CLÁSSICOS! OH! CLÁSSICOS!
Gente, aproveitem que estou
animada pra resenhar um livro que nem curti tanto
assim. Ah, vou fazer uma pequena introdução também, porque, como já
ouvi um professor dizendo, “é sempre bom saber o contexto em que as coisas
aconteceram/foram escritas/foram compostas/etc”. Eu sou uma aluna do ~ENSINO
MÉDIO~, portanto em breve estarei prestando o tão temido ~VESTIBULAR~. E, caso
vocês não saibam (por diversos motivos, como ser mais novo, não se importar,
ser desligado, ter esquecido), Viagens na
minha terra é uma das leituras “obrigatórias” do vestibular da FUVEST e da
UNICAMP. Obrigatórias em parênteses porque, cá entre nós, pouquíssima gente lê
de fato todos os livros da lista, que, claro, só contém clássicos. Então, como
eu não sou nenhum superdotado que já garantiu a vaga, eu tenho que ler os
clássicos. Além disso, minha escola me obrigou a fazer uma prova sobre esse
livro e odeio fazer provas cujo conteúdo eu desconheço. E foi assim que Viagens
e eu nos conhecemos. Uma relação
conturbada, meio bipolar (amor/ódio) e que no final das contas me fez bem.
Pra vocês que não conhecem a
história, é mais ou menos assim: o autor,
que se acha um máximo em relação a sua escrita, resolve fazer uma viagem de Lisboa a Santarém. Conforme ele faz
essa viagem, ele comenta sobre as paisagens, seus pensamentos e acaba tendo as famosas “digressões”, que é quando ele
começa a falar de um assunto e se desvia totalmente (somos dois, Garrett!). Posso
ser daquelas que não consegue ver a “beleza de um clássico”, mas as descrições do Garrett eram intermináveis
e sua narração, cansativa. O vocabulário
também afetou a minha leitura, mas, depois de um tempo, você acaba se
acostumando com isso. Eu até gostei de
umas digressões que ele fez, principalmente sobre uma em que ele comenta
“quantos pobres foram necessários para fazer um rico”.
O mais legal é que há uma história dentro de outra história! Garrett, quando está chegando a
Santarém, começa a comentar sobre uma janela em mais uma de suas divagações e
acaba nos contando a história de
Joaninha, a menina dos rouxinóis, e Carlos, seu primo e um soldado que serviu
na Guerra Civil de Portugal. Essa história é bem interessante e, apesar de não ter gostado nem um pouco da conclusão,
não dá negar que eu acabei me envolvendo com a história por causa da Joaninha e do Carlos.
Outra coisa boa do livro é que o Garrett usa a história para expressar sua
opinião sobre a Guerra Civil que, ele ainda comenta, não gerou vencedores
porque, no final das contas, ambos os lados (liberais e conversadores) saíram
feridos da guerra. Além disso, os
próprios personagens do romance contado por ele representam isso. Eu gostei
disso e foi uma das coisas que me motivou a ler (além de que eu querer saber o
que acontecia com a Joaninha e o Carlos).
Num geral, não é um livro que eu
gostei, mas também não odiei. Foi algo necessário, mas quando digo isso, não
quero dizer que foi ruim. Eu aprendi com
Viagens, além de que, se eu
enfrentei um clássico complicado assim, isso me dá motivação para ler os
outros.
(2.5 estrelas)
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Editora: Martin Claret
Ano: 2012 (Edição) - 1846 (1ª edição)
Páginas: 269 (Edição)
Nome original: -
Coleção: -
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Eu goste, gosto de livros antigos sabe.
ResponderExcluirPra ser sincera, não me deixou com vontade de ler não. Até gosto de alguns clássicos, mas tem que prestar muita atenção na leitura por conta do vocabulário que geralmente é complicado....
ResponderExcluirEntão... eu nunca tinha visto esse livro na minha vida (se eu vi não prestei atenção). Onde eu estudava não obrigavam a você a ler os livros, na maioria das vezes passavam resumos, filmes, releituras, e etc. Durante todo o ensino médio eu li ~pouquíssimos~ clássicos. Agora que eu terminei, estou pensando em lê-los por vontade própria. E sua resenha não me animo a ler o livro haha Mas acho boa sua iniciativa :)
ResponderExcluirbjs
Não gostei muito da historia,não me interessou muito
ResponderExcluirEu gosto da escrita do Almeida Garrett, ele é um bom escritor romântico, só que ainda não li este livro dele.
ResponderExcluirNão sei pq as pessoas não gostam dos clássicos, eu os adoro. Li muitos deles na época de escola e depois, na faculdade, tanto que só agora passei a ler mais os livros "da moda". Mas tenho uma pequena lista ainda de clássicos que quero ler.
Sinceramente nao me animei nenhum pouco com o livro, mas boa leitura quem gostou!
ResponderExcluirPoxa, o livro não chamou minha atenção. Mas desejo boa leitura a todos aqueles que se interessaram.
ResponderExcluirEntão tive que ler Viagens na Terra porque sou Diretora e roteirista de uma peça de teatro da escola e queria muito a sua ajuda para montar o roteiro !!!! PFPFPF me ajuda e entre em contato cmg por email:
ResponderExcluirgikakfouri@gmail.com