Nossa,
não acredito que eu já li três livros da Susane! Essa autora ainda está na
média comigo, não me conquistou totalmente, mas, aos poucos, estou me
acostumando com sua escrita e aprendendo a ver a beleza nela.
Tipo
Destino
contava a história de duas melhores amigas, Lani e Erin, que apesar de serem
tão próximas, não são nada parecidas, tirando o amor por astrologia. No
entanto, o relacionamento delas é muito bom, até Jason surgir, o novo namorado
de Erin, com quem Lani, sem explicação alguma, sente uma ligação forte. O pior
é que Jason também sente isso, mas e Erin?
“É
interessante como se pode conhecer uma pessoa por longo tempo e, então, um dia
simplesmente a vemos de um jeito totalmente diferente.” (pág. 20)
Narrado
por Lani, nós logo vemos como ela leva a sério essa coisa de signos, leitura de
mãos e tudo o mais. Inclusive, ela acaba “convertendo” seu melhor amigo, Blake,
para esse tipo de coisa, o que acaba ajudando, afinal, Blake é gay, mas não
pode se revelar por causa de seu pai, que jamais aceitaria isso.
Eu
até que gostei da Lani, se compararmos com as outras protagonistas da Susane.
Ela é, apesar de ser meio calma, comparada com Erin, inteligente e legal.
Claro, não é uma maravilha, mas Blake é bem legal, o que acaba compensando a
falta de carisma que Lani tem. Aliás,
por mais que eu também acredite no destino, Lani falava o TEMPO TODO sobre isso
tantas vezes que chegava a ficar irritante, principalmente quando isso é usado
como justificado para não fazer nada, afinal, “é o destino”.
“-
Seria legal acendermos alguma luz – digo.
-
Acha mesmo? Porque acho que a luz é muito superestimada.” (pág. 112)
Erin
até deve ser uma boa amiga, mas nesse caso, eu a achei extremamente cruel e
egoísta. Não, eu não tenho noção de como seria se minha amiga roubasse meu namorado,
mas, pelo o que a história passou, o relacionamento dela com Jason não era tão forte assim, tornando seu comportamento
um pouco exagerado. Jason é fofo, legal, bonitinho e um excelente namorado, que
claramente combinava muito mais com Lani do que com Erin, desde o começo é
notável isso.
As
demais histórias que vão surgindo não possuem nada de mais, aliás, são uma
característica da Susane criar essas mini-histórias e, no final das contas,
elas acabam se juntando com a principal para explodir tudo na cara da
protagonista e depois ter uma resolução que eu ainda não acho das melhores,
porque deixou algumas pontas soltas que, pra mim, se resolvidas, tornariam o
livro mais especial!
“O
Desconhecido é assustador. Sempre terei medo do futuro. Mas a questão é que o
Desconhecido também pode ser empolgante. Sua vida pode mudar de um instante
para o outro. Mas, às vezes, essa mudança é a melhor coisa a lhe acontecer na
vida.
Talvez
eu não precise saber qual é o meu destino para conseguir acreditar que tudo vai
ficar bem. Talvez não saber seja o que nos mova para frente. Para onde quer que
eu vá, saberei que é exatamente onde deverei estar.” (pág. 269)
Tipo
Destino
é legal? Sim. No entanto, apesar de eu gostar da escrita da Susane, o meu maior
problema quase sempre são as histórias, que nem sempre são bem desenvolvidas,
impedindo que eu ame (como eu normalmente amo) os livros desse jeito.
Ano: 2010 (original) - 2013 (Brasil)
Páginas: 268 (original) - 288 (Brasil)
Nome original: Something Like Fate
Coleção: -
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