[Resenha] Ethernyt: A guerra dos Anjos, de Márson Alquati (book tour)


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Hum, essa será uma resenha complicada. Esse é um daqueles livros que você fica em dúvida sobre sua opinião geral sobre ele. Não é que eu não tenha gostado, não é que eu tenha achado perfeito. E também não foi simplesmente uma leitura corriqueira, foi algo interessante. Enfim, entenderam o conflito aqui?

A história não tinha me chamado muito a atenção, porque vampiros e anjos são duas criaturas tão usadas na literatura ultimamente que às vezes nós nos cansamos. Então, minhas expectativas eram baixas, porque nunca tinha lido resenha alguma do livro ou sequer visto a sinopse. Mas tenho que comentar: a capa é linda! O fundo é completamente *brilhante*, adorei.

E a história que Márson criou ganha pontos pela criatividade, certamente. Não é nada daquele blábláblá de “anjo é aquele cara lindo e misterioso” (apesar de eu amar o Patch <3), na verdade é algo totalmente novo e diferente que... Sério, o livro nesse ponto surpreende e é muito legal! Gostei do jeito que ele introduziu as coisas, das explicações... Fez sentido. E olha que é o primeiro livro de uma série, então normalmente as coisas não seriam tão explicadinhas.

Mas algumas coisas emperraram-me na leitura, tenho que comentar! O protagonista, Thomas, é um cara muito esquentadinho. Sabe aquele cara cheio de gracinhas que se você implica de brincadeira, já vira uma fera? Pois bem, descreveu perfeitamente o Thomas! Isso era legal em alguns momentos, mas em outros cansava. Já Desirée, que eu achei que seria seu par romântico (ainda acho, mas no primeiro livro quase não há romance), é uma mulher forte e decidida. Gostei dela, porque ela é independente, inteligente e sabe lidar com calma nas situações    as cenas dela com Thomas eram divertidas e o modo como os dois se conheceram sem dúvida foi inusitado! Ponto pro autor nessa parte!

Não sei se dá pra notar ao ler a sinopse, mas no livro há muitas cenas de lutas, ação, explosões e tal. Eu até gosto desse tipo de coisa, mas não é favorita. Por exemplo, eu não entendo nada de armas ou coisa assim. Se eu sei o que é um calibre .40 já é um milagre. Então, quando começavam os assuntos disso, eu me sentia boiando, porque eu não sei todo o vocabulário usado nessa área. 

As lutas também eram bastante descritivas, o que era bom e ruim ao mesmo tempo. Eu gosto quando consigo imaginar o que acontece, imaginar o lugar, os adversários e isso não foi problema nesse livro, a narração do Márson tem esse estilo de nos fazer imaginar como são os lugares, o que é bem legal. Mas as lutas... Eram bem extensas! Capítulos e capítulos. E uma das coisas que achei que foi tratada com um pouco de superficialidade foi como os protagonistas matavam, sem pensar duas vezes, no inimigo. Não é algo que me deixou tão incomodada, porque temos que lembrar que são agentes especiais e estão treinados a fazer tudo pela sobrevivência, mas as cenas (descritivas, lembre-se) das lutas me causavam calafrios! O que na verdade é um ponto bom, porque era esse o objetivo.

De qualquer forma, Ethernyt é uma boa leitura. Mostra uma visão de algo que já vimos tantas vezes diferente. E é nacional! Eu fico muito feliz ao ver que essa parte da literatura, a fantasia e etc, está se desenvolvendo cada vez mais aqui no Brasil. É muito bom ver que o preconceito que existia anos atrás está desaparecendo. Por isso, se você quer ler algo diferente e interessante, pode ir em frente com Ethernyt! Aposto que terá uma surpresa muito feliz!

(Três estrelas    8,0)


Autor(a): Márson Alquati
Editora: Giz Editorial
Ano: 2009 (Brasil)
Páginas: 448 (Brasil)
Nome original: - 
Coleção: Ethernyt, #1








Selo brasileiro

2 comentários:

  1. Eu tinha visto falar desse livro algumas poucas coisas sobre esse livro mas nunca me interessei muito por ele, fiquei um pouco mais curioso agora em saber que ele é bem diferente dos outros livro sobre anjos e de saber que tem bastante cenas de ação que são bastante descritas , só fiquei pensando se não sao um poucos cansativas por se prolongar por tantas paginas...

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  2. Excelente resenha, Isa! Sinto deveras honrado por ter meu trabalho tão bem divulgado aqui em seu maravilhoso blog... Obrigado e até os próximos volumes!
    Afetuosos abraços!

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