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Comentando nesse post, você ganha uma chance extra na Promoção de "Anna e o beijo francês"! (http://bit.ly/ivhLMS)

Como começar uma resenha desse livro? Honestamente, ele é tão... não sei, maluco, que é meio difícil de fazê-la! Mas eu vou, desculpem se ela não ficar muito boa (eu tentei!).

A história começa com um acontecimento no dia do casamento de Mariana, ou simplesmente Mari, e após o capítulo contando isso, ele volta alguns meses, explicando como chegou na mesma situação.

Mari é uma moça de 26 anos, prestes a se casar com Edu, um cara fofo, legal, simpático e muito gato - e podre de rico! Ela não é assim, na verdade ela é "pobre". Porém, sua cabecinha não pensa assim e para tentar impressionar as amigas, ela compra coisas caras e que seu orçamento não consegue bancar. Pra ser honesta, ela é bem fútil, bem shopaholic e meio chata - mas ela faz tudo isso parecer muito engraçado, com seus comentários ácidos e inteligentes (porque burra, vamos ser claros, ela não é). Conforme o casamento vai chegando, os pontos fracos dela vão ficando mais fortes, enquanto seu relacionamento com a pessoa mais importante nesse casamento, Edu, vai ficando pior, fraco, sem companheirismo. Até que tudo explode, e justo no dia do casamento: ele não quer casar com ela! Ele fala algumas poucas verdades, mas ela não acredita e após um grande período de depressão - uns três meses, mais ou menos -, seus pais a convencem a voltar a trabalhar e a viver. E é aí que ela finalmente algumas grandes lições e faz verdadeiros amigos.

"Ah! Se eu fosse rica, tudo seria diferente. Não teria que me matar de trabalhar para receber uma merreca no final do mês, não passaria vontades na frente de vitrine de loja e muito menos optaria por um só modelo de bolsa: levaria todos sem ao menos perguntar o preço!
Mas, não sou rica. Não sou mesmo. E esse é o meu carma. Sabe de quem é a culpa? Do Sr. Destino. É verdade. O infeliz estava totalmente distraído quando chegou a minha vez de nascer. Ao invés dele me mandar para uma família rica de Paris, que era o meu lugar pré-estabelecido por algum anjo bondoso, o cabeça de vento me mandou para o subúrbio de Presidente Prudente.
Pobre não tem sorte!" (pág 16)

O livro é viciante! Apesar de eu achar a Mari uma completa fútil em alguns momentos, ela é uma ótima personagem, divertida e inteligente. O que ela só precisa é uma caída na real, um toque. E Edu, gente! Ele não é meu literary crush porque simplesmente não consigo imaginá-lo sendo, já que é 12 anos mais velho que eu. Mas isso não me impediu de achá-lo foférrimo e muito bonito. Apesar de que, em alguns momentos, eu simplesmente achei meio "parado", meio "acomodado", ele finalmente resolve agir e tomar alguma atitude. A família da Mari e do Edu estão bem presentes, afinal, casamento realmente precisa disso. Eu achei a família da protagonista muito fofa, eles são simples, gente normal, e mesmo assim, tão... especiais, sabe? Me senti como se fosse um deles e a Mari, minha irmã/amiga. Já pro lado do Edu, temos a nada querida ex-quase-sogra da Mari, que eu não vi muito por quê de tanto ódio, tirando que eu a achei bem metida e "superior". O livro é muito bom, todos os personagens são importantes... A narrativa é em primeira pessoa, no presente, pela visão da Mari faz com que tudo seja mais legal - como já comentei -, mas em alguns momentos, eu queria bater nela. Enfim.

Ele tem algumas citações a grifes famosas - afinal a Mari não é qualquer shopaholic, ela é daquelas que só compra coisa de marca -, os comentários da Mari sobre elas... não vou mentir, em alguns momentos em me identifiquei com ela, tem algumas coisas que realmente nem precisa ser que nem ela pra querer comprar ;). Minha resenha ficou ruim, né? Mas em compensação, esse chick-lit é tudo que deve ser e mais: divertido, prazeroso, com bons personagens e uma protagonista engraçada. Além de se passar na nossa terrinha, Brasil, o que torna tudo mais identificável. Recomodadíssimo!

*quanto a revisão, eu não achei muitos erros.

Nota geral: 10,0 (ou 5 estrelas)


Autor(a): Leila Rego
Editora: All Print
Ano: 2010 
Págs: 248
Nome original: -
Coleção: Pobre não tem Sorte, #1

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Linhas poderia ser como qualquer livro de YA que temos por aí, que não deixa de ser "fofo", mas também é uma leitura bem leve. E Linhas é leve. É fofo. Mas não fica só nisso. Ele tem uma história bem mais profunda e interessante do que eu jamais poderia imaginar.

Somos apresentadas a três melhores amigas, Nonie (viciada em modas, mas não sabe desenhar - amiga, toca aqui o/), Edie (nerd total, mas que tem bom coração... me fez lembrar a Spencer, de Pretty Little Liars, só que com menos segredos) e Jenny (a que menos gostei, mas é uma boa personagem. No começo, eu a achava meio fútil demais, mas ela é, na verdade, uma pessoa muito boa), cada uma com suas características bem marcantes, mas que nem por isso deixam isso as distanciarem. Suas vidas são bem diferentes umas das outras, Edie passa o tempo todo estudando e se veste bem sem-graça (segundo Nonie, estaria perfeita pra tomar um chá com a Rainha), Nonie tem uma mãe ex-modelo (ri muito com "São as bochechas, querida", tipo ÃHN?) e passa o tempo livre lendo revistas e passeando e Jenny é atriz, acabando de terminar de fazer seu filme com o casal-mais-quente-de-Hollywood e o garoto que todas as meninas amam.

Tudo ia normal e sereno, até que as três são "apresentadas" a uma aluna de Edie: Crow, uma menina que se veste completamente diferente e chama atenção por onde passa. Depois de ir a uma feirinha da escola da mesma, Nonie descobre como ela (Crow, não Nonie) desenha maravilhosamente bem e é assim que as coisas começam a se desenrolar. E você achou que ficou por aí, que as quatro viveram felizes para sempre, né? Só que Crow não era uma típica garota, ela era uma refugiada de Uganda que tinha vindo para Inglaterra para viver com a tia, para ganhar uma educação decente. Seus pais e sua pequena irmã ficaram todos lá em Uganda e, tomando consciência disso, as três BFFs resolvem agir - tudo isso ao mesmo tempo que Crow é convidada para a London Fashion Week (!!!).

"- (...) Além disso, estou apaixonado.
Engasgo. Essa foi rápida.
- Apaixonada por quem? Não é a Skye, é?
Ele me olha com pena.
- (...) Tenho retratos dela em todo o meu quarto, boboca.
- Ah não, você está falando de Svetlana!
- E por que não?
(...) - Ela é uma supermodelo. E o pai dele é bilionário.
- (...) Crow acha uma ótima ideia.
- Crow?
- (...) expliquei que Svetlana era minha futura namorada. Ela achou ótimo. Naturalmente, não me considera tão repugnante quanto algumas mulheres da minha família.
- Ela tem 12 anos. Provavelmente acharia a Barbie uma ótima candidata." (pág 67) 
*desculpem as várias reticências, é que senão seria um quote enorme!

A leitura é muito rápida, e temos a visão desses dois mundos (Moda x Refugiados de Uganda) por Nonie - talvez por isso eu tenha me identificado mais com ela -, em primeira pessoa no presente ela vai contando sobre sua vida, seus problemas, como ela tenta ajudar Crow... etc. O livro é curto, mas acontecem várias coisas nele que se você ver o começo e ver o final, verá como os personagens amadurecem, crescem, aprendem a tomar decisões e a enfrentar problemas. Mas a grande sacada da Sophia foi não deixar esse livro ser apenas um "livro leve e feliz" e sim um em que nós podemos refletir sobre, mesmo que nós estejamos sentados, esperando o mundo mudar, tem muita gente aí precisando de ajuda e longe da família por causa de guerras, fome, etc. E nós podemos esbarrar com elas numa esquina, num café, numa livraria... Isso torna o livro especial.

As meninas podem até ser um pouco fúteis (gente, elas tem 14, 15 anos. Quem não é um pouco fanática por celebridades nessa idade? Até eu já fui - um pouquinho), mas quando veem que podem fazer algo pra mudar a história, elas vão e enfrentam. Isso faz tudo melhor. Eu acabei o livro me sentindo bem, acreditando que poderia mudar o mundo (mesmo que um pouquinho de cada vez) e que não é porque nós estamos acomodados que tudo está rosa. Pra quem pensou que o livro é só drama, ele tem bastante partes engraçadas, mas em si tem um toque muito bonito e uma visão muito legal de um mundo que talvez nós nem saibamos que exista.

Ah, minha resenha ficou enorme e ficou mais ou menos. Mas finalizando, o livro é espetacular! Ele é fofo, ele é alegre e ele é reflexivo. Recomendado!

Nota geral: 10,0 (ou 5 estrelas)


Autor(a): Sophia Bennet
Editora: Intrínseca
Ano: 2009 (Estados Unidos) / 2010 (Brasil)
Págs: 248
Nome original: Threads
Coleção: Linhas, #1

Comentando nessa resenha, você ganha uma chance extra na Promoção de "Anna e o beijo francês"! (http://bit.ly/ivhLMS)

O que dizer sobre esse livro? Sem dúvidas, ele é enorme, mas... não é daqueles que fica enrolando, que você se sente trollada. É daqueles que, com a história ótima que tem, você não ligaria se tivesse umas 200 páginas a mais. Porque é... muito bom! Ele nos apresenta dois mundos - dãh - que, aparentemente, não tem ligação um com o outro, até que somos apresentados aos dois protagonistas do livro: Ytsar e Aleph, duas pessoas completamente diferentes, mas ao mesmo tempo, na essência, irmãos. Ambos sofreram muito quando eram menores e, para defender suas crenças e princípios, muitas vezes voltam a sofrer. É uma daquelas histórias que você entra de cabeça, que eu estava quase discutindo com os personagens (num bom sentido, claro, não no sentido "Fulano, vou te dar um tiro" - só às vezes, ok), dando dicas... sabe aquele livro que você fica dando risada, ou chorando ou simplesmente dando sorrisinhos bobos? É desses.

A narrativa é em terceira pessoa, o que pode ser um pouco mórbido no começo - quando somos apresentados à dura realidade daquela época/vida -, mas no final, foi a melhor escolha... eu acho, mas ao mesmo tempo seria legal ver o mundo pela visão dos personagens (não somente os principais). Ytsar é uma personagem forte, como há tempos eu não via, mas ao mesmo tempo ela é completamente feminina. No entanto, luta pelas coisas que acredita, um dos motivos de se meter tão facilmente em enrascadas. Aleph pode parecer chato e um pouco orgulhoso no começo, mas com o passar do tempo, você faz uma ligação a ele, vira seu amigo (apesar de eu ter posto ele como Literary Crush, agora que penso, prefiro-o como amigo). Ele é meio "burro" - bem, não exatamente burro, ele simplesmente se acha isso e por isso não dá a si mesmo chance de melhorar. Porque, na minha opinião, ele não é burro, e sim talvez um pouco "ingênuo" (em alguns assuntos). Diga-me se uma pessoa "burra" conseguiria distinguir uma lança de uma marca da outra, dar nome, saber suas características, sem nunca ter estudado de fato o assunto? I don't think so.

Como o livro é grande - por vezes me lembrou de A hospedeira, mesmo a história não tendo nenhuma ligação com a mesma e sim pela quantidade de acontecimentos sem, no entanto, nos deixar confusos ou coisa assim (porque é um saco você não entender lhufas de um livro) -, eu não contei muitas coisas - assim espero! - porque o legal do livro é o inesperado. É você não saber como vai acabar, que acontecerá com os personagens.

Os personagens secundários são maravilhosos, também... prometi que não ia contar muita coisa, mas fique de olho nas pessoas próximas de Aleph e Ytsar, ok? Provavelmente, eles serão fundamentais no decorrer da trama.

Ahh, sim! O livro terá continuação - porque com aquele final WTF, não poderia ficar sem! -, chamada Kimaera: Guerreiros da Luz, mas não sei ao certo quando lançará (espero que logo!!).
Por fim, eu gostei muito do livro. Ele é ótimo... Recomendado!!

Nota geral: 9,5 (ou 4 estrelas)


Autor(a): Helena Gomes
Editora: Jambô
Ano: 2009 (Brasil - nacional)
Págs: 432
Nome original: -
Coleção: -

Sou toda errada é um livro bem curto, mas incrivelmente... potente! Eu demorei a lê-lo, apesar de estar bem curiosa desde que fui, em Abril, no evento "Novas Letras" em Campinas (o único que fui, até hoje) e aonde conheci a super simpática Tammy Luciano, que autografou e tudo o mais *-*.

Mas falando sobre a história, tudo começa quando Mila e seu ex-namorado terminam. E ela se vê sozinha pela primeira vez na vida, sem que nada - nem dinheiro, nem fofocas, nem roupas, nem sexo, nem bebida - possa aliviar a grande dor que se instalou no seu peito. E então, numa tentativa de esquecê-lo - melhor dizendo, numa tentativa de pegá-lo de volta, causando ciúmes - ela se joga numa rotina maluca e inconsequente, aonde tudo é válido, tudo pode, e as coisas são de uma noite só.

MEU DEUS, como a Mila é irritante!! Mas num bom sentido, pois a autora quis que ela fosse assim, insuportável. Juro para vocês, por vezes tive que parar a leitura, respirar fundo e me controlar pra não sair esmurrando a cara da garota... e o pior é que ela é exatamente aquele tipo de gente, que se acha superior a todos, que pode tudo, que tem que conseguir tudo na hora... e quando perde alguém que realmente significou algo, tenta se vingar (ou reconquistar a autoconfiança que finge ainda ter) da maneira mais burra possível. Por vezes fiquei com dó das pessoas a sua volta, do seu namorado corno de mentira (really, como ele aguentava?), da namorado atual do ex! Teve alguns momentos em que ela parecia quase humana, quase legal e normal. Mas daí ela voltava a sua típica personalidade metida (e irritante). Algumas partes, vi alguns erros de digitação/revisão, mas nada grave de verdade... o livro é bom sim, apesar de eu ter xingado muito, muito, muito a Mila aí em cima nós nos sentimos dentro do livro - que é o que um bom autor sabe fazer. E apesar de todos seus defeitos - e de eu ter dito que ela às vezes parecia normal -, Mila é real. Existem, provavelmente, muitas "Milas" por aí, que quebram a cara num relacionamento e acabam se perdendo na vida.

Recomendo sim, mas vá com a cabeça fria - porque é certeza que ela vai esquentar assim que você começar a conhecer a Mila.

Finalizando, parabéns a Tammy, que soube escrever bem um momento pelo qual todas/todos passamos - mas que somos nós que escolhemos se paramos lá (como Mila) ou se seguimos em frente.

Nota geral: 8,0 (ou 3 estrelas)


Autor(a): Tammy Luciano
Editora: Imprimatur
Ano: 2009 (Brasil - nacional)
Págs: 133
Nome original: -
Coleção: -

Faz tempo que li esse livro (ok, nem tanto... mas foi lá pro começo de Maio), então eu posso ter alguns relapsos em relação aos nomes dos personagens... Mas a história eu lembro bem e o final, principalmente, também.

Era para eu ler um livro de terror. Logo, eu pensei num escritor que todo mundo conhece e é famoso justamente por livros de terror. Seja real, psicológico, não importa. Mas que Stephen King é famoso, ele é, certo? Eu tinha escolhido, inicialmente, outro livro de King, mas como quando fui à biblioteca não tinham disponível, peguei esse mesmo... Sem saber o que esperar. E acabou sendo mais ficção científica do que terror. Mas vamos considerar...

Ben Richards é o personagem central do livro. Ele participa de uma espécie de “Jogos Vorazes”, só que mil vezes pior. Ele é perseguido ao vivo por policiais, políticos... Todos. Até mesmo os cidadões, alucinados em drogas e viciados em GratuiTV. A polícia dá dinheiro e medalhas de mérito a quem dar qualquer informação sobre ele e outro fugitivo (que morre antes). E ele tem que fugir, porque se não o fizer, irão matá-lo e sua filhinha, que está doente de pneumonia, morrerá. Na verdade, é justamente por ela que ele entra nessa bagunceira toda. Porque há tempos, desde que se demitiu de uma fábrica que poderia deixá-lo estéril (e então não poderia ter os tão desejados filhos), ele e sua mulher, Sheila, estão vivendo na miséria.

O livro é bom, tem muita adrenalina... Bem, isso é o que não falta! Principalmente nos capítulos finais, é impossível largar o livro, pois o final se aproxima... Já que os capítulos são contados como “Restam 23... 22... 21...” até chegar no 0. Richards é uma pessoa que faria qualquer coisa para que sua família passasse bem, e o faz. Ele aceita perder a vida, em troca de um médico para a filha. Só que conforme vai fugindo, ele conhece várias pessoas... Que sabem segredos sobre a "sociedade" que os governa, segredos que Richards jamais imaginaria. E no meio das tentativas de sobreviver, ele também tenta alertar as pessoas dos riscos que correm, de como devem começar a se questionar.

Eu não sei dizer se gostei do livro ou não... Ok, ele é bom e tal, me peguei realmente grudada ao livro, mas o final... QUE final foi aquele? Não sei se é costume de King fazer coisas assim, mas foi algo totalmente surpreendente! Eu via as folhas passando e pensava “Não, não pode acabar assim!”. Mas acabou. Mesmo assim, para uma primeira experiência com o autor, foi boa, tenho certeza que lerei em breve outros títulos... E também fiquei curiosa com a adaptação para o cinema, também quero ver \o/. Recomendo a todos que gostam de um bom suspense!

Nota geral: 8,0

Autor(a): Stephen King
Editora: Suma de Letras (Objetiva)
Ano: 2006 (Brasil) / 1982 (EUA)
Págs: 312
Nome original: The Running Man
Coleção: -

O beijo das sombras é um daqueles livros que todos falam bem. Sério, todos. Dizem que é incrível, uma nova perspectiva da vida vampiresca e tal... E, honestamente, o livro é bom, nas não é tudo isso. E, tenho que por isso também, a Agir/Nova Fronteira foi muito infeliz na tradução do título e na confusão das capas (trocaram a do primeiro com a do terceiro e vice-versa).

Rose Hathaway - só eu que pensei na Anne Hathaway? - é a guardiã de Lissa Dragomir, a última representante dessa poderosa família real. Rose é uma dampira. Lisa, uma moroi. As duas fugiram da escola São Vladimir há dois anos atrás, mas finalmente foram pegas e tiveram que voltar. Voltar para as panelinhas frescas sociais dos Moroi, as chatices dos professores.... Tudo de novo.

É quando Rose conhece Dimitri, um russo guardião faixa preta, por quem começa a se apaixonar. Honestamente, não, eu não estou caída por ele. Não que ele seja chato, mas ele... Bem, simplesmente não faz meu estilo. E Lissa começa a conversar com Christian, outro Moroi, mas excluído, pois seus pais viraram Strigoi (vampiros do mal). E a confusão começa de novo, com bichos mortos aparecendo na mochila, no quarto, aonde quer que Lissa vá. Quem estaria por trás de toda essa crueldade?

É um livro bom, como disse. Mas Rose nem de longe é uma personagem que eu falaria "Oh, que pessoa corajosa!", ou coisa assim - na verdade, não se tem comparação entre ela e a Katniss. Na verdade, eu a achei meio bitch, vulgar, metidinha. Sabe aquela pessoa que finge ser a última bolacha do pacote, quando na verdade sua autoestima é do tamanho de um tic tac? Essa é Rose. Lissa, na verdade, me chamou mais atenção. Ela é meio frágil, meio dependente de Rose e tal, mas é uma personagem interessante e seu romance com Christian - esse é o meu literary crush, na verdade - realmente me fez torcer por!

Há outros pequenos personagens, como Natalie, prima de Lissa, uma pessoa completamente boring de acordo com Rose, Jesse, um idiota que antigamente Rose dava "bola", Aaron, o ex-namorado de Lissa e sua atual namorada, Mia (a verdadeira bitch da história, que, cá entre nós, é bem inteligente). Eles fazem com o que o livro não seja exatamente sobre o problema que fez Rose e Lissa fugirem e sim faz a história gire em torno de "Ai, você viu o que ela estava vestindo?", ou "Não acredito que eles estão juntos!", fofocas de adolescentes fúteis comuns. Não é um livro difícil de ler, mas não é daqueles que você queira ler sem parar. Eu já ouvi dizer que os primeiros dois livros são os mais chatos e, sinceramente, espero que a série melhore!

Personagens favoritos: Lissa e Christian.

Classificação:
Capa e design gráfico: 4,0 (dei essa nota porque a) não acho a capa muito bonita b) a confusão que a editora fez foi vergonhosa!)
História: 9,0
Narrativa: 8,5
Personagens: 8,5
Final: 9,0
Nota geral: 7,8

Playlist:
Like a G6 - Far East Movement;
Boyfriend - Jordan Pruitt;
Déjà Vu - 30H!3;
Bad Romance - Lady Gaga.


Quotes favoritos:
1: "Um sorriso sombrio atravessou seu rosto.
- Se você não fosse tão insana, seria divertido tê-la por perto.
- Estranho, eu também sinto a mesma coisa em relação a você."
pág. 218

2: "- Gosta ou gosta?
- Ah, e tem diferença?
- Tem. Gostar é quando você namora um babaca alto e louro e ri das piadas sem graça dele.
E depois, ele se inclinou para frente e a beijou. Foi um beijo quente, rápido e furioso, uma efusão da raiva, da paixão e do desejo que Christian sempre mantivera trancados dentro de si. Lissa nunca fora beijada daquele jeito, e eu senti que ela correspondeu ao beijo, correspondeu a ele. Ele de fato conseguia fazer com que ela se sentisse bem mais viva do que com Aaron ou com qualquer outro.
Christian interrompeu o beijo, mas manteve o rosto próximo ao dela.
- É isso que você faz com alguém de quem você gosta."

pág 248


Autor(a): Richelle Mead
Editora: Nova Fronteira (Agir / Ediouro)
Ano: 2007 (original) / 2010 (Brasil)
Págs: 320
Nome original: Vampire Academy
Coleção: Vampire Academy, #1

Segredos & Mentiras não parece, exatamente, um livro de banca. Sim, tem aquelas cenas "hot" e de paixão "ardente", mas não é, nem de longe, um daqueles que chegam a ser ridículos, por só terem isso. Na verdade, é bem razoável. Mas, como foi meu primeiro - e até agora único \O/, só por enquanto - livro de banca, não sou uma expert no assunto. Mas começar com esse livro daria uma boa vontade de ler outros desse estilo, com qualidade. Mas vamos à história: Sarah Thornton é uma jovem grávida, que embarca num trem, já que foi expulso de casa por seu cruel - sim, cruel, de verdade - pai, e é parada na entrada, pois perde sua passagem. 

Steven Halliday, no entanto, finge ser seu esposo e a salva de ser expulsa de mais um lugar. Ele está junto com a sua verdadeira esposa, Claire, que é uma atriz - só eu que acho que naquela época as atrizes/atores eram tratados como pessoas "da vida"? - e ambos estão indo conhecer a família de Steven (sua mãe e seu irmão mais velho). Mas um trágico acidente termina com a vida deles, e, num incidente do destino, Sarah é confundida com Claire. Quando acorda, no hospital, descobre que seu filho já nasceu e que é tratada como uma Halliday, afinal, pensam que é Claire. E é lá mesmo que conhece Nicholas, o cara que a atrae desde a primeira que trocam um olhar.

Ela não tem coragem de contar a verdade, já pensando que será expulso e seu filho - pobrezinho!! - será deixado à toa, sem comida nem uma mãe com condições reais de cuidar dele.

Ela conhece a mãe de Steven e Nicholas, Leda, uma mulher muito generosa e, novamente, dá pra trás. As coisas só ficam piores e mais enroladas, como sempre acontece quando você conta uma mentira e tem que contar 750 outras pra cobrir aquela. Nesse rolo gigantesco, ela acaba tendo que contar seu segredinho à Celia, mãe da verdadeira Claire, que chega à casa dos Halliday. E ela acaba marcando cada um que a conhece, tornando a despedida mais e mais difícil.

Eu até que gostei do livro. Sarah, apesar de todas as burradas que comete, é uma boa personagem e até gostei (um pouco) dela. Eu não fui muito com a cara dos falecidos, sinceramente, a Claire, na minha opinião, era meio bitch, o Steven merecia coisa melhor - apesar desse aí também ter sido meio burrinho na vida. Mas também foi generoso, claro ;D - na minha opinião. Nicholas eu achei meio... Sei lá, chatinho, muito controlador, cruel às vezes com Sarah/Claire. E quando eles se pegaram, simplesmente achei que foi bem sacanagem dele fazer aquilo com ela (tipo, eles tiraram a roupa e não fizeram nada, ele falou simplesmente: "Oh não, você é a viúva do meu irmão, BLAH BLAH BLAH). Leda, no entanto, foi uma personagem bem legal, gostei dela desde o começo, é daquelas mães que fariam tudo por seus filhos :D. Celia é um porre no começo, o que é até engraçado, pois sempre está bêbada e tal. No final, ela fica melhor, com mais consciência, mais sóbria.

A história em si não tem nada de mais, mas é bonitinha. Faz você ver até onde as pessoas vão pelo amor e, claro, que você o encontra nos momentos e lugares mais inesperados.

Personagens favoritos: Sarah e Leda.

Classificação:
Capa e design gráfico: 8,5
História: 8,5
Narrativa: 8,0
Personagens: 8,5
Final: 7,5
Nota geral: 8,2

Playlist: aquelas de época, bem à la... Bem, aqueles filmes de época :D hehehe.

Sem quotes favoritos ;*

Autor(a): Cheryl St. John
Editora: Nova Cultural
Ano: ? (original) / 1998 (Brasil)
Págs: 319
Nome original: The mistaken widow (como muitos outros livros de banca, este é um exemplo em que o título traduzido é completamente diferente do original. Significaria "A viúva errada").
Coleção: "Romances Nova Cultural"

No geral, "... Bree Taner" é um livro bom. Não é daqueles que você para e pensa: "Nossa, que livro bom!", mas para quem já leu a Saga Crepúsculo, é um bom aperitivo.

Sem mais delongas, Bree Taner é uma recém-criada vampira, feita para lutar contra os Cullen, que estão em guerra com Victoria, sua criadora. Ela ignora completamente os motivos que a tornaram vampira, quem a tornou - eles se referem à Victoria durante todo o livro como "Ela" -, ou qualquer coisa que a faça pensar demais. Na verdade, ela se esconde de outro recém-criado, Freaky Fred, que tem o poder de manter uma espécie de escudo de repulsão à sua volta (não, não como o da Bella). E tudo ia relativamente bem, normal e sem questionamentos, até que um dia, caçando com dois manés, ela conhece Diego, um cara que, apesar de ser vampiro e ter sido criado por Victoria também, tem mente própria. Ele divaga sobre o por quê de tantos vampiros, de se manterem discretos, etc. Os dois se tornam bons amigos e, quando está com Diego, Bree não sente tanto a necessidade do sangue e consegue se focar melhor. No mesmo dia em que se conhecem, eles perdem a hora, por assim dizer, e com medo de serem torrados pelo sol como Riley, seu gardião lindo, pôs em suas cabeças, vão para um esconderijo que Diego conhece. E descobrem que não, eles não torram com o Sol. Com isso, começam a pensar o por quê de Riley ter-lhes dito outra coisa.

E começam as divagações, que foram bem chatinhas, se quer saber. A Bree ficava mais ou menos assim, numa página: "Ah, mas por que ele não nos contara? Oh, Deus! Será que ele sabe? Oh!" e na página seguinte "Ah, ele não nos contou! Por que não nos contou?", entende? Ela ficava repetindo várias coisas, o que irritava :(. Mas no geral, o livro é bom, curto - li em dois dias, babem por mim - e se você gosta de Crepúsculo - ou simplesmente quer ler todos os livros relacionados a ele - é uma boa pedida. Aproveite e ponha um molho especial. ;)

Obs: o final é triste, confesso, e fiquei com dózinho da Bree :/.

Personagens favoritos: Riley e Diego.

Classificação:
Capa e design gráfico: 9,5
História: 8,5
Narrativa: 8,5
Personagens: 9,0
Final: 8,5
Nota geral: 8,8

Playlist:
Born This Way - Lady Gaga;
Nobody's Home - Avril Lavigne;
Only Girl (In The World) - Rihanna;
I Like It Rough - Lady Gaga.

Sem quotes favoritos ;*

Autor(a): Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano: 2010 (original) / 2010 (Brasil)
Págs: 190
Nome original: The short second life of Bree Taner
Coleção: Saga Crepúsculo

O que podemos falar sobre um livro de suspense que tem tantas reviravoltas que você nem sabe em mais quem se pode confiar? Não muita coisa, certo? Por isso, se minha resenha deixar a desejar, não fique brava comigo imediatamente. Um dia você ainda pode ler esse livro e certamente vai me agradecer por deixar alguns "detalhes" de fora.

Phillp Marlowe é um detetive, que é contratado por Derca Kingsley para achar sua mulher, que está desaparecida há certo tempo. Só para avisar, os dois são casados, mas ambos nem se falam mais, sendo que cada um vive sua própria vidinha (cheia de regalias, pois ambos tem bastante dinheiro). A última notícia que teve dela foi um telegrama vindo de El Paso dizendo que se casaria com um de seus amantes, o mulherengo Chris Lavery. Porém, quando o Sr. Kingsley encontra Chris, este diz não ter viajado com sua mulher, o que acaba deixando uma ponta de desconfiança pois, se tivesse mesmo viajado com ela, esfregaria na cara, certo? É o que pensa Kingsley.

E, assim que é contratado, somos apresentados à secretaria de Kingsley, Adrienne Fromsett, morena, bonita, amante - opa, não sabia se podia contar... Brincadeira! :D - e sem aparentemente importância na história. A primeira pessoa que Marlowe visita é Chris, que reafirma a história contada a Kingsley, acabando a visita sem muitas coisas novas. Enquanto fica pensando no seu carro, nota que um senhor, Dr. Almore, fica preocupado com sua presença para, em seguida, chamar um policial valentão, Degarmo, lhe fazer umas perguntinhas. Depois da visita, Marlowe visita a casa do lago que os Kingsley tem, assim conhecendo Bill Chess, um faz-tudo por lá. Sua mulher, Muriel, tinha lhe abandonado e estava quase sempre bêbado (ou assim me pareceu). Depois de conversarem um pouco, vão para a represa/lago e quando Bill mexe uma das pedras - não sei explicar muito bem o que aconteceu - tem a impressão de ver um braço. Humano. Mexe mais um pouco as águas e um corpo boia. O corpo de Muriel... Mas em um estado de decomposição tão grande - pois faz um mês que ela sumiu - que se fosse outra pessoa, ele não saberia dizer. E é depois disso que a história ganha mais aventura. E mais perguntas, como todo boa história de mistério/suspense.

Marlowe é um personagem sarcástico, metido, inteligente, honesto e real. Ele fala merda, ele se machuca, comete erros. Não é perfeito. E suas respostas, quase sempre na ponta da língua, fazem com que o livro fique ainda melhor de se ler. Digno de 4 estrelas, além de um quase perfeito crime :P

Pontos positivos: o mistério foi, pelo menos a mim, completamente insano! Quero dizer, eu não tinha ideia do(s) assasino(s)! Era muitas opções, muitas teorias! MUITO genial!

Pontos negativos: ainda acho que faltou alguma coisa, alguma química, mas não defini o que. Simplesmente é muito bom, mas não chega a ser ótimo. :/

Personagens favoritos: Phillip Marlowe, of course.

Classificação:
Capa e design gráfico: 8,0
História: 9,0
Narração: 9,0
Personagens: 9,5
Final: 9,5
Nota geral: 9,0

Playlist: sabe aquelas músicas que tocam nos episódios de Cold Case quando o crime é de 1980, assim? Então ;)

Passagens favoritas:

1: "- Sim, senhor Marlowe? O Sr. Kinglsey não está, sinto muito.
- Venho a mando dele. Onde podemos conversar?
- Conversar?
- Tenho uma coisa para mostrar-lhe.
- Oh, tem? - Ela lançou-me um olhar desconfiado. Muitos homens provavelmente haviam tentado mostrar-lhe coisas, incluindo águas-fortes. Em outra oportunidade, não me desagradaria fazer uma tentativa também."
pág. 112

2: "Um homem usando o uniforme azul-acinzentado dos guardas da prisão aproximava-se andando ao longo das celas, lendo os números. Parou diante da minha, abriu a porta e me lançou o olhar duro que eles acham que têm de conservar nos rostos para sempre e que significa: 'Sou um tira, irmão, sou durão, olhe onde pisa senão deixo-o de um jeito que vai ter de se arrastar de quatro. Vamos lá, diga a verdade, irmão, vamos lá, e não se esqueça de que somos durões, somos tiras e fazendo o que bem entendemos com pulhas como vocês'."
pág. 155

3: "- Você viu como somos aqui - disse Degarmo. - Simplesmente uma grande família feliz.
- Com sorrisos radiantes nos rostos - disse o sargento do serviço -, os braços abertos dando boas-vindas, e uma pedra em cada mão."
pág. 157

4: "Webber disse em voz baixa:
- Acho que algumas pessoas pensam que somos apenas um bando de corruptos. Creio que pensam que um cara mata a esposa e depois telefona e diz: 'Alô, capitão, tenho um assassinatozinho aqui atravancando meu quarto. Tenho também quinhentos dólares dando sopa'. E aí eu digo: 'Ótimo. Aguente firme que já estou indo com a manta'."
pág. 164

Autor(a): Raymond Chandler
Editora: Abril Cultural
Ano: 1943 (original) / 1984 (Brasil)
Págs: 235
Nome original: The Lady in the Lake
Coleção: -