Quando
eu li a sinopse pela primeira vez, eu pensei: "é o livro feito para
mim!" porque simplesmente entregava tudo que eu amava: uma protagonista
engraçadinha, um garoto lindo e divertido e britânico e, claro, Londres como
plano de fundo de parte da história. Fui com tudo na história, esperando um
livro sem medida de fofura.
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Comecei
a ler esse livro graças ao app do kindle, que eu até já comentei por aqui, por
ser prático e simples de usar. Mas o verdadeiro motivo da minha curiosidade -
que na verdade não é exatamente fã de aliens! - foi a resenha animadíssima da Val no Nem Um Pouco Épico (quantas resenhas já não começaram assim, né?).
Quando vi que estava DE GRAÇA na Loja Kindle, dei um pulo de alegria e
imediatamente comecei a ler.
Eu
sou muito, muito, muito fã do trabalho do Rick Riordan em Percy Jackson, que
sem dúvidas já foi minha série de livros favorita, principalmente no começo da
minha adolescência. Portanto, ler esse spin
off da saga foi uma decisão mais que natural para mim, ainda mais porque O herói perdido prometia muitos bons
momentos e eu, claro, já estava com saudades de alguns personagens.
Todo
mundo que já leu alguma coisa dessas duas autoras ficaria curioso com o novo
livro delas, em parceria, dessa vez voltado para o universo infanto-juvenil,
mas sem perder os leitores um pouco mais velhos, como eu e todo mundo que já
leu Gata Branca ou Cidade dos Ossos. A história tem uma
temática que muitos amam, incluindo eu: magia. Narrado em 3ª pessoa, nós
conhecemos o protagonista do livro, Callum, ou simplesmente Call, um menino que
ainda pequeno sofreu um acidente que o deixou com uma deficiência na perna pelo
resto da vida. Além disso, ele cresceu sem a mãe, sendo criado apenas pelo pai,
Alastair, um ex-mago que ensinou ao filho desde criança a não confiar, jamais,
na magia e nos que a praticavam.
Antes
de tudo, vamos a uma verdade absoluta: os livros da #irado são a coisa mais
bonita ou não? Gente, eu amo essa coisa de ser de capa dura, com detalhes
maravilhosos dentro do livro e tudo mais. Sério, só isso já me deixou louca pra
ler o livro, mesmo sendo infanto-juvenil e num estilo que eu não costumo ler.
Infinity,
ou simplesmente Finn, é um menino quase comum, que perdeu a mãe e o pai muito
cedo, então vive com a avó numa cidadezinha qualquer. Contudo, quando a avó vai
para um cruzeiro, quem toma conta de Finn é Al, seu tio amalucado, super
inteligente e que sempre trabalha em projetos ultrassecretos para várias
organizações importantes. Dessa vez, contudo, tudo é diferente: o destino da
humanidade está em risco por conta de uma arma biológica que permaneceu isolada
por muitas décadas, mas que está a solta novamente: um cruzamento letal, a
Scarlatti possui um único desejo, matar. Quem quer que seja.
Por
seus vastos conhecimentos complicados, Al é chamado para ajudar o governo
americano, que possuía um dos dois únicos exemplares do inseto. O plano que
pode salvar a todos é louco, mas aparentemente a única chance deles de
sobreviver. O livro é cheio de detalhes sobre as coisas mais diversas, sempre
explicando o que uma sigla é, o que uma arma significa, ou seja, dá pra ver que
o autor não poupou esforços nas pesquisas para escrevê-lo. Mesmo assim, por ser
um livro infanto-juvenil, achei que todas essas informações pesaram em alguns
momentos, já que eu mesma às vezes não entendia o que eles queriam dizer com
aquilo (muito menos se era real ou não).
Além
disso, outra coisa que eu achei meio desgastante foi o comprimento da história.
Não, eu não tenho problema algum com livros longos, mas achei que, para essa
história, as coisas poderiam ter sido desenvolvido de outra maneira, talvez com
algumas cenas a menos, porque acaba tornando a ideia do livro, que é genial,
apesar de "viajada", meio perdida. Nunca vi gente tão azarada quanto
Finn e seus amigos nessa missão, viu? Ôxe! *chuta
que é macumba*
No
entanto, o final deu um gostinho do que vem por aí, e é óbvio que eu vou
acompanhar sim. Quero muito saber como as coisas vão ficar com Finn e sua
família, além de que ainda temos que descobrir o que, afinal, aconteceu com o
motivo de todo esse super problema que o livro trouxe.
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Páginas: 480
Nome original: -Infinity Drake: The Sons of Scarlatti
Coleção: Infinity Drake, #1
Simplesmente
Acontece é um
daqueles livros narrados inteiramente por cartas, mensagens e conversas no
bate-papo. Adorei a experiência quando li Tweet Heart (apenas em tweets!) e em Todo garoto tem (mais nesse estilo), então não tive medo de embarcar nessa
aventura junto a Rosie e Alex.
Eles
são dois melhores amigos para sempre, que se conhecem desde pequeninhos, e
sempre mantiveram contato, mesmo com todas as idas e vindas da vida. Já acho
incrível quem consegue fazer isso, porque a maioria das pessoas, assim que
acaba a escola, ou a faculdade, perde e contato e só se vê a cada cinco anos em
alguma reunião. Os dois são realmente próximos, o que é super legal de se ver,
ainda mais porque como o livro aborda desde seus primeiros bilhetes até a idade
adulta, você realmente consegue vê-los se desenvolvendo e crescendo com a vida.
Rosie
é uma moça forte e determinada e, apesar da vida ter-lhe dado vários caldos,
ela ainda é alguém bem resolvida, mesmo que muitas vezes tenha medo de
mudanças, o que foi um ponto fraco na história, pois eu tinha vontade de
sacudi-la e dizer: amiga, acorda! Corre atrás do que quer! Já Alex... *insira
um suspiro*. Pra começar que, graças ao trailer adorável da adaptação cinematográfica
(que eu estou louca pra ver!), eu o imaginei sempre como o Sam Caflin, o que já
me deixava apaixonada. Mas Alex é um daqueles caras especiais, inteligentes e
que se dão bem na vida, mesmo que muitas vezes tenha dificuldade em ver o que
está bem na sua frente e entender seus sentimentos.
A
história, como eu já disse, é bem longa, mas nem um pouco cansativa, tanto que
li o livro em dois dias, mesmo tendo umas 400 páginas, principalmente por causa
dessa maneira escolhida pela Cecelia de narrar a história. Era meio enervante
ver como, toda vez que algo estava prestes a dar certo na vida de algum deles,
acontecia alguma coisa trágica - principalmente com Rosie. Eu me sentia
irritada por eles, porque né, ninguém merece só tomar caldos da vida a vida inteira.
Mas a história do livro é bem essa: os desencontros que a vida faz.
Claro
que, por ser uma narrativa dessa forma, algumas coisas você pode só imaginar
como acabaram, outras você gostaria de saber mais e não consegue, mas a
história é muuuito gostosa, com personagens bem apaixonantes. Além disso, é bem
real porque, por mais que a gente queira que tudo seja exatamente como
pensamos, todo mundo sabe que não é bem assim... Cecelia me conquistou dessa
vez, de verdade.
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Páginas: 448
Nome original: Love, Rosie / Where Rainbows End
Coleção: -
Se
tem um livro que ficou muito famoso ultimamente, é esse (e A culpa é das estrelas). Graças a adaptação
(que eu vi antes de lê-lo) e o elenco estelar, todo mundo de repente estava
lendo As Vantagens. Obviamente que a história
é interessante, então acabei lendo meio atrasada, mas ainda curiosa, porque
várias pessoas que conheço e confio no gosto só falavam bem da história.
Um
livro que tem música de pano de fundo, na maioria das vezes, já causa várias
expectativas em mim, ainda mais um famoso como Se Eu Ficar. Quando eu comecei a ler, ainda não tinha visto a
adaptação cinematográfica, o que foi bom, porque pude aproveitar a leitura sem
me preocupar com as modificações feitas no cinema.
Vou
contar pra vocês uma novidade sobre mim mesma: eu estava ansiosa por esse
livro. Sim, é um livro com uma pegada mais "adulta" (por assim
dizer), blábláblá, eu não curto muito esse estilo, blábláblá. Mas não sei por
que, a protagonista me pareceu uma pessoa engraçada e a história, apesar de ser
batida, poderia tomar um rumo legal, nas minhas expectativas.
Quando eu ganhei esse
livro numa promoção, fiquei feliz. Já conhecia a história e me parecia
promissora, então quando finalmente pude ler, fui bem animada. Ledo engano. O
livro, apesar dos pontos positivos, tem um grande problema a se contornar: a
própria protagonista, Charlotte, é uma das mais chatas e egoístas que eu já vi
na minha existência inteira como leitora de young
adults.
E vocês, tolinhos, achando que tínhamos acabado 2014 de verdade? Claro que não, não enquanto esse post sobre o que eu li neste ano que passou não for ao ar.
Ao contrário dos outros anos (2011 e 2012), onde eu elegi os meus dez livros favoritos, em 2014 eu não tive tanto disso de colocar os livros em colocações e escolher um único que mais gostei. Foram várias leituras boas, algumas nem tanto, mas num geral, eu curti as páginas que eu virei nesses 365 dias.
Para quem não lembra, láááá no começo de 2014, eu me comprometi a um desafio bem divertido, onde eu teria que ler um livro, ao menos, com cada letra do alfabeto. Tempo vai, tempo vem, e eis que 2015 já tava batendo na minha porta quando eu notei que esse era, de fato, mais um desafio que acabei deixando "pra lá". Contudo, gostei da coisa e em 2015 farei algo do gênero, sem ser um desafio, provavelmente só marcando cada livro que leio com cada letra e tentando ler 26 livros com cada uma.
Quando
eu li, pela primeira vez, a sinopse de O
começo de tudo, eu já gostei bastante do livro. Adoro livros que, apesar de
não terem nada sobrenatural ou mágico, ainda conseguem nos passar tantas
sensações e sentimentos, com uma leitura leve, mas que nos faz refletir sobre
um monte de coisas, e esse livro definitivamente causou tudo isso em mim.
Quem não gosta de uma
boa reedição de um clássico, né? Eu, pelo menos, adoro essas coisas, sou fã
assumida. Por isso, minhas expectativas subiram bastante quando ouvi falar
desse lançamento da Novo Conceito, que juntamente a essa capa maravilhosa
(gente!) contava a história de uma parente distante da Alice - sim, aquela que
inspirou o Lewis Carroll a escrever um dos livros infantis mais famosos de
todos os tempos.
Eu adoro, desde sempre,
esse tipo de mitologia que Terrível Encanto apresenta. Seres encantados, fadas,
reis e rainhas de estações, tudo isso é uma das coisas que eu mais curto num
livro. Por isso, eu estava com certas expectativas em relação a essa série,
ainda mais com essa capa maravilhosa que ela possui, só me atiçando a ler o
livro logo de uma vez.
É sempre bom variar o tipo de livro que você lê, por mais que muitas vezes isso
pareça apenas chato e desnecessário. Eu, por exemplo, não tenho o costume de
ler livros clássicos, mas ao mesmo tempo, acho que muitos deles devem ser
ótimos (se vocês querem algumas dicas sobre como começar a lê-los, a Bruna do Depois dos Quinze fez um post superlegal sobre isso!). Juntando o útil a minha curiosidade, li mais um livro desse
estilo: Vidas Secas, que conta a
história de uma família de retirantes no sertão do Nordeste.
É
um livro com pouquíssimos diálogos e muitas descrições, o que normalmente se
tornaria algo chato para mim, mas, devido a escrita do autor, posso dizer que
achei isso uma característica muito interessante do livro, mesmo não sendo um
dos meus favoritos, não se pode tirar o mérito pela história muito real e bem
feita. Os personagens, por mais que pareçam "simples" numa primeira
impressão, se mostram bem mais complicados que isso, justamente porque
geralmente representam metáforas que o próprio autor cria sobre o ambiente em
que vivem - o sertão nordestino.
O
destaque vai para Baleia, a cadela da família, que apesar de ser o único animal
irracional, é o que no final das contas mais humanizada é. É impossível não
simpatizar com a cachorrinha e se emocionar com seu final, que além de triste,
também representa a grande questão para a família: a da sobrevivência.
É
claro que não é um livro que todo mundo vai gostar, como sempre. Mas tente
tirar da cabeça aquelas palavrinhas que te fazem pensar imediatamente em livro
chato - "clássico" e "leitura obrigatória" geralmente estão
inclusas - e ler o livro apenas curtindo a história. Aposto que você vai tirar
um proveito muito maior da experiência dessa forma.
Autor(a): Graciliano Ramos
Editora: Record
Páginas: 155
Nome original: -
Coleção: -