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Vocês bem sabem como eu me surpreendi e amei o primeiro livro dessa série, que eu não tinha nenhuma expectativa, mas me deixou apaixonada pela escrita da Luciane! Desde então, eu, que infelizmente ainda não pude comprar nenhum dos três livros, fico doida por uma book tour do segundo livro, e, aliás, já estava em uma, porém, com muitos entraves, que finalmente foram resolvidos (recentemente) e, ainda bem, consegui ler Guardians #2 pra pôr minha opinião aqui pra vocês ;)

A história continua onde o primeiro livro parou, com o grande choque de que Anne não é, aparentemente, um dos novos guardiães. Eu nunca acreditei muito nisso, tinha certeza que ela era especial, apesar de achá-la um saco! Ok, ela pode ser meiga, mas pra mim, é simplesmente dependente demais, bobinha demais, sem experiência, sabe? Claro que isso não me impediu de sentir pena dela quando coisas ruins aconteciam, mas não é uma das minhas personagens cuja história eu mais gosto... Felizmente ou não, há muito pano pra essa manga, então pode ser que no final das contas, Anne se torne uma personagem muito interessante- é sem dúvida pelo o que eu torço!

doze personagens "principais", além dos outros que não são guardiães, e obviamente é difícil criar alguma conexão entre o leitor e o personagem, pois não há muito tempo para criar uma história mais profunda, porém Luciane realmente me prendeu com alguns deles. Pra começar, meu casal favorito (e, pelo que sei, o de muitos leitores também): Shermmie e Sniper! Já sou apaixonada por eles antes mesmo de estarem juntos - afinal, quem não ama ver dois personagens que, obviamente, se gostam, se provocando e tal? Há tantos exemplos disso nos livros, nas séries, nos filmes, que é bem óbvio que é alguma coisa que nós, seja qual papel estejamos desempenhando, gostamos. Se for bem elaborado, o que é feito em Guardians. Eu gostei da escolha da Luciane em não "apressar" o romance entre os dois, deixando para o segundo livro, pois isso não deixou o mesmo cansativo e criou mais oportunidades de "arrumar" o solo para um futuro romance. Eu amei as cenas dos dois, os diálogos são ótimos, e, quando finalmente, ficaram juntos, eu certamente fiz "awn". O mais legal é que nenhum dos dois se transformou em outra coisa do nada, porque começaram a namorar. Continuam os mesmos "orgulhosos" de sempre.

Agora, dois personagens que acabaram ficando no meu coração que eu não esperava: Mic e Maurício. Eu até curtia a história deles - e da Marie, claro - no primeiro livro, mas não era nada que me marcasse de verdade; porém, nessa continuação, é impossível não ter sentimentos meio loucos e contraditórios, assim como os personagens. Eu torço demais para que esses três sejam muito felizes (apesar que eu não curto muito a "fofura" da Marie, pra mim é perfeição demais, mas mesmo assim, ela é boa), porém simplesmente eu não consigo ver uma resolução para a confusão que estão metidos! HAHAHA, realmente espero que a Luciane não peque no fechamento desse plot, porque sem dúvida é um dos mais interessantes do livro, além do que, nunca li nada do tipo em outros livros.

Ah, uma personagem que me irritou? Sophie! Ok, eu sei como ela sofreu, como ela lutou, mas cada vez que ela desprezava a Hikari ou a Anne, eu morria de dó delas e ficava inconformada com a Sophie. Ela é uma daquelas personagens que eu tinha vontade de dar um berro, porque suas decisões eram típicas daquelas pessoas que só querem se proteger e proteger os outros, porém no final das contas, todos acabam saindo machucados. Porém, no final do livro, eu já a entendia melhor, além de que sua conduta melhorou... E sim, é outra personagem que acabei ficando triste por, afinal, tanta coisa ruim acontece com ela! É até difícil de acreditar que, em questão de páginas, tanta coisa aconteceu! É como o final da season finale de uma série, quando acontece uma série de acontecimentos que criam um gancho enorme para, no caso, o próximo e último livro.

Enfim, o livro me despertou muitos sentimentos, e é assim mesmo que eu gosto. Só não dei a nota máxima porque nesse eu achei que houve um pequeno "desequilíbrio" nas partes de cada um dos personagens, alguns acabaram ganhando um bom destaque, enquanto outros ficaram meio "apagados". Mesmo assim, consegui ver um pouquinho de cada um desses amados personagens, então, o livro vale sim muito a pena. Envolve emoção, amor, aventura, e diversas outras coisas! É, certamente, um livro que vai te fazer ter fortes sensações. Porém, em alguns momentos, achei que a história foi meio lenta, não sei se propositalmente ou não, mas o caso foi que isso fez com que eu desanimasse um pouco (no começo do livro), porém, logo ele pega o ritmo novamente e volta a ser divertido, como é a marca da escrita da Luciane.

Uma menção, claro, à Ana Paula Coelho: amei os desenhos! Eles refletem bem demais como os personagens são, na verdade eu os imagino exatamente como ela desenha. Ela tem muito talento e, nas cenas em que há um desenho, faz com que o acontecimento fique ainda mais vivo em nossa imaginação.

Parabéns, então, a ambas, pelo ótimo livro. Com esse final, estou realmente necessitando do terceiro livro - que tal, assim que acabar a book tour do segundo, uma do terceiro? \o/

 
(Quatro estrelas)


Autor(a): Luciane Rangel (ilustrações de Ana Claudia Coelho)
Editora: Lexia
Ano: 2011 (Original - Brasil)
Páginas: 392 (Brasil)
Nome original: -
Coleção: Guardians

Tá aí um livro que a lerda aqui demorou mais que um século para ler. Não por ser ruim, ou por eu não gostar da história, ou por causa da diagramação. Simplesmente não foi pra mim esse livro.

Para começo de história, esse livro faz parte de um BT que a Anna, do My Everything, organizou há um tempo e que eu até tinha esquecido que estava participando (pois é!), até receber um email sobre a chegada do livro. 

Segundo, eu estou cansada de vampiros! Pode dar uma olhada nos livros de 2012, que foram pouquíssimos, aliás: eu não li nada de vampiros além desse. Eu não aguento mais esses seres! Depois de você ler alguém ser mordido tantas vezes, eles perdem um pouco o charme.

Mas, mesmo assim, se o livro fosse para mim, eu não teria me importado tanto com o fato de vampiros não são meu assunto favorito. Eu simplesmente fiquei confusa ao lê-lo, em parte porque, como a leitura não avançava, eu demorei para ler, esqueci alguns nomes, alguns acontecimentos e em parte porque eu me sentia andando em círculos, sem chegar a lugar algum.

A história é basicamente Anita Blake, uma ressucitadora badass que trabalha para uma empresa pra lá de esquisita, e que tenta ter uma vida normal apesar desse "super poder". Ela é, de fato, bem divertida e sarcástica    pode-se dizer que as partes mais legais do livro são suas conversas com pessoas que ela não se dá bem, porque suas respostas são ótimas. Sarcásticas e inteligentes! 

Enfim, ela acaba tendo que fazer um serviço para Nikolaos, uma poderosa (muito poderosa) vampira, para salvar a vida de sua "amiga", uma moça que foi enfeitiçada pelos vampiros numa festa de solteira. O serviço? Descobrir que está matando seus amiguinhos vampiros. E Anita, que simplesmente odeia o serviço, acaba aceitando-o só pra ajudar sua amiga. 

Os personagens são legais, mas não daqueles que você se conecta, tirando a protagonista; me senti meio perdida, como se não soubesse exatamente a direção que a história está tomando. No entanto, ela é divertida. Há algumas cenas que te prendem e que você devora o livro, mas não é nada daquilo que eu paro e penso "poxa, que livro incrível". Eu já vi muita gente adorando esse livro e essa série, então talvez seja algo comigo mesmo... 

Por isso, não vou falar que é um livro ruim, na minha opinião, você deveria dar chance a ele, principalmente se gosta de protagonistas divertidas, vampiros e vampiros. De novo. HAHAHA.
(Três estrelas)


Autor(a): Laurell K. Hamilton
Editora: Rocco
Ano: 2007 (Brasil) / 1993 (original)
Páginas: 396 (Brasil) / 272 (original)
Nome original: Guilty Pleasures
Coleção: Anita Blake,  Caçadora de Vampiros

Eu não sabia ao certo o que esperar desse livro... Ele tinha algumas coisas que eu adoraria ler sobre (pessoas que podem fazer coisas super legais só com um toque? Oh my!), mas ao mesmo tempo, o livro podia acabar caindo numa coisa meio nada a ver, como em Dezesseis Luas. Ainda bem que, apesar de ambos os narradores serem masculinos, Cassel sem dúvidas é bem mais inteligente que Ethan.

Uma das coisas que mais gostei no livro foi que, apesar de ser o primeiro livro de uma série, não tem aquela cara de introdução” que acontece com muitos... E, ao mesmo tempo, nós não ficamos boiando nas expressões, pelo menos não na maioria das vezes. A história começa com Cassel se vendo num telhado, por causa de um suposto sonambulismo... Nós estamos tão sem saber nada quanto ele ou talvez pior, pois não sabemos quem é Lila, o que aconteceu com ela e por que Cassel é como é desde o tal acontecimento. Seus irmãos voltam a aparecer, após ele se mudar, por causa desse sonambulismo, do dormitório da faculdade que frequenta, para a casa do avô. 

Cassel finalmente começa a desvendar uma teia de mentiras que as pessoas vêm lhe contando há anos, a começar pelo o que realmente aconteceu com Lila. E o que os sonhos estranhos que ele tem significam. Sério, eu tenho que comentar, a “mitologia” inventada pela Holly é genial! Eu achei muito legal essa parte de toque mágico e, surpreendentemente, minhas expectativas foram superadas! Eu adorei alguns personagens, como o Cassel, que na verdade não é alguém tão burro quanto eu pensava que seria e que tem um charme meio diferente, e seu avô, que apesar de velho e de ser como o chefe do clã, é alguém que realmente se importa com o neto. Só uma pessoa que não me agradou muito: Lila. Quero dizer, em alguns momentos eu a entendia mas, em outros, parecia uma criançinha que fez malcriação. Não torço para que ela fique junto com Cassel, realmente quero que a autora crie uma personagem mais... Verdadeira? Não sei, mas ao meu ver, ela não merece alguém tão especial como ele.

Mas, antes que eu conte algum detalhe essencial, tenho que confessar: essa resenha está meio confusa porque eu li o livro há algum tempo e os nomes de algumas pessoas estão meio misturados    desculpas por isso. Porém, sem dúvidas o livro é muito indicado! O inglês é fácil, tirando uma ou outra palavra, a série já lançou o segundo livro, as capas são lindas e os nomes, melhores ainda!

P.S.: só está faltando uma coisa para que o livro fique ainda mais perfeito: eu ter um só pra mim!

+ Favorito

(Cinco estrelas)


Autor(a): Holly Black
Editora: Margaret K. McElderry
Ano: 2011 (Estados Unidos)
Páginas: 336
Nome original: -
Coleção: Curse Workers, #1

Sabe aqueles livros que você sabe quase nada sobre ele? Que você sabe apenas que é de dragões porque na capa tem um e por causa do nome? Então, essa era eu e Draco Saga. Claro, eu já tinha ouvido falar dele pela blogosfera, mas nunca tinha parado pra ler a sinopse    que, aliás, não revela muita coisa também.

E isso foi um ótimo ponto! Como eu não tinha ideia do que se tratava, acabou que eu não tinha expectativas. E me surpreendi, muito! O livro é bem mais do que eu dava por ele!

Tá certo, vocês já devem saber, eu adoro dragões. Mas eu conhecia apenas os dragões fofos de Como treinar seu dragão, não aqueles ferozes como, por exemplo, os de Harry Potter #4. E os desse livro são exatamente, enormes, afiados, fortes e muito perigosos. Mas, além disso tudo, eles possuem uma inteligência gigantesca, mil vezes superior que a de nós, reles humanos; eles conseguem fazer coisas, "magias", que nós jamais conseguiríamos. É quase como se eles usassem 50% da capacidade de seu cérebro em compensação a nós, que usamos 2%. Só pra vocês terem uma ideia.

E uma das coisas mais legais desse livro (acho que usei muitas vezes a palavra "legal" nessa resenha haha) é que nós não vemos o mundo pela visão comum de um humano. Vemos o mundo pelos olhos de Dryfr, um poderoso dragão que, após dormir muitos anos, acaba ficando desatualizado sobre o próprio planeta e que nem tinha conhecimento dos humanos, até que seu mestre Wyrmygn lhe ensina e lhe mostra o que eles estão fazendo: destruindo, estragando, conquistando, mudando o lugar onde os dragões há alguns séculos viviam em completa paz.

Os humanos se espalharam com muita velocidade e o pior de tudo não é só essas mudanças e sim que, conforme foram avançando, acabaram descobrindo a raça dos dragões e começam a roubar os amados ovos dos mesmos. Isso sendo a gota final, o conselho dos mais sábios dragões resolve se reunir para um plano para que se livrassem definitivamente dos humanos.

E é aí que a diversão começa. Pra começar, a época que se passa o livro deve ser algo como a Idade Média (seria ainda mais divertido se fosse nos dias atuais, né?!), então os próprios costumes humanos são diferentes. E, por mais que eles tenham observado os mesmos por anos, na prática tudo é mais difícil, não é mesmo?

O livro é gostoso de ler, não é daqueles que você devora mas sim lê devagar, aproveitando. A história é contada em primeira pessoa, o que em alguns momentos é muito engraçado, principalmente quando vemos Dryfr comentando sobre algumas experiências como humano. É divertido e é diferente! Na minha opinião, o Fábio escreveu uma história muito interessante e quero já a sequência. Recomendado!

(Quatro estrelas    9,25)

Autor(a): Fábio Guolo
Editora: Selo Brasileiro
Ano: 2010 (Brasil)
Páginas: 254 (original)
Nome original: -
Coleção: Draco Saga, #1








Selo brasileiro

Como começar uma resenha de um livro tão diferente? ” Difícil, sem dúvidas. Delirium é mais um livro distópico, uma moda que vem se alastrando pelos young adults com uma velocidade impressionante. Mas será mesmo que ele é só mais um em meio a uma multidão? Não. Pra começar, qualquer livro distópico merece ser lido, porque possui elementos muito interessantes (vi outro dia esse post no Garota das Letras sobre por que você deve ler distópicos e achei bem legal    clique aqui para ver): criatividade, faz você pensar... São tantos. E exatamente por isso são tão bons. Então, já vale (e muito!) a pena ler.

Vamos por partes. Pra começar, eu tenho que dizer: me diz, que livro que você já leu em que o AMOR é uma doença? Eu não me lembro de nenhum! Achei essa proposta tão legal e nada a ver quando vi esse livro pela primeira vez que só por isso já queria ler. Afinal, é diferente você ver um sentimento que sempre é posto em primeiro lugar, que conduz vários livros, com outra visão, sendo tratado como a peste negra (OH, estou histórica hoje). Enfim. Já dou meus parabéns a Lauren só por causa disso.

O modo como a história é conduzida também é ótimo! Eu li o livro lentamente, mas posso te dizer: foi por falta de tempo! Ele tem um ritmo legal, não é corrido nem lento demais. Tem ação, tem romance, tem até mistério. Ele tem potencial. E esse potencial é alcançado durante o livro. Os personagens principais são cativantes, ou se esforçam para ter alguma base, alguma coisa para que você acabe se lembrando deles. Lena, a protagonista, é até que bem legal. Pra falar a verdade, eu me identifiquei com ela. Primeiro, pelos aspectos físicos: ambas somos baixinhas, ambas somos garotas comuns. Depois, pelo modo como ela pensava. Eu acabava torcendo por ela, torcendo para que ela se desse bem... O que é raro. Geralmente as protagonistas de YA são insuportáveis, ou beiram o normal. E a história criada em volta de Lena também é muito boa! Foi justamente uma das coisas mais legais do livro. O jeito como a sua família se comporta, como pensa, como Lena tenta se adequar a eles... É tudo tão bem conectado! E nem tenho que dizer que adorei a Gracie, a prima da Lena, né? 

Mas eu não falei da melhor parte desse livro. Dos distópicos num geral, para falar a verdade. A sociedade, cara! Afinal, não adianta nada ótimos personagens e um plano de fundo malconstruído, não é mesmo? E nisso, pode ter certeza, a Lauren não me desapontou. Claro que não ficou nada extremamente explicado, afinal é uma trilogia e tal, mas ela explicou o suficiente para me deixar bem curiosa com a continuação (bem curiosa uma ova, eu tô é desesperada!!!). Não vou falar muito dos aspectos da tal sociedade porque o divertido é você ir vendo e entendendo como ela funciona.

Ah, no começo do livro eu lembrei um pouco de Matched. Ambas as sociedades têm aspectos parecidos, mas em alguns pontos, eu gostei mais da criada pela Lauren. Ok, ok, fica muito difícil escolher, porque, como comentei no começo, toda sociedade distópica é legal (de se ler, não de se viver, fique claro isso!). Mas a Lena e a Cassia são bem diferentes. Os livros são bem diferentes, têm situações diferentes. Em Delirium, a autora se foca mais nos mistérios, no romance proibido (ao mesmo tempo eu achei que em Matched tem mais romance...), etc. São tão diferentes, mas ao mesmo tempo têm ligação, entende?

De qualquer forma, eu adorei esse livro. Mais ainda que Matched. Tá pertinho de alcançar Jogos Vorazes, na verdade! Eu sei que eu não comentei sobre alguns personagens bem importantes, mas como eu tento soltar ao mínimo spoilers, decidi que só vou comentar sobre a Lena e sua família. Que vocês descubram por si próprios os outros! KKK

Finalizando: se você ainda não leu esse livro e sabe ler em inglês, O QUE TÁ ESPERANDO? Vai lá, compra o seu exemplar e aproveita e compra um pra mim! Prometo, você não vai se arrepender. O inglês é fácil, flui bem e não precisa ser nenhum gênio dessa língua para entender (Exemplo: eu não sou). Se você não sabe ler em inglês, não tem certeza ou não quer se arriscar, fique calmo. A Intrínseca, que já lançou Antes que eu vá, da Lauren também, esse ano, já confirmou que vai lançar Delirium também. Então, quando lançar, você compra e lê (e compra um pra mim também né)! 

Só pra fechar legal: eu amei esse livro. E amar é proibido em Delirium, lembram?

P.S.: Só eu que amei a sacada da Lauren criando o Book of Shhh (Health and Happiness Handbook)? Sério, adoro esses detalhezinhos!

+ Favorito
(Cinco estrelas)


Autor(a): Lauren Oliver
Editora: Harper Teen (selo da Harper Collins)
Ano: 2011 (Estados Unidos)
Páginas: 441 (Estados Unidos    edição hardcoverl)
Nome original: - 
Coleção: Delirium







Book Blog Tour: Delirium

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A morte do cozinheiro é um livro difícil de digerir, por assim dizer. O que é irônico, sendo que a “vítima” (entre aspas mesmo, porque não sabemos exatamente até que ponto ele é) é um cozinheiro. De qualquer forma, o livro te deixa marcas. Não é um thriller, já que já sabemos quem matou quem. Não é um simples drama de um cara com o coração quebrado. É mais que isso. É um samba de sentimentos, felicidade, tristeza, saudosismo, ódio, todos juntos que levam o protagonista a cometer o crime.

Eu li o livro rápido, primeiro porque ele é bem curto e segundo porque, apesar de ser um livro que entra na categoria dos “fortes”, não é difícil de seguir a leitura. O que é ótimo, conseguir ser duas coisas assim não é fácil. A narrativa, pela visão de Luiz, é extremamente sentimental. Mas não num sentido igual ao que dizemos ao lermos um livro comum de young adult (porque isso também não é um YA, mas seguindo em frente). Num sentido em que todo e qualquer sentimento que Luiz sente, ele passa para nós através da narrativa sombria. Essa narrativa também não é a que nós vemos normalmente; é um pouco “poética”, ou algo assim; isso se encaixa bem com a história, com o jeito do personagem.

Esse protagonista, por sinal, é um daqueles que é inseguro, descontrolado, fraco até. Se querem saber, me lembrou um pouco o Bentinho, de Dom Casmurro (nunca li o livro, mas já vi alguns resumos e tal, então conheço até que bem a história), cheio de dúvidas e ciúmes. E acabamos ficando com dúvidas também: será que o cozinheiro, atual namorado da sua ex, é mesmo inocente? Ou será que o crime, o assassinato, teve como objetivo apenas proteger sua amada? É a grande pergunta do livro.

Eu gostei do livro, apesar de não ser o meu estilo preferencial (ok, isso soou estranho). Ele é diferente das leituras que faço normalmente, tem um quê que eu não tinha lido ainda. Eu já tinha outro livro do Allan, Um peixe de calça jeans & outras histórias, mas são livros completamente diferentes, com temáticas praticamente opostas. Então, quando comecei esse livro, na verdade eu não sabia exatamente sobre o que se tratava (a sinopse só nos mostra um pouco do livro, o que foi uma boa sacada).

Finalizando, eu recomendo o livro, mesmo que seja só para você ter uma experiência diferente da que está acostumado(a) na literatura. E escreva aí o que eu digo: os autores nacionais estão abrindo cada vez o campo de escrita e são promessas! Parabéns a Allan Pitz e todos os outros pela coragem e por nos dar a chance de conhecer seus livros!

(Três estrelas     8,0)


Autor(a): Allan Pitz
Editora: Above
Ano: 2010 (Brasil)
Páginas: 80 (Brasil)
Nome original: - 
Coleção: -







Selo brasileiro

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Hum, essa será uma resenha complicada. Esse é um daqueles livros que você fica em dúvida sobre sua opinião geral sobre ele. Não é que eu não tenha gostado, não é que eu tenha achado perfeito. E também não foi simplesmente uma leitura corriqueira, foi algo interessante. Enfim, entenderam o conflito aqui?

A história não tinha me chamado muito a atenção, porque vampiros e anjos são duas criaturas tão usadas na literatura ultimamente que às vezes nós nos cansamos. Então, minhas expectativas eram baixas, porque nunca tinha lido resenha alguma do livro ou sequer visto a sinopse. Mas tenho que comentar: a capa é linda! O fundo é completamente *brilhante*, adorei.

E a história que Márson criou ganha pontos pela criatividade, certamente. Não é nada daquele blábláblá de “anjo é aquele cara lindo e misterioso” (apesar de eu amar o Patch <3), na verdade é algo totalmente novo e diferente que... Sério, o livro nesse ponto surpreende e é muito legal! Gostei do jeito que ele introduziu as coisas, das explicações... Fez sentido. E olha que é o primeiro livro de uma série, então normalmente as coisas não seriam tão explicadinhas.

Mas algumas coisas emperraram-me na leitura, tenho que comentar! O protagonista, Thomas, é um cara muito esquentadinho. Sabe aquele cara cheio de gracinhas que se você implica de brincadeira, já vira uma fera? Pois bem, descreveu perfeitamente o Thomas! Isso era legal em alguns momentos, mas em outros cansava. Já Desirée, que eu achei que seria seu par romântico (ainda acho, mas no primeiro livro quase não há romance), é uma mulher forte e decidida. Gostei dela, porque ela é independente, inteligente e sabe lidar com calma nas situações    as cenas dela com Thomas eram divertidas e o modo como os dois se conheceram sem dúvida foi inusitado! Ponto pro autor nessa parte!

Não sei se dá pra notar ao ler a sinopse, mas no livro há muitas cenas de lutas, ação, explosões e tal. Eu até gosto desse tipo de coisa, mas não é favorita. Por exemplo, eu não entendo nada de armas ou coisa assim. Se eu sei o que é um calibre .40 já é um milagre. Então, quando começavam os assuntos disso, eu me sentia boiando, porque eu não sei todo o vocabulário usado nessa área. 

As lutas também eram bastante descritivas, o que era bom e ruim ao mesmo tempo. Eu gosto quando consigo imaginar o que acontece, imaginar o lugar, os adversários e isso não foi problema nesse livro, a narração do Márson tem esse estilo de nos fazer imaginar como são os lugares, o que é bem legal. Mas as lutas... Eram bem extensas! Capítulos e capítulos. E uma das coisas que achei que foi tratada com um pouco de superficialidade foi como os protagonistas matavam, sem pensar duas vezes, no inimigo. Não é algo que me deixou tão incomodada, porque temos que lembrar que são agentes especiais e estão treinados a fazer tudo pela sobrevivência, mas as cenas (descritivas, lembre-se) das lutas me causavam calafrios! O que na verdade é um ponto bom, porque era esse o objetivo.

De qualquer forma, Ethernyt é uma boa leitura. Mostra uma visão de algo que já vimos tantas vezes diferente. E é nacional! Eu fico muito feliz ao ver que essa parte da literatura, a fantasia e etc, está se desenvolvendo cada vez mais aqui no Brasil. É muito bom ver que o preconceito que existia anos atrás está desaparecendo. Por isso, se você quer ler algo diferente e interessante, pode ir em frente com Ethernyt! Aposto que terá uma surpresa muito feliz!

(Três estrelas    8,0)


Autor(a): Márson Alquati
Editora: Giz Editorial
Ano: 2009 (Brasil)
Páginas: 448 (Brasil)
Nome original: - 
Coleção: Ethernyt, #1








Selo brasileiro

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Estigmas da Luz é um livro que não deixa bem claro sobre o que é, e eu comecei a lê-lo praticamente ás cegas. Realmente, eu não sabia sobre o que se tratava, e só fui descobrir que era sobre anjos quando já estava avançada na leitura. Não que eu não goste de anjos, eu gosto. Mas simplesmente esperava algo bem diferente, menos sobrenatural, e talvez esse tenha sido meu erro.

A história é... boa. Criativa, sem dúvida. Liana Cupini conseguiu inventar uma nova visão desse campo dos anjos, apesar de ser um pouco confuso no começo, eu gostei. Não vou falar muitas coisas sobre a mitologia que ela criou porque foi extremamente legal pra mim não ter ideia do que essa mitologia era sobre, acho que foi bom ir assim... sem saber muitas coisas (nesse ponto).

Porém, o que me emperrou na leitura? A narrativa? Os personagens? Não... apesar que eu não me afeiçoei a nenhuma personagem, gostei da Sarah e de Tomas, são os mais interessantes na minha opinião. Já Aurora, nossa mocinha (porque o livro é sobre ela), bem... Ela não é chatérrima. Não é mal-construída. Mas é simplesmente parada. Sabe aquela personagem tão típica que simplesmente não se destaca? Isso não é bom para uma protagonista, posso garantir. Mas num geral, os personagens são regulares, sem nada de mais, por assim dizer. Ah, tenho que postar uma observação aqui sobre eles: bem no começo do livro, surge um cara do nada que até agora eu não sei quem é. Até voltei algumas páginas pra ver se não era pura desatenção, mas não achei o nome dele em lugar algum!

Mas, o que mais me chateou e irritou nesse livro não foi tanto em relação à história e sim, à gramática e à revisão. Me entenda, eu não sou chata com isso, ok? Quando os erros são pequenos, eu relevo, entendo que, num livro de 250 páginas é normal você esquecer uma ou outra coisa. Mas eu não estou falando de alguns erros. Estou falando de coisas graves! Sabe o espaçamento entre as falas, a pontuação? Esqueça tudo isso, porque, aparentemente, esse livro não teve um revisor... Detesto falar isso, mas é verdade!! Me senti lendo uma redação de uma garota que ainda está aprendendo as regras gramaticais! Sabe quando você diz “Há tempos eu não via algo tão bom assim!” ou coisas assim? Pois bem, no livro é “A tempos (...)”. Esse é um dos erros que mais guardei, pois é algo que sempre vejo as pessoas confundindo, blogueiros, comentaristas. Mas um revisor? Jamais poderia ter deixado passar isso!

O livro no geral, é bom. O problema é que, quando tem alguns erros assim, fica difícil você se conectar à história... Acaba sendo ruim para ambos: leitor e autor. Espero que na outra edição (a que tem a capa nova, que ilustra o post) as coisas tenham sido ajustadas.

(Três estrelas    Nota 7,75)


Autor(a): Liana Cupini
Editora: Above
Ano: 2010
Páginas: 320
Nome original: -
Coleção: Trilogia Luz e Escuridão

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Eu queria ter gostado desse livro. Honestamente, pode ser que seja apenas eu, mas eu não gosto quando não gosto de um livro. E não é porque eu “perdi tempo” lendo, porque ler nunca é perder tempo, mas era um livro que tinha uma proposta tão legal e no qual eu apostava minhas fichas.

Me entenda, eu sou muito certinha nesse quesito... Quero dizer, eu não gosto muito de livros com cenas extremamente explícitas de sexo, porque pra mim, o autor tem que tomar muito cuidado pra isso não virar algo vulgar e ruim. E foi isso que aconteceu, pelo menos comigo, nesse livro. O mistério, os assassinatos, são extremamente ligados à essa história de sexo, prazer, etc. Eu gostei do mistério e a leitura é fácil, de fato, mas... Não me desceu essa história.

Mas o seu livro tem seus pontos altos, também. Eu gostei dos personagens centrais, como o Leandro e o Otávio, achei que os dois são bem interessantes, tirando um ou outro comentário meio... idiota... deles (tudo relacionado àquele pensamento de que “os homens só pensam em transar”, se é que você me entende). Gostei da investigação, achei bem legal o modo que Marcio a conduziu, me deixou ligada no livro. Só uma coisa, em relação ao tal mistério (ignorando as partes que já comentei) que não gostei e, sinto dizer, ela é fundamental: a resolução do mistério, quem era o assassino. Pra mim, foi algo totalmente random, tipo quando aparece um carinha no meio da história e acaba que ele é o culpado. Sem contar que eu já sabia quem era o tal assassino e as assassinas bem antes do final.

Finalizando: é uma boa leitura pra muita gente, tanto que sua média no Skoob é quatro, mas pra mim, essas coisas não funcionam. Talvez por isso eu evite tanto livros como Irmandade da Adaga Negra, entre outros. Sei que nesse ponto tenho que melhorar, aprender a aceitar, mas... Bem, vamos devagar. Eu até recomendo o livro, porque sinto que o que não foi bom pra mim, pode ser ótimo pra vocês. Leiam e descubram sua opinião, ela pode ser bem diferente da minha ;).

(2.5 estrelas    Nota: 5,5)


Autor(a): Marcio Scheibler
Editora: Zum
Ano: 2010
Páginas: 168
Nome original: -
Coleção: 










Selo brasileiro




Acho que esse foi o romance mais complicado que já li sobre! E considerando que já li muitas vezes sobre anjos caídos se apaixonando, vampiros beijando humanas e fadas junto com garotas, você tem que levar isso em consideração.

Gabi é aquele tipo de garota que todo mundo é amiga, aquela que é a simpática, agitadora da turma (só turma sem graça não tem agitadora \o/), que é completamente feliz com a vida que leva... Até encontrar Nelson, um ano mais velho que ela, amigo de sua amiga (que eu não lembro o nome, pra variar =x). E o que poderia ser mais lindo do que um romance correspondido, já que ele também era a fim dela? Nada, não é? Pois bem, combine uma garota extrovertido, um menino tímido como uma formiga e alguns obstáculos que você verá por que o romance deles se torna uma odisséia!

Garota apaixonada em apuros é super curtinho, aquele livro que se eu morasse nos Estados Unidos, seria uma perfeita leitura de verão, pra aquele dia feliz que você quer ler algo leve e sem altos cargas dramáticas (tirando os dramas adolescentes). E ele cumpre muito bem esse papel, diga-se de papel. Como o livro é nacional, talvez seja um pouco melhor, afinal, sentimos mais proximidade dos personagens (eu pelo menos sou assim). Mas, vou confessar: a Gabi é a única parte meio “irreal” do livro... A menina é sortuda demais, entende? Ela se dá bem na maioria das coisas, tirando com o Nelson (que era quem ela tanto queria). Ela mesma comenta que é “virada pra lua” e concordo: haja menina com sorte! “Que tal dar um pouco pra mim?”, me senti. Mas isso é algo mínimo, o máximo que me fez foi parar a leitura alguns instantes e falar “poxa, que sorte!”.

Quanto ao outro ponto da meada, Nelson, ele é... Assim, eu o imaginei metade pato, metade gazela no livro inteiro. Na verdade, eu lembrei de um amigo meu que conheço e não que esse meu amigo pareça uma gazela/pato, mas as características me lembraram. E o problema meu com o Nelson não foi sua aparência, e sim da sua personalidade. Sério, garoto mongo!! Às vezes ele era tão fofo, tão legal, e daí ferrava tudo com a Gabi... So, eu fiquei com dó dos dois, porque eles acabaram sempre se machucando...

De qualquer maneira, é uma boa leitura sim, ok? Leia sem compromisso, quando estiver a fim de dar uma pausa de leituras mais pesadas, você vai gostar da Gabi e do Nelson, e de seus amigos (um mais louco que o outro!).

Obs.: essa resenha ficou horrível. Eu sei. Mas é que eu realmente não lembro muito dos nomes das pessoas... Trágico! Mas a escritora tem talento sim, e promete :)

Nota geral: 8,0 (ou 3 estrelas)


Autor(a): Carolina Estrella
Editora: sem editora 
Ano: 2010 (Brasil - 1ª edição)
Páginas: 141 (Brasil - 1ª edição)
Nome original: -
Coleção: -








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