Vocês todos sabem, ou assim espero, quase um ano depois de eu começar esse blog, que eu AMO a Meg, certo? Eu até fui no evento dela, em Julho, em São Paulo, pra encontrar outras pessoas “alucinadas” por ela como eu. Se bem que, perto delas, eu passava como uma fã quase normal hahah.
Mas, não é por causa disso que estou aqui! Vim falar sobre um livro relativamente recente dela, que a Galera lançou ano passado: Cabeça de vento. Vocês não têm noção como eu demorei pra conseguir ter o meu exemplar! Pra começar, há algum tempo, quando a minha irmã era a grande maluca pela Meg, ela achou esse livro, em inglês, e eu lembro que nós duas amamos a capa (que é diva, né? As três da série são!)... Quando a Galera lançou ano passado, eu fiquei super feliz, pulando e tal... Porque quem era a grande fã da Meg era eu, não mais minha irmã (apesar de ela gostar muito dela ainda). E pra eu conseguir o livro? Manolo, que esforço... E acabou que consegui da forma mais inusitada possível: ganhei num amigo secreto organizado pela Anna, do My Everything. É, o destino às vezes brinca conosco!
“Às vezes, acho que o colégio é um tipo de teste imposto pela sociedade para ver se os adolescentes conseguirão sobreviver no mundo real.
E eu tenho certeza de que não estou indo nada bem nesse teste.” (pág. 18)
E eu tenho certeza de que não estou indo nada bem nesse teste.” (pág. 18)
Então, eu não resisti e, depois de algum tempo com ele me encarando na estante, eu resolvi: vou ler! Já tinha ouvido falar maravilhas do livro, então minhas expectativas estavam lá no céu (ou um pouco mais alto). E, bem... Foi uma ótima experiência com a Meg, sem dúvidas!
Uma das coisas que nós, fãs da Meg, mais gostamos em seus livros, é como ela dá um tom leve e rápido à narrativa, de um jeito jovem, bem como o seu público gosta. Além disso, há várias referências da cultura pop em seus livros e, quase sempre, uma protagonista divertida mais uma melhor amiga doidinha/desastrada. E você pensa: “Qual é a graça, se a história de todos os livros é a mesma?”. Porque, caro leitor, não é. Cada livro tem seu jeitinho especial e, apesar de uns saírem bem melhores que outros, não é por isso que devemos falar que todos são iguais (essa frase não fez sentido algum).
“– Música – respondi, notando que uma canção de Gabriel ainda tocava nos alto-falantes. – Eu gosto de música.
Bem… Desta música, para ser exata.
– Ah, tá – disse Frida. – Diga o nome de um artista pop que você costuma escutar. E não vale aquela coisa horrorosa heavy metal que o Christopher curte.
– Um músico pop? – Ergui a sobrancelha. – Vejamos. Que tal Tchaikovsky?
– Muito bom – disse Christopher, explodindo em uma gargalhada. – Mahler também é bom.
– Sombrio demais – opinei. – Beethoven.
– Esse sim, é radical – Christopher concordou, erguendo o indicador e o mindinho em uma saudação rock’n'roll a Beethoven. – Beethoven é o cara!
– Ai, meu Deus – gemeu Frida, levando as mãos á cabeça, mortificada.
– Fala sério, Frida – ri, dando uma cotovelada nela. – Não somos tão desagradáveis assim, né?” (pág. 37)
Bem… Desta música, para ser exata.
– Ah, tá – disse Frida. – Diga o nome de um artista pop que você costuma escutar. E não vale aquela coisa horrorosa heavy metal que o Christopher curte.
– Um músico pop? – Ergui a sobrancelha. – Vejamos. Que tal Tchaikovsky?
– Muito bom – disse Christopher, explodindo em uma gargalhada. – Mahler também é bom.
– Sombrio demais – opinei. – Beethoven.
– Esse sim, é radical – Christopher concordou, erguendo o indicador e o mindinho em uma saudação rock’n'roll a Beethoven. – Beethoven é o cara!
– Ai, meu Deus – gemeu Frida, levando as mãos á cabeça, mortificada.
– Fala sério, Frida – ri, dando uma cotovelada nela. – Não somos tão desagradáveis assim, né?” (pág. 37)
E Cabeça de vento tem tudo isso aí em cima que falei. É bom? É, principalmente pra aliviar depois de leituras pesadas, clássicos mais antigos, essas coisas... No entanto, comigo foi um pouco diferente. Fazia bastante tempo que eu não lia algo da Meg, na verdade, acho que faz mais de um ano. Com isso, pode-se dizer que eu tinha desacostumado com sua narrativa tão “marcante”. Nas primeiras páginas desse livro, vou falar, me irritei com tantos “tipos” que Em dizia (porque o livro é narrado por ela, duh). Era uma linguagem mais juvenil do que estava acostumada... Nem em livros que seguem esse mesmo estilo, como Anna, falam tãão desse jeito. É um ponto positivo e negativo, acho.
Falando mais sobre a história, eu gostei. É bem legal, bem sem noção, mas bem... Gente, é Meg. Se ela quisesse fazer a gente acreditar num romance entre uma fada e um lobisomem, nós acreditaríamos, só pelo jeito sem sentido / com sentido que ela narra os acontecimentos. Então, a parte de “cérebro de uma, corpo de outra” foi bem explicada, hahaha. Só não gostei muito foi da enrolação inicial, com Em passando um monte de capítulos continuadamente perguntando “Por que minha voz está estranha?” e “O que está acontecendo?”.
“Lulu olhou para mim, horrorizada.
- Sabonete? SABONETE? Você lava o rosto com SABONETE?
- Bem, o que mais devemos usar na pele? – perguntei.” (pág. 294)
- Sabonete? SABONETE? Você lava o rosto com SABONETE?
- Bem, o que mais devemos usar na pele? – perguntei.” (pág. 294)
Depois da parte inicial, as coisas ficam bem divertidas! É quando são introduzidas, ou melhores explicadas, várias personagens: Lulu, a melhor amiga de Nikki, os pais de Em, a irmã de Em, Frida, os quatro pretendentes de Niki, Gabriel Luna (um cantor lindo inglês), Brandon Stark (herdeiro da companhia Stark e namorado de Nikki), Justin Bay (caramba, eu lembro de Justin Bieber lendo esse nome namorado da Lulu) e, por fim, Christophe (o amado melhor amigo). Vocês já sacaram que, com tantos pretendentes, a Em só podia arranjar um confusão daquelas, né? A menina é desastrada, meio nerd, meio doida e super desatualizada do mundo atual. Além de levemente sarcástica (a-do-ro!).
A história no geral até que me prendeu, mas não sei se eu esperava alguma coisa freaking good ou sei lá o quê, mas o caso foi que eu esperava mais. Ela não me instigou a ler tanto quanto eu pensava que faria... E eu não sei por quê. O plot é legal sim, é divertido, vale a pena dar uma conferida, principalmente se você é fã da autora.
(Obs.: a resenha ficou meio longa por causa das minhas explicações sobre a Meg e sobre como consegui o livro, então sorry!).
Editora: Galera Record
Ano: 2010 (Brasil) / 2008 (Estados Unidos)
Páginas: 320 (Brasil) / 352 (original)
Nome original: Air Head
Coleção: Cabeça de Vento, #1
Ahh que bonm que você gostou de Cabeça de Vento, mais você vai amar Sendo Nikki, não sei vc já tem este livro em mãos, vc não vai se arrepender!
ResponderExcluirParaébsn pela Resenha, tb amo a Meg, meus livros preferidos dela é da Série A Mediadora.
Beijokas
Brih
http://meulivrorosa.blogspot.com
Amo essa série!! Q pena q ñ amou!! Amei, e olha que sempre ñ curto livro q todos amam e nem sou fã da Meg, na verdade tenho trauma de Diário da Princesa, foi quando resolvi ler e me apaixonei!! O que é esse livro? E o segundo?? O tema em si é meio pirado só que genial, uma nerd presa no corpo de uma modelo?? Sendo o oposto do que jurou ser?? Adoro a Lulu doidinha, a Em que sofre tanto e me mata de rir, de torcer por ela, me dá nó na garganta... o Gabriel fofooo e o lindão do Christopher... Mãe me dá um desses? #TeamChristopher!! Só acho totalmente canhalha esse Justin E(Bay) dispensável, sem carisma, efim... não gosto dele!!
ResponderExcluirAcho que esse é o livro que mais tenho vontade atualmente de ler da Meg. Não consigo achá-lo barato pra comprar e quase ninguém troca :\ KKK
ResponderExcluirTambém amo a Meg, sendo que um dos meus livros favoritos dela é "A Rainha da Fofoca" =)
=*
Os livros da meg Cabot são o máximo,crio muita expectativa quando vou ler seus livros,sua resenha está ótima deste jeito,não precisa se desculpar.
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