Gente, tem livro
mais gostosinho do que esse?
Com uma premissa tão divertida, uma protagonista fofa e que ainda por cima é
uma bruxa, nós ainda temos como cenário uma escola de seres sobrenaturais!
Tinha como sair errado? Não, não tinha, mas a Rachel conseguiu tornar o divertido em algo além disso.
Sophie Mercer é uma menina que, após se meter em várias confusões por
conta da magia – ela sempre tenta ajudar os humanos sem poderes e acaba dando
tudo errado –, é mandada, pelo Conselho,
para Hecate Hall, ou simplesmente Hex
Hall. Ela tem que ficar por lá até completar 18 anos, o que promete ser
um saco, pois é uma escola como a nossa
– cheia de patricinhas, play boys e, de vez em quando, alguém legal de verdade,
só que todos essas pessoas têm um algo a
mais especial, além de um motivo para estarem estudando lá e não numa
escola normal.
Em
Hex Hall, Sophie logo já faz inimizade com a panelinha
popular, Elodie, Anna e Chaston. Além disso, ela também se
interessa (contra a vontade) por Archer,
nada menos que o rolo de Elodie. E,
para ajudar sua reputação em Hex Hall, ela se torna amiga de Jenna, a única vampira da escola, cuja
antiga colega de quarto morreu misteriosamente e todos culpam Jenna por isso.
Claro
que nada disso prometia muito coisa, afinal, nós encontramos essas coisas em
livros normais de YA, mas a sacada da Rachel
foi construir muito bem seus personagens, principalmente a protagonista. Sabe aquelas protagonistas divertidas,
sarcásticas, engraçadas e reais? Pois é, Sophie é assim, o que me fez quase que instantaneamente gostar dela.
Ela tem os típicos problemas de adolescência, o que faz a gente se identificar
com ela, mas mesmo assim, não é uma “bobinha” (normalmente), é alguém
inteligente e com respostas afiadas.
Jenna, sua melhor amiga, também é
legal. Apesar de sua fama ser terrível,
dá pra notar que Jenna é a pessoa mais fofa do mundo e, mesmo sendo uma
vampira, o que, caindo no estereótipo, significaria alguém sombrio, a cor
favorita de Jenna é rosa e seu quarto
é uma explosão dessa cor. Jenna tem que
enfrentar muita gente fresca e preconceituosa, que julga antes de conhecer, o
que também é bem realista, porque não é necessário ser um vampiro para já ter
passado por isso.
Eu achei que já
sabia como a história ia funcionar, mas, SURPRESA!,
a autora conseguiu me surpreender.
E isso foi delicioso! Amo quando penso que uma história vai ser legal, mas
simples, e então ela se torna uma coisa muito mais legal e incrível. A Rachel foi muito criativa com relação a
toda essa história de bruxaria, o que já significa muito, porque, apesar de ser
um campo vasto, bruxaria também é algo bem comum. E não, não achei nada
parecido com Harry Potter, o que eu achei que iria me ocorrer lendo a história.
Claro que temos a semelhança por causa da escola, o fato de ter um “inimigo”,
mas milhares de livros por aí tem isso, é algo comum, e a forma contada por Rachel em Hex
Hall não deixou a história cansativa ou repetitiva.
Então, eu indico
muito o livro! Eu li em inglês, porque na época que
lançou no Brasil, só puseram uma capa que eu não curti muito – pra depois
lançar a versão original, OBRIGADA, GALERA! – e eu sou simplesmente apaixonada
pela capa original, então, acabei comprando em inglês mesmo. É uma linguagem bem fácil, só algumas
palavrinhas a ver com bruxaria que eu não lembrava direito, mas é bem informal
e dá pra entender todas as piadas e sacadas. Aliás, já lançou a continuação, Demonglass, aqui no Brasil, com o nome
de A Maldição (e a capa original!
Sim!). Estou louca pra lê-la, porque Hex Hall termina com um gancho muito bom,
espero que a Rachel tenha feito um
bom uso dele e que a qualidade não caia do primeiro pro segundo, como
normalmente acontece.
+ Favorito!
Muita vontade de ler esse livro! Depois do que você falou então.. Parece ser muiito legal *--* espero poder ler logo.
ResponderExcluirBeijos :*
www.tainahrodrigues.com
fantasiandocomoslivros.blogspot.com.br
Gostei dessa estoria.
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