Nesse clima festivo de fim de ano, nada melhor que uma leitura gostosa, feliz e que se passa nessa época, não é mesmo? Foi assim que escolhi Anjos à Mesa como minha leitura e não me arrependi nem um pouco.
Para
quem não sabe (eu não sabia antes de vir escrever essa resenha!), esse é o
sétimo livro de uma série chamada Angels
Everywhere. Espero que a NC publique o resto em ordem, mas vocês sabem, nem
sempre dá pra contar com isso. Mesmo sendo o sétimo, dá pra ler normalmente a
história, talvez sem pegar as referências aos livros anteriores, mas sem
problemas algum.
“-
Bem, pelo menos me conte como vocês se conheceram.
Lucie
não conseguiu conter o sorriso, mesmo tentando.
-
Nós nos conhecemos na Times Square, à meia-noite, e Aren me beijou.
Os
olhos de Wendy arregalaram-se.
-
Bem, é claro. Foi dessa forma que eu conheci todos os homens da minha vida – a
mãe brincou.” (pág. 37)
Quatro
anjos, “Guerreiros de Oração”, ou seja, são especializados em cumprir as orações
que nós, reles humanos, fazemos, são os
protagonistas da história: Shirley, Goodness, Mercy e Will (tem uma
explicação bem legal no começo do livro sobre o por quê dos nomes). No final do
ano, os quatro descem à terra para mostrar a Will, que ainda é um novato, como
as coisas funcionam por aqui. Só que esses quatro juntos é garantia de confusão
certa, e acaba que Will, ao ver um moço
e uma moça, decide que eles devem
ficar juntos, fazendo com que um tropece no outro, segundos antes do fim de
ano.
É
aí que somos apresentados a Lucie, uma chef dona de um restaurante no Brooklin
e Aren, recém-chegado a NY, jornalista.
Os dois se dão bem instantaneamente, mas por algum motivo do destino, não
conseguem ficar juntos. Um ano se passa e, graças a uma oração feita pela mãe
de Lucie, os anjos são novamente
recrutados para juntar os dois.
“-
Meu Deus, Lucie Ann, você ainda não sabe que se apaixonar nunca é
inconveniente? Eu conheci seu pai pouco antes de ele ser enviado para a Guerra
do Vietnã.” (pág. 41)
Ai, gente,
que livro fofinho!
É daqueles feitos pra te deixar feliz, com um sorriso bobo no resto. Além de se
passar em New York no final do ano, o que já garante que eu ame metade da
história, os personagens são até que legais. As três “anjas” são bem trapalhadas,
chegando a me irritar às vezes com a quantidade de confusão que aprontam, mas
na maioria delas, dá pra ver a boa intenção. Will eu simpatizei rapidamente,
ele me pareceu tão bonzinho!
Aren e
Lucie, então, nem se fala.
É uma combinação feita no céu, mesmo (referências)! Apesar da Lucie ser meio
irritante e pessimista e pouca disposta a perdoar e seguir em frente, ela
também é talentosa e tagarela. Aren é o homem de sonhos de toda mulher com uns
20 pra cima que ainda não é casada, talvez por isso não tenha me importado
muito com ele, mas mesmo assim, eles
formam um casal tão meigo. Gostei também que houve um espaço para outras histórias além do casal principal, não
nos deixando com uma sensação de “vazio” ou enrolação.
“-
Intenções – Gabriel repetiu. – Intenções, meu jovem, são pavimentos ao longo da
estrada da morte.” (pág. 73)
Me sentia
lendo um filme de final de ano,
porque, mesmo sabendo o final, eu queria saber como as coisas iriam dar certo
e, claro, aproveitar os momentos fofos que a história proporciona. Achei a resolução um pouco rápida, como se a autora tivesse que fechar a história
correndo, mas vou relevar. Não possui
grandes erros de revisão, só achei um que realmente me preocupou lá pro
final do livro (que era de digitação).
Aliás,
isso me lembra, o design desse livro é
tão fofo! Possui detalhes nas beiradas, além do próprio começo do livro ser
fofo, tudo combinando com a vibe
natalina. Nesse ponto, a editora está de parabéns.
Se
você tiver um tempinho nesse final de ano, portanto, não deixe de ler Anjos à Mesa!
Oi Isa. Este livro parece muito fofo mesmo, quero muito ler! E eu também não sabia que era uma série! Que legal, adoro histórias de anjos.
ResponderExcluirBeijos