-> Leia a resenha do primeiro livro da série aqui.
Após o final muito louco,
mas que eu queria que acontecesse de Feios,
eu aproveitei que já tinha Perfeitos
e comecei a ler no mesmo instante. No entanto, logo me acalmei: assim como no
primeiro livro da série, esse também começa com um ritmo mais lento, falando
primeiro sobre coisas fúteis para entrar nas importantes algumas páginas
depois.
Tally, finalmente, é
perfeita. Finalmente pode viver em Nova Perfeição, festejar com seus amigos
todos os dias, beber o quanto quiser, simplesmente ser bonita e querida. No
entanto, há uma única preocupação: ela quer ser aceita na panelinha mais
exclusiva de Nova Perfeição, os Crimms, e a oportunidade surge numa festa em uma das casas mais antigas de lá.
O que já era enervante
para Tally fica ainda pior quando percebe que alguém anda seguindo-a e, quando
finalmente vai atrás dessa pessoa, suas memórias dos tempos de feia aos poucos
voltam quando reencontra um de seus amigos dos tempos de Fumaça. Sem entender
nada, ela é deixada com apenas um código e, fugindo dos funcionários do governo
que aparecem por causa da invasão do feio, acaba conseguindo uma passagem de
entrada aos Crimms ao pular da torre de festa com uma jaqueta de air-bag.
Após esse estranho
acontecimento, as coisas aos poucos começam a ficar mais claras para Tally e é
aí que ela se aproxima de Zane, o líder dos Crimms, que, ao contrário da
maioria dos perfeitos, não quer esquecer os tempos de feio e procura sempre
estar “Borbulhante”, o que na verdade significa estar mais desperto, ver tudo
mais claro, sem aquela névoa causada pela operação. Eu gostei bastante do Zane,
da forma como ele e a Tally se relacionavam na história e de ver que, mesmo
sendo perfeito, ele não é mais um. O que os dois vivenciam juntos só torna a
ligação mais forte e, mesmo depois, com o reaparecimento de David, fico na
dúvida se, após tantas mudanças, ele e Tally ainda são tão próximos como eram
na Fumaça.
Mesmo gostando de Perfeitos, achei que, em grande parte do
livro, não aconteceu nada como eu realmente pensava, algo marcante, e foi só
para o final que finalmente temos alguns eventos que, pra mim, poderiam ter
acontecido antes, porque tornariam o livro mais animado e, além disso, nós
poderíamos ter mais algumas respostas. Também senti falta de alguns personagens
do primeiro, mesmo que eu não gostasse, são importantes na história.
Como Feios, Perfeitos também
termina de um jeito louco, abrindo mil possibilidades, e só espero que Scott
dessa vez mostre um pouco mais de acontecimentos importantes, porque é uma
história muito boa e com muito potencial, não precisa de enrolação para
torna-la “melhor”.
Perfeitos é
um boa continuação, não há dúvida, e os novos personagens são interessantes,
além do que, por ser uma narração em terceira pessoa com foco na Tally, nós
podemos ver como é viver de fato em Nova Perfeição e como uma pessoa de lá
pensa e se comporta. Há alguns defeitozinhos, mas num geral, é interessante e
me deixou bem, bem, bem curiosa pra ver o que acontecerá na série.
Editora: Galera Record
Ano: 2005 (original) - 2010 (Brasil)
Páginas: 370 (original) - 382 (Brasil)
Nome original: Pretties
Coleção: Feios, #2
Adoro a série Feios (e gostei demais da escrita do Westerfeld). Dos 4 livros, acho que Perfeitos foi o que mais gostei e com o qual mais me vi envolvida. Realmente uma leitura muito bacana.
ResponderExcluirBeijão, Livro Lab
É uma série que está ha muito tempo na minha lista e eu simplesmente ainda não li.. e tinha esquecido completamente dessa série! Ainda continuo querendo ler!
ResponderExcluirOii
ResponderExcluirEu tenho esse livro a anos na minha estante e ainda não li...
Li apenas Feios e devo dizer que fiquei com aquela vontade de retornar a leitura! Espero que tenha tempo =)
Adorei a resenha!
Adorei teu blog, estou te seguindo =)
Beijos.
C.
Adorei a resenha, e confesso que faz muito tempo que tenho Feios, mas ainda não li. Uma vergonha rs. Mas quero muito criar tempo e coragem pra isso.
ResponderExcluirParabéns pela resenha.
Beijos
Passa lá:
www.viagem-imaginaria.blogspot.com