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Eu sou apaixonada pela escrita da Stephanie Perkins desde que li o primeiro livro dessa companion novel, Anna e o beijo francês, lááá em 2011. De lá pra cá muito tempo passou, meus gostos literários se transformaram mas mesmo assim, eu fiquei no aguardo para o último livro, até finalmente a Intrínseca o lançou. Obviamente que eu fui correndo lê-lo, porque tudo que a Stephanie põe as mãos vale a pena dar uma olhada.

A grande questão aqui é na verdade: ELES PRECISAM ESTAR VIVOS? Heheheh, brincadeiras à parte, achei essa lista muito parecida com aquela dos autores favoritos de todos os tempos, afinal, eu nunca conheci nenhum dos meus autores favoritos (momento triste!), então acaba que elas são bem parecidas.

Ah! Não pus em ordem de preferência porque né, mais complicações ainda, então só separei entre nacionais e internacionais. E aí, temos algum em comum?
Ok... Falar quais são seus autores favoritos de todos os tempos é uma coisa que exige muito pensamento e muita concentração e eu consegui fazer uma lista com oito deles. 

Por isso, pra não ficar incompleta a lista, fiz outra lista: a de autores que eu gosto muito e que, se eu tivesse lido mais de um livro, provavelmente já entrariam na lista anterior. Dessa vez trabalhei mais com imagens, mas espero que gostem! (e me digam que eu não fui a única que achei que a Veronica Roth tem mais cara de atriz que de escritora, hahaha).

Oi, gente! Mais uma terça-feira por aqui e o tema dessa semana do meme mais querido meu é livre, onde cada blogger escolhe 10 livros que indicaria para um certo tipo de leitor. Eu pensei um pouco e, tendo eu mesma como exempla de leitora, resolvi indicar 10 livros pra vocês que gostam de viajar!

Sem dúvidas é uma das coisas que eu mais amo no mundo todo e eu sei que muita gente por aí que lê usa, assim como eu, os livros e suas viagens loucas ou reais para escapar da rotina às vezes. Por isso, lá vão minhas indicações (pensei em outros livros com esse tema, mas como infelizmente ainda não li, não podia indicar, né?).

Vocês já pararam pra pensar em todos os livros que leram nos últimos anos, as surpresas e as decepções, os protagonistas incríveis e as reviravoltas? Pondo tudo isso no papel, eu tinha difícil missão de escolher os 10 livros favoritos que li nesses últimos três anos. Será que tenho algum em comum com vocês? (Não há uma ordem de preferência e sim por ano)

2012:

1) Orgulho e Preconceito, de Jane Austen: esse é um daqueles clássicos quase que obrigatórios para ler, afinal, todo mundo já conhece um pouco dessa história, né? Adorei a experiência de ler alguma coisa da Jane Austen (e inclusive já vi váááárias adaptações cinematográficas) e a ironia com que ela descreve essas situações excêntricas.

2) Garotas de Vidro, de Laurie Halse-Anderson: um livro que mexeu comigo muito, muito, muito mais do que eu achava possível, com uma escrita incrível, delicada e real sobre um assunto muito complexo. Sério, Laurie ganhou meu coração de leitora com essa.

3) A Culpa é das Estrelas, de John Green: todo mundo conhece esse livro, mas mesmo assim quis colocá-lo nesta lista porque ele realmente significa muito para mim, seja pelos personagens incríveis ou pela escrita maravilhosa do John, esse sem dúvidas é um livro que eu quero comigo por muito tempo.

2013:

4) Um Lugar para Ficar, de Deb Caletti: esse livro não recebeu cinco estrelas, não é extremamente conhecido nem nada, mas toda vez que eu lembro dele, eu tenho um carinho especial, por conta da maneira como  a Deb conta a história.

5) Lola e o Garota da Casa ao Lado, de Stephanie Perkins: ai, gente, tá aí um livro delicioso! Super divertido e engraçadinho, é uma daquelas leituras que você faz e fica super feliz depois. Stephanie é um amor com as palavras.

6) O Teorema Katherine, de John Green: novamente o João nessa lista, né? Mas O teorema é bem diferente do livro anterior, acho que ele tem uma leveza e um bom humor muito deliciosos, além de uma narrativa fora de série - sei que muita gente não curtiu tanto assim, mas é o meu segundo livro favorito do autor.

2014:

7) Deixe a neve cair, de vários autores: eu gosto de livros de contos, mas esse aqui, em especial, é um queridinho meu. A temática meio natalina e com muita neve deixou tudo mais encantador e foi aí que conheci novos autores (e me reapaixonei por outros) super fofos.

8) O Começo de tudo, de  Robyn Schneider: ai, falando em novas autoras, Robyn é certamente um dos destaques de 2014! Adorei tanto esse livro, com uma narrativa linda, personagens super interessantes, daqueles que você não consegue ficar sem ler até acabar, sabe?

9) The Statistical Probability of Love at First Sight, de Jennifer E. Smith: o que falar da Jennifer, que eu conheço pouco e já amo pacas? Pois é, ... First Sight é um livro adorável, incrível, que te faz chorar, suspirar e rir, tudo ao mesmo tempo, para você acabar a leitura com uma dor de saudade e felicidade.

10) Desafio, de C. J. RedWine: eu não quis pôr séries (ou volumes de séries) aqui por alguns motivos: acho muito difícil de indicar um livro perdido assim para alguém, principalmente porque às vezes você gosta muito de um livro e no seguinte, a autora destrói totalmente suas expectativas. Por essas e tantas, Desafio é o único da lista e só pus aqui porque, dos livros de 2014, ele realmente se destacou pela sua premissa.

E vocês? Que livros mais amaram nesses últimos anos?

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Não sei se vocês sabem, mas eu amo a Stephanie Perkins graças ao seu primeiro livro, Anna e o beijo francês, que é a coisa mais meiga e fofa do mundo - e, vira e mexe, estou recomendando para as pessoas lerem, porque vale totalmente a pena. E, quando você conquista o público desse jeito logo no seu livro de estreia, pode ser complicado mantê-lo apaixonado pela sua escrita nos próximos. Isso era o meu maior receio em relação a Lola e o Garoto da Casa ao Lado, uma companion novel de Anna. Eu tinha altas expectativas e odiaria me decepcionar...

A história conta a vida de Lola Nolan, filha adotiva de Nathan e Andy e uma menina que sabe tudo sobre moda e faz o seu próprio estilo, com roupas diferentes, combinações inusitadas e perucas coloridas. Eu achei super legal a protagonista ser tão despojada, do tipo que não liga para a opinião dos outros e simplesmente faz e usa o que quer. Lola tem opinião e sabe o quer da vida. Seu namorado, Max, é mais velho e tem uma banda, o que faz com que seja completamente reprovado no teste de namorado por seus pais. Mesmo assim, Lola o ama e não se importa com isso, porque sua vida, até então, é quase perfeita.

“Precisava que ele me tocasse. Estava obcecada com o modo como as mãos dele nunca paravam de se mexer. O modo como ele esfregava uma na outra quando estava agitado, o modo como às vezes ele não conseguia evitar, senão bater palmas. O modo como ele tinha mensagens secretas escritas no dorso da mão esquerda. E os dedos. Longos, entusiásticos, frenéticos, mas eu sabia, por vê-lo construindo suas máquinas, que eles também era delicados, cuidadosos, precisos. Eu fantasiava sobre aqueles dedos.
E estava consumida pelo modo como seus olhos brilhavam toda vez que ele falava, como se fosse o melhor dia de sua vida. E o modo como seu corpo inteiro se inclinava em direção ao meu quando era minha vez de falar, um gesto que mostrava que ele estava interessado, que estava escutando. Ninguém nunca tinha movido o corpo para me encarar daquele jeito.” (pág. 58)

Porém, tudo muda quando o passado volta a – literalmente – bater na sua porta. Os gêmeos Bell, Calliope, uma ginasta incrível e Cricket, seu amigo de infância, que Lola não via há séculos (e dava graças a Deus por isso), voltam a morar na casa ao lado da sua. Com isso, tudo relacionado a eles que ela sempre tentou esquecer volta à tona. E, de repente, será mesmo que isso tudo não tem um motivo? Será que ela não deveria dar uma chance para essas pessoas, que ela não vê há tempos e podem muito bem ter mudado?

Tudo isso se passa em San Francisco, o que deixa a história ainda mais fofa. A Stephanie tem essa coisa de conseguir me deixar com vontade de viajar, morar em qualquer lugar que ela conta história. Primeiro, com Paris, e agora, com San Francisco! Sério, impossível imaginar aquelas casinhas umas grudadas nas outras sem lembrar-se de Lola. Além disso, achei o plot bacana, com personagens interessantes. A Lola era uma boa protagonista, apesar de não sermos parecidas, eu gostei dela. Só me irritava um pouco por causa do Max, que eu simplesmente não conseguia ir com a cara. Sei lá, mas tenho essa tendência de odiar os namorados das protagonistas quando eles são mais velhos, metidos a roqueiros e essas coisas. Não deve ser meu tipo, hahaha.

“- Foi absolutamente fácil, mas também muito mais complicado do que deveria ter sido.
Ele sorri de volta.
- Essa é a minha especialidade.” (pág. 158)

Mas, de qualquer forma, eu adorei o Cricket! O menino é uma graça, com toda a vibe de cientista criando invenções, anotando coisas nas costas das mãos (eu também tenho essa mania, haha). Sua irmã, Calliope, é um saco, pra falar a verdade. Os dois, por serem gêmeos e estarem sempre grudados – afinal, graças à carreira de Calliope, sua família quase sempre estava se mudando de um lugar para o outro, impossibilitando os irmãos de criarem laços mais fortes com as pessoas dos lugares. Além disso, Cricket é uma daquelas pessoas além da conta de boas, ou seja, faz tudo para a irmã, sempre deixando sua própria vida em segundo plano. Claro que quando ele entra na faculdade as coisas mudam – e é quando eles mudam de volta para San Francisco –, pois daí cada um vai para um canto.

SPOILERS! “- Como você sabia que ela não era a pessoa certa para ele?
Agora, ele está olhando fixamente para as mãos, esfregando-as lentamente uma na outra.
- Eles não tinham aquela... Magia natural. Sabe? Não parecia fácil.
Minha voz se amiúda.
- Acha que as coisas têm que ser fáceis? Para funcionar?
A cabeça de Cricket se ergue subitamente, os olhos saltados como para captar o que eu quis dizer.
- Não. Digo, sim, mas... Às vezes, há... Circunstâncias atenuantes. Que impedem as coisas de serem fáceis. Por um tempo. Mas daí as pessoas superam essas... Circunstâncias... E...
- Então, você acredita em segunda chance? – Mordo o lábio.
- Segunda, terceira, quarta. O que for preciso. Por mais tempo que leve. Se for a pessoa certa – ele acrescenta.
- Se essa pessoa for... A Lola?
Dessa vez, ele retém meu olhar.
- Só se a outra pessoa for o Cricket.” (pág. 231)

Todos os personagens são legais, mas tenho que destacar alguns: Lindsey, a melhor amiga super divertida de Lola, é bem legal. Os pais dela, já citados, são super engraçados. Sabe aqueles pais super protetores? Exatamente. Mesmo assim, eles se preocupam com a filha e fazem tudo por ela. E isso é lindo, viu! Mas, claro, quem roubou os holofotes no quesito coadjuvantes foram... Adivinhem... Anna e St. Clair!!! (eles merecem todos esses pontos de exclamação) Caramba, como eu estava com saudade desses dois! Eles são incríveis e, sem dúvida alguma, os momentos deles com a Lola foram sempre legais. A Anna e o St. Clair trabalham no mesmo cinema que Lola e agora estão estudando numa faculdade por lá, de Cinema (se não me engano), curiosamente a mesma faculdade de Cricket. Eu amei isso e quero dar um prêmio pra Stephanie por ter feito isso, ela sabe usar bem as cartas que tem na manga.

A forma como Lola foi, aos poucos, se dando conta de que talvez ela não soubesse tudo que queria da vida foi interessante e vê-la se reaproximando de Cricket, alguém que já foi tão importante em sua vida (e mesmo que ela não admitisse, ainda era um pouco), foi muito lindo de se ver, porque os dois se dão muito bem e eu amei ver a interação. A Lola também vai, em pedaços, contando por que nunca mais queria ver os irmãos Bell e, além disso, mostrando como sua vida era quando eles moravam lá em San Francisco, o que eu achei bem legal, porque nos ajudava a entender melhor a própria protagonista, mesmo que eu ache que o motivo de ela ter tanto medo desse reencontro não muito forte, é algo que você só entende mesmo se passa pela situação.

SPOILERS! “Ele toma minha mão e a aperta. Com a outra, puxo para cima a pare inferior do vestido. Os coturnos de plataforma assumem a dianteira. E eu mantenho a cabeça erguida para minha grande entrada, de mãos dadas com o garoto que me deu a Lua e as estrelas.” (pág. 285)

Outra coisa que também é abordada é o fato de que Lola é adotada. Seu pai nós não sabemos ao certo quem é, mas sua mãe é uma alcóolatra que vira e mexe aparece na soleira da sua porta, porque um dos pais adotivos de Lola é nada menos que o irmão dela. Eu não gostei nem um pouco da Norah no início, mas aos poucos, ela vai se recuperando, o que nos deixa ver que talvez, num futuro próximo, ela possa ser uma mãe decente pra Lola.

No entanto, mesmo eu tendo achado a história fofa, achei que faltei um tiquinho pra virar um all-time favorite. É boa, despretensiosa e perfeita pra ler e ficar feliz, mas não chegou ao nível de Anna, talvez por causa de algumas atitudes da Lola que, para mim, foram meio idiotas. Não me instigou a continuar lendo tanto quanto eu esperava, apesar da narrativa ser boa, faltou aquela faísca.

Mesmo assim, é um livro que vale muito a pena ler, principalmente se você gosta da autora, se sente falta dos personagens de Anna e se adora uma história que vai te deixar com um sorriso no rosto.
  
(Quatro estrelas)

Autor(a): Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (original) - 2012 (Brasil)
Páginas: 338 (original) - 288 (Brasil)
Nome original: Lola and the boy next door
Coleção: companion novel de Anna e o beijo francês, #2

Meme criado pelo blog The Broke and the Bookish, conhecido como Top Ten Tuesday (Terça Top 10), em que toda terça-feira existe um tema e dez livros escolhidos! (resumo: Garota que Lê)

Oi, genteee!

Semana passada acabei esquecendo de postar (ops!), mas agora já estou de volta. O tema dessa semana é super gostosinho, pelo menos eu amo. Então, sem uma ordem específica, apresento-vos...


Meme criado pelo blog The Broke and the Bookish, conhecido como Top Ten Tuesday (Terça Top 10), em que toda terça-feira existe um tema e dez livros escolhidos! (resumo: Garota que Lê)

Oi, gente! Sim, uma coluna nova, yey!
Eu já queria postar essa coluna há um tempão, na verdade tinha pensado até mesmo em fazer um vídeo, mas vocês sabem como é, vídeo tem que editar e tudo o mais, o que leva uma infinidade de tempo, o que eu, normalmente, não possuo. Por isso, resolvi que, quando der, eu farei uns vídeos, mas essa primeira edição vai ser escrita mesmo. E o tema, ah, ele é tudo de bom.

Livros para quando você quer algo leve e divertido.



(sem ordem específica)

1) Ainda não te disse nada, de Maurício Gomyde. É um livro adorável, que te faz se sentir bem com a vida e acreditar no amor e em suas coincidências. Resenha aqui!

2) Anna e o beijo francês, de Stephanie Perkins. Sei que esse livro já apareceu nas listas de muitos outros blogueiros, mas, ah, Anna é amor. Tem coisa melhor que Paris, um romance lindo e uma protagonista divertida? Resenha aqui!

3) Between the Lines, de Jodi Picoult e Samantha van Leer. Esse livro, que li esse ano, não é muito conhecido, mas é um que merece muito estar nessa lista. Pra começar, a história conta a vida de uma menina apaixonada por um conto de fadas. Fofura? Aos montes.

4) Hex Hall, de Rachel Hawkins. Esse livro não é só divertido, não é só leve, tem mais conteúdo até, mas a áurea mais forte que ele possui é de divertido mesmo. Nossa protagonista, Sophie, é uma menina bem sarcástica e engraçada, narrando diversos fatos com uma visão muito legal.

5) It Started With A Dare, de Lindsay Faith Rech. Ok, eu não podia passar essa lista sem colocar esse livrinho lindo. Já até comentei na resenha, mas é um livro que, apesar de não ter um plot revolucionário, é muito gostoso de ler. É exatamente o que essa lista quer. Resenha aqui!

6) Perdida, de Carina Rissi. Outro livro com uma protagonista adorável e um romance melhor ainda, esse aqui também te garante muitas risadas. Sofia (sim, mais uma) é uma garoto do século XXI que vai parar no passado. Confusões? Muitas. Risadas? Mais ainda!

7) Qual seu número?, de Karyn Bosnak. Sei que muito gente não curtiu tanto assim esse livro, mas a Delilah é uma protagonista tão louca que eu tive que colocar na lista. Além disso, eu me diverti horrores lendo as aventuras em que ela se mete. Resenha aqui!

8) The Ghost and the Goth, de Stacey Kade. Uma típica história de garota popular encontra garoto antissocial, mas com um pano de fundo muito interessante: a garota popular está morta e o antissocial é o único que consegue vê-la. Além disso, os problemas que cada um enfrenta são muito bem escritos sem, no entanto, perder o ar leve. Resenha aqui!

9) Tweet Heart, de Elizabeth Rudnick. Não sei vocês, mas TH é amor amor amor no meu coração. Personagens lindos, história amarradinha, tudo muito fofo. Se você não terminá-lo com um sorriso no rosto... Well, alguma coisa está errada, hahaha. Resenha aqui!

10) Como se livrar de um vampiro apaixonado, de Beth Fantaskey. Já li esse livro há um tempinho, mas nem por isso ele deixou de estar no meu coração como uma ótima diversão. Tenho muita vontade de relê-lo porque, apesar de se tratar de vampiros, a forma como a Beth conta faz você amá-los novamente. Resenha aqui!

E vocês? Quais são os livros que poriam nessa lista? Comentem! :)

O "Na Pilha" é um meme aonde eu mostro meus últimos desejos literários (geralmente os Internacionais) que eu acho no Skoob, no GoodReads, na Amazon, no Book Depository, em blogs internacionais e daqui... ;) (Totalmente inspirado no meme de mesmo nome da Carol!)

Oi, gente! Três semanas depois do "retorno" e eu ainda não me estabilizei. Não sei o que há, mas simplesmente terças-feiras estão me dando uma dooor de cabeça que nem te conto. Mas voltei. Não sei se tem semana que vem, mas HOJE vai ter! (se contentem com isso (;)
Essa semana são os internacionais... E a lista é looonga!

Ahhh, eu amei, amei, amei o livro! Eu sei que isso é meio difícil - estou numa ressaca das bravas, daquelas que livro nenhum parece bom de verdade -, mas AEOBF (Anna e o beijo francês) me tirou dela! A história é comum, é simples, mas é impossível não se apaixonar pela escrita de Stephanie Perkins e querer passar um tempo a vida inteira, quem sabe? lá em Paris.

"Pelo menos, as pessoas na minha nova escola falam inglês. Foi fundada por americanos pretensiosos, que não gostam da companhia dos próprios filhos. É sério. Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de voo." (pág 8)

Tudo começa quando Anna, 17 anos, com um quase namorado e uma melhor amiga gêmea, tem sua vida virada de ponta-cabeça quando seu pai Nicholas Sparks resolve mudá-la de escola. Não para uma outra na mesma cidade. Nem no mesmo estado. Nem no mesmo país. Pra falar a verdade, nem no mesmo continente. Ele quer que ela vá estudar em PARIS, a cidade do amor. Só que ela não quer ir, primeiro por ter um quase namorado em Atlanta e segundo porque não sabe falar nada de francês.

"- St. Clair! Josh salta da cadeira e eles dão os clássicos dois tapinhas nas costas, típicos de rapazes.
- Nenhum beijinho? Estou apaixonado, cara.
- Pensei que isso poderia causar algum problema com a namorada. Ela ainda não sabe sobre nós." (pág 20)

Mas que escolha ela tem? E acaba indo para Paris, aonde, no primeiro dia, assim que seus pais vão embora, se desespera. Mas uma menina, Meredith, vem consolá-la e acaba se tornando uma grande amiga. É Mer também que a apresenta para seus amigos: Josh, Rashimi e, o mais lindo e fofo de todos, Étienne St. Clair. Anna descobre que a vida não é tão terrível assim - porque no começo do livro, vamos ser francos, ela é uma drama queen - e acaba aproveitando o seu ano em Paris, indo a vários cinemas (sabia que Paris é a cidade que mais em cinemas no mundo? Pois é, nem eu nem Anna) com seus amigos leia-se St. Clair e simplesmente vivendo a vida de um jeito feliz... mas nem tudo é perfeito. Quem apresenta a cidade para ela foi St. Clair e, antes que ela note, viram grandes amigos. Mas como eu disse, nem tudo é perfeito e ela se descobre apaixonada por ele - mas ele tem namorada. E sua melhor amiga, Mer, também gosta dele. Por isso, Anna tenta ao máximo esconder os sentimentos, enganá-los. Mas até quando conseguirá?

"- Você está recolocando todas as coisas que eu coloco no lugar. - Ele aponta para minhas mãos, que estão arrumando o elefante. - Não foi educado da minha parte entrar e começar a tocar as suas coisas.
- Oh, tudo bem. - digo rapidamente, deixando de lado o personagem. - Você pode toar em qualquer coisa minha que quiser.
Ele congela. Um olhar malicioso passa pelo seu rosto antes que eu perceba o que acabei de dizer." (pág 52)

O livro é lindo. Eu simplesmente amei. A escrita de Stephani Perkins faz com que nós não consigamos parar de ler o livro. A narrativa, em primeira pessoa, feita por Anna, me fez sentir grande identificação com ela, ou, ao menos, sentir como se ela fosse uma grande amiga que contava uma história. E as descrições sobre Paris? Gente, eu babava, imaginando tudo aquilo... antes, eu só queria viajar para Paris, passar uns dias... Mas agora, quero morar lá, nem que seja por apenas um ano! Stephanie realmente nos faz entrar no livro, passar todas as alegrias e tristezas de Anna e seus amigos.


"- Talvez você devesse colocar o gorro - digo. Ele me pediu para levá-lo antes de sairmos. Jogo a minha bolsa no seu colo, talvez um pouco forte demais. St. Clair sente que o fiz com força e move-se para frente.
- Cuidado - Josh morde uma maçã e fala de boca cheia. - Ele tem partes aí que você não tem.
- Oooh, partes - eu digo. - Intrigante. Conta mais sobre isso.
Josh sorri tristemente. - Desculpe. Informação privilegiada. Só pessoas com partes podem saber sobre as partes mencionadas." (pág 103)

Quanto aos personagens, eles são muito bem construídos, devo citar. Anna é a típica adolescente americana, e tem um coração enooorme. Ela é uma fofa, impossível não gostar (bem, pelo menos é impossível odiá-la). St Clair também é um personagem ótimo, o legal é que os dois vão se conhecendo aos poucos, não é nada "olhei, falei, apaixonei", eles se entendem e realmente são um o melhor amigo do outro - aliás, achei muito fofinho o fato de ele ter pequenos defeitos, como medo de altura e ser baixinho (nem comento sobre a namorada), fez ele ser mais real, acho. Os outros personagens, como a Meredith, Josh e Rashimi também são ótimos, por vezes pondo pitadas de comédia e drama na trama, dão aquele toque final. A minha única reclamação, na verdade, foi a revisão. Acho que muitos blogueiros já comentaram isso, mas eu também tinha que falar, afinal, é importante na resenha. Não é algo que você desiste do livro por causa, mesmo porque depois de um tempo já se acostuma, mas é chato no começo.

Por fim, é mais do que recomendado! Mesmo que a gente não possa ir pra Paris de verdade, é sempre bom viajar através dos livros ;).


Nota geral: 9,8 (ou 5 estrelas)*
*Só não dei 10 por causa dos errinhos da revisão.



Autor(a): Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Brasil) - 2010 (EUA)
Págs: 288
Nome original: Anna and the french kiss
Coleção: companion novel de Anna, #1




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