me influenciaram a esse ponto. Talvez tenha sido o fato de que DC e Marvel têm lançado alguns filmes bem legais, e eu fiquei bem curiosa com elas.

Talvez, de fato, fosse só uma questão de tempo para eu quebrar a cara e ver o quão errada sobre tudo isso. Ler essas hqs é uma leitura diferente, dinâmica, e que serve tanto como passatempo como para te fazer parar pra refletir sobre algumas coisas bem complicados. Mesmo que seja com apenas uma tirada genial sobre a friendzone, por exemplo, ou sobre o que decidimos fazer com a nossa vida, nos detalhes.

De qualquer forma, eu li muito, muito mais, que eu jamais li, e que eu imaginava que leria. Além disso, hqs são um mundinho tão incrível que cada vez que você conhece alguma coisa, você quer conhecer mais 100. E não, Isabella, elas não se restringem a apenas super-heróis protegendo o mundo de coisas esquisitas (mas ok, tem bastante disso e NÃO É RUIM! Nem sempre!).

Enfim. Eu queria muito escrever esse post pra você, que também tem um pensamento parecido com o meu, ou simplesmente não se arrisca por ter medo que a "patrulha dos quadrinhos" te prenda se você revelar que não sabia que o nome verdadeiro do Batman era Bruce Wayne. Aliás, uma dica: essa patrulha? Vai existir em qualquer lugar que você vá, seja nos livros, nos filmes, na música. E o segredo é desencanar, ninguém nasceu sabendo e até esses que se dizem gênios já cometeram alguma gafezinha. Aproveitando essa vibe feliz de quem encontrou uma nova coisa (que não é nova) pra amar na vida, indico algumas ÓTIMAS leituras que fiz:


Essa é a mesma foto que ilustra o começo do post, e todas essas HQs são bem bacanas, mas citando as minhas favoritas:
MS. MARVEL: awn, essa protagonista!!! Kamala é um amor, e é muito fácil de se identificar. Além disso, os volumes geralmente levantam algumas questões problemáticas de uma maneira interessante e nova.
DAYTRIPPER: esse não é uma ~série contínua~ e sim um só, mas é tão amorzinho e fofo e bem feito e bem desenhado que eu acho que todos deveriam ler. Sério, me dá um calor de felicidade no coração quando eu lembro que os gênios que escreveram são brasileiros que vocês não sabem.
ALIAS: é a HQ que originou a série da Netflix, Jessica Jones. Já finalizada há um bom tempo, ela conta a vida de Jessica jura?!, uma ex-super-heróina que agora trabalha com investigações. É bem mais aprofundada que a primeira temporada, se você curte a parte da investigação, além de lidar com situações complicadas personificadas pelos desafios que Jessica tem que enfrentar contra si mesma, então vale bem a pena. Ah, e tem várias aparições de outros heróis lindas <3.  
ENTÃO, já se animou para ler uma HQ hoje?

P.S.: Desculpa se houver algum erro na postagem, ainda sou nova no assunto e tô aprendendo as coisas.

Acompanhe o blog nas redes sociais!
Facebook | Twitter | Google+ | Skoob 

Quando eu consegui esse livro no NetGalley, eu fiquei super animada, porque a Giovanna é uma dessas novas autoras que eu tinha muita curiosidade em ler os livros, principalmente porque eles sempre tinham uma chamada muito legal.

Dream a little dream conta a história de Sarah, uma moça no final da juventude, que apesar de ser inteligente e capacitada, está extremamente acomodada com a vida sem graça e sem grandes perspectivas que vive, num trabalho medíocre, sem se recuperar direito de um relacionamento que acabou há tempos com seu ex, mas ao menos com bons amigos para ajudá-la.

Sarah é uma personagem conflitante, o que reflete como muitas pessoas nessa fase da vida se sentem. Ela sabe do que gosta, mas ainda assim tem um receio gigante de agir e uma bagagem bem complicada de se lidar, o que me fez ficar irritada com ela diversas vezes ao decorrer da história, porque há sim algumas atitudes bem questionáveis e infantis suas, além da narração se tornar uma coisa meio grudenta depois de um tempo.

Sua vida muda quando duas coisas acontecem: ela começa a ter sonhos românticos com um antigo conhecido da faculdade, Brett, e acaba descobrindo que a versão real dele começa a trabalhar no mesmo escritório que ela. Brett é um cara saído de uma boa comédia romântica: bonito, fofo e simpático, é alguém fácil de se gostar e seu relacionamento com Sarah vai se transformando aos poucos em algo bem fofinho.

Um dos pontos positivos, decorridos dessas mudanças na vida da Sarah, é que a própria personagem avança um pouco e sai do lugar-comum em que ficou presa tanto tempo. Não só na questão profissional ou amorosa, mas ela finalmente consegue resolver alguns conflitos guardados dentro de si que só a desgastavam, como o relacionamento passivo-agressivo com o ex, Dan, que está prestes a se casar com uma garota aparentemente sem defeitos, na visão de Sarah.

O grupo de amigos de Sarah são um escape dos momentos mais chatinhos dos livros, talvez por representarem o que todos nós queremos em nossas vidas: bons amigos, que nos conhecem muito bem, e que são ainda por cima engraçados e simpáticos. É interessante ver a dinâmica do grupo, e apesar de eu desejar um pouco mais de destaque em certos personagens, posso garantir que é um dos pontos bons do livro.

Dream a little dream possui um inglês intermediário, principalmente por conta das gírias britânicas com as quais eu não estava nem um pouco acostumada, mas com diálogos fáceis. É um bom livro para ler nas férias, sem compromisso. Se você curte livros fofinhos, é uma ótima pedida.

3 sonhos com o Brett

Autor(a): Giovanna Fletcher
Editora: Penguin
Ano: 2015
Páginas: 426
Nome original: -
Coleção: -


Oi, oi, gente!

Eu quero fazer esse post desde que ganhei, enfim, de aniversário a nova coleção dos livros de Harry Potter. Essa coleção é muito especial, mesmo considerando as mais diversas já feitas para esses livros queridos, porque conta com ilustrações maravilhosas tanto fora quanto dentro dos livros, e os detalhes da nova edição são muito fofos, sabe?

-> Leia antes:
1ª temporada
2ª Temporada

Parecia que fazia SÉCULOS desde a última vez que eu tinha “encontrado” Priscila, Rodrigo, e seus amigos. E não fui só eu que senti isso, pois na história os acontecimentos se aceleram e estamos no começo do primeiro ano de faculdade de Priscila, logo após chegar dos Estados Unidos, onde foi visitar Fani, um pouco tempo depois do término dela com Léo. É interessante justamente nesses momentos observar como as duas séries se encaixam como peças de um mesmo quebra-cabeça, né? Dá pra ver que Pri passou por momentos incríveis nessa viagem, e que seu namoro com Rodrigo torna-se algo cada vez mais sério.


Vocês sabem como, nos últimos tempos, muitas distopias ganharam força, mas já fazia um tempinho que os livros de young adult não tinham como temática aliens, não? Talvez por isso eu tenha ficado bem curiosa com A 5ª Onda, o filme baseada na obra homônima de Rick Yancey, publicada pela Editora Fundamento aqui no Brasil.

Livros com adolescentes e temáticas mais pesadas foram uma das coisas que se tornaram mais comuns e mais influentes nos últimos anos, tornando a abordagem um ponto cada vez mais importante numa história já contada de diversas maneiras. Por isso, quando comecei minha leitura de Zac & Mia, apesar da curiosidade, eu também queria algo um pouco diferente de outros livros da chamada “sick lit” que já tinha lido.

Original (ACHEI TÃO FOFO!)
Vem ouvir essa música enquanto lê!

Bem, mais um ano novo está diante de nós, e com ele, a sensação de termos mil possibilidades e caminhos a se seguir. Para muitos de nós, 2015 foi um ano complicado, mas também único, pois trouxe alguns fatores positivos e surpreendentes. Assim como a imagem acima deixa explícito, é um ano completado, e agora nos voltamos para esse novo que já vem com um dia a mais para aumentar as chances de algo mágico acontecer.

Você já fez alguma meta? Eu já (não consigo resistir a uma boa listinha, adoro) e estou bem animada para começar a cumpri-la, e gostaria de deixar vocês com essa sensação boa de que algo legal vai acontecer, ou melhor, que você vai fazer algo que quer acontecer. Talvez 2016 seja o ano que você finalmente comece a estudar aquele idioma que você quer tanto aprender, ou quando fará sua primeira tatuagem. Talvez a vida mude totalmente com a entrada numa faculdade, ou com um intercâmbio, quem sabe? Essa é a graça dos primeiros dias do ano, parar um tempinho para pensar nas várias rotas que poderíamos seguir e escolher a que mais se ajusta.

Achei aqui
Ano passado teve seus pontos bons, eu tenho certeza, mesmo que em medidas diferentes para cada um de nós, mas aproveite esse novo ano para talvez, refletir sobre coisas diferentes. Sair do caminho mais usado, e se arriscar um pouquinho mais, sem ter medo de investir em alguma experiência nova.

Não caia na mesmice, se ela te chateia. Às vezes um pequeno detalhe faz todo a diferença no nosso dia a dia, então aproveite esse clima bom que só mesmo a passagem do ano consegue nos dar para se motivar a olhar dentro de si mesmo(a) e procurar perguntas e respostas. Mesmo que as últimas sejam mais complicadas, questionar já é o primeiro passo pra evoluir.

2016 é um ano que ainda é uma incógnita, então só posso desejar uma coisa a todos vocês: tudo de bom. Muitos livros, muitas viagens, muitas coisas boas e mudanças, porque ninguém merece ficar estático para sempre, né?

P.S.: 75 postagens em 2015! Será que superamos isso em 2016? Espero de coração que sim.

P.S. 2: Esse não é meu último post falando sobre coisas legais de 2015...

Acompanhe o blog nas redes sociais!