Quando eu li a sinopse
desse livro, eu me apaixonei. Não sei vocês, mas eu tenho um fraco por livros
com princesas, principalmente aqueles em que a protagonista não é uma princesa
comum. Ao saber que era nacional e, portanto, teria um toque tupiniquim no
livro, minhas expectativas subiram mais um pouco.
Ana (é, a do título) é
uma universitária normal, com uma família presente e carinhosa, exceto seu pai,
que deixou sua mãe há muito tempo e nunca mais deu as caras. Então, graças às
redes sociais, eles acabam se reencontrando e é então que ele lhe joga a grande
bomba: ela é uma princesa! De um país inteiro! Após a grande revelação, ela é
convidada a passar um tempo lá na Krósvia, afinal, é a legítima herdeira do
trono, e, aconselhada por todos a ir, Ana pega um avião e se muda para um lugar
totalmente fora de sua área de conforto, trancando o semestre na faculdade e
deixando os amigos (e um possível namorado) para trás.
As “aventuras” que a Ana
apronta pela Krósvia são ótimas, bem engraçadas, tudo isso ajudado pelo fato de
que Ana é uma protagonista divertida, desastrada, gente como a gente, que fica
envergonhada e fala coisas erradas na hora errada. Eu sempre dava um sorrisinho
com algum comentário bem-humorado dela, ou às vezes uma opinião sarcástica, que
nem sempre ela conseguia guardar só para si. Além dela, temos o cara do livro,
Alex, um daqueles bad boys nível
hardcore. Sim, é impossível não suspirar com as cenas dos dois juntos, mesmo
que seja algo totalmente esperado e até clichê, a escrita da Marina, mesmo
sendo seu livro de estreia, é boa, deixando tudo bem informal e, portanto, mais
próximo do nosso dia-a-dia. Às vezes achei que algumas passagens saíram meio
forçadas, mas nada que comprometesse a diversão do livro.
Além de Ana e Alex, temos
outra personagem que eu gostei muito: Estela, a melhor amiga de Ana. Se Ana já
é meio amalucada sozinha, Estela é uma versão um pouquinho pior dela, mas mesmo
assim, é uma excelente amiga. Eu adorei as respostas dela para Ana, dando umas
chacoalhadas quando a menina estava sem direção.
A história lembra em
alguns momentos O diário da Princesa
(os filmes, principalmente o segundo), mas não é como se fosse uma cópia ou
algo modificado levemente. É uma leitura gostosa, descompromissada e ótima para
te fazer sonhar mais um pouquinho com contos de fadas e claro, o “felizes para
sempre”.
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