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Se tem um livro que ficou muito famoso ultimamente, é esse (e A culpa é das estrelas). Graças a adaptação (que eu vi antes de lê-lo) e o elenco estelar, todo mundo de repente estava lendo As Vantagens. Obviamente que a história é interessante, então acabei lendo meio atrasada, mas ainda curiosa, porque várias pessoas que conheço e confio no gosto só falavam bem da história.


Eu adoro, desde sempre, esse tipo de mitologia que Terrível Encanto apresenta. Seres encantados, fadas, reis e rainhas de estações, tudo isso é uma das coisas que eu mais curto num livro. Por isso, eu estava com certas expectativas em relação a essa série, ainda mais com essa capa maravilhosa que ela possui, só me atiçando a ler o livro logo de uma vez.


Eu estava louca pra ler esse livro desde antes de lançar aqui no Brasil, então fiquei animadíssima quando a Rocco publicou (mesmo sendo a Rocco e o preço sendo salgado). Minha prima acabou comprando antes de mim e, num ato de pura bondade (tenho que escrever isso, caso ela venha a ler a resenha! Haha), me emprestou, antes mesmo de ler.

E, *suspiros* *awn* *suspiros de novo*. Eu não podia ser mais grata!! Deixe a neve cair é um livro com três contos, todos interligados e que se passam ao redor da mesma pequena cidade da Carolina do Sul. É envolvente, meigo e com aquela aura de Natal que todos nós amamos, muito. Por ser três contos, vou opinar sobre cada um deles e depois, fazer um balanço sobre o livro em si.

Primeiro conto: O expresso Jubileu, de Maureen Johnson.
O meu conto favorito, escrito pela mão divina da Maureen, é o que tem a melhor narrativa e uma das melhores protagonistas: Jubileu é divertida, engraçada e, apesar de ter em alguns momentos um gosto questionável e uma visão meio embaçada, é muito legal. Stuart, o cara que a ajuda após seu trem empacar numa cidadezinha por conta de uma nevasca, é maravilhoso. Melhor que esses bad boys, Stuart é atencioso, divertido e nem muito nerd, além de não ser ruim de olhar. O relacionamento deles é construído de uma maneira linda, que me fazia suspirar, sem, no entanto deixar a ótima narrativa melosa. É o tipo de conto que você fala “Como eu queria que fosse um livro!”, pois se apega aos personagens. 5/5

Segundo conto: O Milagre da Torcida de Natal, de John Green.
John Green é, quase sempre, garantia de uma narrativa bem feita e esse conto não é exceção. Tobin, Duke e JP são melhores amigos desde sempre. Tobin, o narrador, é, apesar de ser meio irritante, um bom personagem. JP é o melhor do livro, um tipo de personagem que já apareceu nos livros de John e que é sempre ótimo, o melhor amigo para todas as horas, divertido e meio louco. Duke é a única menina do grupo e é uma das personagens femininas que mais gostei no livro. A única coisa que eu não gostei muito nesse conto foi que, por conta da história dele, infelizmente não teve muitas ligações com o conto anterior. Mesmo assim, é muito bonitinho, com personagens ótimos e sim, apesar de eu já esperar o final, John o construiu de uma forma muito bem-feita. 4.5/5

Terceiro conto: O santo padroeiro dos Porcos, de Lauren Myracle.
A única autora que eu não conhecia, Lauren teria a difícil tarefa (pelo menos para mim) de fechar o livro. Narrado dessa vez por Addie, uma menina que acaba de terminar um namoro que significou muito para ela, a história não me parecia muito promissora nas primeiras páginas, mas depois, subiu ao nível dos contos anteriores. O que mais gostei nessa história, além do nome peculiar, foi que Lauren caprichou para que, no último conto, nós tivemos todas aquelas interligações necessárias e maravilhosas que esses livros de contos possuem. Sabe aquela coisa: “Ei! Eu e lembro disso no outro conto!” ou “Ah! Você é ela, então!”? Exatamente. A narrativa não foi tão legal quanto a de Maureen, em parte por Jubileu é uma protagonista bem mais legal que Addie, que possui seus momentos egoístas, mas no final, percebe os erros. Mesmo assim, gostei muito dessa história, à sua maneira. 4.5/5

Deixe a neve cair é um livro que encanta, alegra e faz qualquer um suspirar. É um livro fofo, bem escrito por mãos muito talentosas e que vale muito, muito a pena ler. Aliás, eu não ligaria se lançassem outra versão desse livro, talvez com outros autores, porque foi um livro que eu gostei muito e recomento extremamente para vocês!!


Autor(a): John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle
Editora: Rocco
Ano: 2008 (original) - 2013 (Brasil)
Páginas: 352 (original) - 336 (Brasil)
Nome original: Let it Snow
Coleção: -


*Resenha do primeiro livro (Jogos Vorazes) e do segundo (Em Chamas).


Primeiramente: que tipo de nome é A esperança??? Ainda não me conformo com isso, Rocco! Não faz nenhum sentido, simplesmente. Fica parecendo livro religioso – nada a ver.

Após esse fiasco com o nome (por que, por que não pôr simplesmente O Tordo? Pode não ser a coisa mais linda do mundo, mas pelo menos tem sentido!), eu até fiquei receosa com a tradução do livro, mas, felizmente, assim como os outros dois livros, ela está muito boa. Eu não estava procurando muitos erros, de fato, mas se teve algum, foi bem leve e não trouxe grandes complicações para a história num geral.

A história continua algum tempo depois da última cena de Em ChamasKatniss já está recuperada e está visitando sua antiga casa, o Distrito 12. É óbvio que isso é muito difícil para ela, afinal, isso não é nada menos que seu lar. Mesmo assim, ela tem que lidar com as consequências. E isso inclui aprender a se adaptar ao Distrito 13, que de fato existe e está agora abertamente declarando guerra contra Snow e a Capital.

“- Se vencermos, quem fica no governo? – pergunta Gale.
- Todos – diz Plutarch a ele. – Vamos formar um a república em que as pessoas de cada distrito e da Capital vão poder eleger seus próprios representantes para serem suas vozes num governo centralizado. Não olhem com essa desconfiança toda; já funcionou antes.
- Nos livros – murmura Haymitch.
- Nos livros de história – diz Plutarch. – E se nossos ancestrais conseguiam, então também vamos conseguir.
Francamente, nossos ancestrais não parecem merecer esse respaldo todo. Enfim, olha o estado em que nos deixaram, com as guerras e o planeta destroçado. Visivelmente não davam a mínima para o que poderia vir a acontecer com as pessoas que viveriam depois deles.” (pág. 96)

A primeira parte de A esperança não é a melhor coisa do mundo, principalmente se compararmos com as fortes emoções (por mais Sessão da Tarde que isso soe...) dos outros livros, mas é importante, pois prepara o terreno para o que Katniss tem que aprender a enfrentar, agora que a guerra de fato começou. É como a calmaria antes da tempestade (?), eu pensei. E, além de tudo isso, temos Peeta. Ou, aliás, não temos, afinal, no começo de A esperança nem sabemos direito onde ele está – só que está nas mãos da Capital. Fã desse personagem como eu sou, eu fiquei realmente nervosa. Afinal, não sei se já comentei, mas ele é um cara tão bom que a Katniss nem o merecia direito. É difícil de explicar, mas, a meu ver, ela combina mais, de fato, com o Gale. Mesmo assim, eu shippo os dois, porque é tão fofo e simplesmente lindo de ver.

Então, tive um choque – choque mesmo! – ao ver o que Suzanne resolveu fazer para mexer um pouco (mais) com nosso casal. Porém, o romance, apesar de importante, nesse livro ele é diferente. É mais feito de memórias, lembranças, do que de acontecimentos de fato. Eu gostei muito disso, afinal, eles estão em guerra. Não é exatamente como na Arena, onde você tem que conseguir patrocinadores e fazer o que eles querem, mas é parecido. De um jeito mil vezes pior e duro. Porém, por mais parecido que seja com a Arena, é muito diferente também. Mais vidas estão em jogo. Mais gente está do lado da Katniss. E, o principal: o papel dela nisso tudo é mil vezes maior.

“Não tenho mais nenhum compromisso com aqueles monstros chamados seres humanos. Eu mesma me desprezo por fazer parte deles. Acho que Peeta tinha certa razão quando disse que poderíamos destruir uns aos outros e deixar que outras espécies decentes assumissem o planeta. Porque há algo significativamente errado com uma criatura que sacrifica as vidas de seus filhos para resolver suas diferenças. Para onde quer que você se vire, você enxergará esse tipo de visão de mundo. Snow pensava que os Jogos Vorazes eram uma foram de controle eficiente. Coin pensava que os paraquedas apressariam o fim da guerra. Mas no fim, a quem tudo isso beneficia? A ninguém. A verdade é que viver num mundo onde esse tipo de coisa acontece não traz benefícios a ninguém.” (pág 405)

Uma das coisas que mais doeram foi a perda de alguns personagens que eu gostava bastante. Até mesmo uns que foram introduzidos nesse livro mesmo, eu senti. É incrível como, nesse ponto, a autora não teve medo de se arriscar, de falar mesmo “é uma guerra, pessoas vão morrer” e talvez exatamente por isso a segunda parte seja tão mais legal que a primeira. É como se a ação esteja 90% nessa.

O que eu não gostei muito mesmo foi... Do final. Quero dizer, é uma grande saga, então merecia um fechamento com chave de ouro, o que, pra mim, não aconteceu. Foi bonitinho e tudo, mas deixou pontas soltas demais. Além daquelas de sempre, que são boas, pois nos fazem continuar pensando no livro... Parece que alguns personagens importantes não tiveram uma conclusão tão boa quanto eu esperava. No entanto, ainda é um livro bom demais, cheio de cenas fortes, mas muito bem contadas e até mesmo com algumas passagens mais leves e divertidas.

“- Você está se preparando para mais uma guerra, Plutarch? – pergunto.
- Ah, não agora. Agora estamos naquele período tranqüilo onde todo mundo concorda que os nossos horrores recentes jamais deveriam se repetir. – diz ele. – Mas o pensamento em prol do coletivo normalmente possui vida curta. Somos seres volúveis e idiotas com uma péssima capacidade para lembrar das coisas e com uma enorme volúpia pela autodestruição. Mas quem sabe? De repente vai ser isso mesmo, Katniss.
- O quê? – pergunto.
- O nosso tempo atual. Pode ser que a gente esteja testemunhando a evolução da raça humana. Pense nisso.” (pág. 407)

Para quem é fã de Jogos Vorazes, é impossível ficar sem saber como nossos amados vão ficar, então é óbvio que vão ler. Pode não ser o melhor dos três, mas sem dúvida, ainda é um livro muito legal e bem feito e que eu gosto demais. Então, é óbvio, recomendadíssimo!

P. S. com spoiler: não falei disso na resenha, mas, pra quem já leu: alguém mais tava com uma vontade ainda maior que o normal de bater no Gale? Honestamente! E no final das contas, nem sabemos direito o que aconteceu de fato com ele. Bad move, Suzanne!

+ Favorito!
(5 estrelas - 10,0)


Autor(a): Suzanne Collins
Editora: Rocco
Ano: 2011 (Brasil) / 2010 (Original)
Páginas: 421 (Brasil) / 390 (Original)
Nome original: Mockinjay
Coleção: Jogos Vorazes (#3)

Sem dúvida alguma, Jogos Vorazes foi um dos livros que mais gostei em 2011. Eu adorei a escrita da Suzanne Collins, a forma como ela conseguia passar tão bem os sentimentos da protagonista, como descrevia cenas tão fortes sem soar sensacionalista. E, obviamente, eu esperava que Em Chamas estivesse no mesmo nível – se não acima.

E, apesar de todo o meu receio – já tinha lido algumas resenhas que não tinha curtido tanto EC – no instante que comecei a ler, voltei a me apaixonar por cada coisa maravilhosa que, de certa forma, só a Suzanne consegue contar tão bem. Continuamos onde paramos em JV, ou seja, Katniss e Peeta continuam fingindo ser o “casal perfeito” para a Capital e para todos os cidadãos de Panem. Só que algum tempo se passou desde que eles voltaram da arena e, desde que Katniss confessou que todos os seus sentimentos tinham sido fingidos para sobreviver à arena, pode-se dizer que a relação entre ela e Peeta “esfriou”.

“O ódio que sinto por ele, pela garota-fantasma, por tudo, é tão real e imediato que chega a me sufocar. Gale é meu. Eu sou dele. Qualquer outra coisa é impensável. Por que terá sido necessário que sua vida ficasse a um centímetro de se extinguir sob aquele chicote para que eu pudesse enxergar isso?” (pág. 129)

Só que o Distrito 12 recebe a visita inesperada do cara mais poderoso de toda Panem, ninguém menos que o Presidente Snow, vindo especialmente para “checar” se os tributos vitoriosos estão se comportando adequadamente. E, claro, para pôr medo na nossa querida protagonista que, claro, não pensa duas vezes em fazer tudo que é mandada, afinal, não se perdoaria se algum de seus amados se machucasse por causa dela.

Eu já sabia alguns spoilers sobre o segundo livro, principalmente porque sou extremamente curiosa e porque isso é meio inevitável quando você está no Tumblr ou no Twitter. No entanto, isso não atrapalhou a leitura – não afetou em nada, na verdade. Eu continuei amando essa saga, apesar de que, obviamente, alguns personagens terem mudado – além de eu mesma ter mudado bastante desde que li JV ano passado. Katniss está cercada nesse livro, andando em um campo minado, procurando salvar todos que ama, mas, mesmo assim, se metendo em várias encrencas. Além da constante ameaça de Snow, há o problema envolvendo Peeta e Gale.

“Não posso negar que Finnick é uma das pessoas mais impressionantes e sensuais do planeta. Mas posso honestamente dizer que nunca me senti atraída por ele. Talvez ele seja bonitinho demais, ou talvez seja fácil demais de se conseguir, ou talvez seja fácil demais de se perder.” (pág. 223)

Claro que esse triângulo amoroso iria ganhar mais espaço nessa continuação, afinal, no primeiro livro mal vemos o Gale, já que se passa 95% na arena. E, então, aqui temos o grande dilema de Katniss: com que ficar? Com o “menino do pão”, que a ama mais que tudo, e que a ajudou quando ela mais precisava, mas cujo relacionamento começou com um fingimento? Ou com seu porto seguro, aquele que sempre a acompanhou, que a conhece melhor que todos, mas que talvez não entenda o que ela viveu nos dias de arena? Você pode pensar que essa pode ser uma disputada equilibrada, e até que é. Não é como se Katniss quisesse ficar com os dois, mas não pudesse. Na verdade, ela não se acha merecedora de nenhum deles, e só quer que a vida dela retorne ao normal.

Isso foi a única que me irritou mais profundamente. Ok, eu não gosto nem um pouco do Gale, mas, honestamente? Eu shippava muito a Katniss com o Peeta no primeiro livro, mas nesse, foi como se ela nem o conhecesse direito – pra ser clara, às vezes penso que ela deveria ficar com o Gale, sim, mas porque não merecia ficar com alguém tão bom quanto o Peeta (foi mal aí, Katniss, mas foi a sensação que você passou!).

Mas, mesmo assim, o livro é muito bom, continua a ser rápido, emocionante e nos fazer ficar arrepiados com as situações que a Suzanne descreve. Eu gostei de verdade dele, tanto quanto de Jogos Vorazes, porque apresentou novos personagens muito legais – não falo deles porque o menos que vocês souberem, fica mais legal, além de que eu provavelmente soltaria algum spoiler importante – e aprofundou os que já conhecemos. Enfim, é uma história muito boa, provavelmente a saga distópica que eu mais gosto – e o melhor mesmo foi que não saí decepcionada com o livro, ou com a Suzanne.

Recomendo demais, porque vale totalmente a pena, principalmente porque, além dos ótimos personagens e um plot bem legal, a autora também solta uma crítica à própria sociedade que vivemos.

+ Favorito!
(5 estrelas - 10,0)


Autor(a): Suzanne Collins
Editora: Rocco
Ano: 2011 (Brasil) / 2009 (Original)
Páginas: 413 (Brasil) / 391 (Original)
Nome original: Catching Fire
Coleção: Jogos Vorazes (#2)

Tá aí um livro que a lerda aqui demorou mais que um século para ler. Não por ser ruim, ou por eu não gostar da história, ou por causa da diagramação. Simplesmente não foi pra mim esse livro.

Para começo de história, esse livro faz parte de um BT que a Anna, do My Everything, organizou há um tempo e que eu até tinha esquecido que estava participando (pois é!), até receber um email sobre a chegada do livro. 

Segundo, eu estou cansada de vampiros! Pode dar uma olhada nos livros de 2012, que foram pouquíssimos, aliás: eu não li nada de vampiros além desse. Eu não aguento mais esses seres! Depois de você ler alguém ser mordido tantas vezes, eles perdem um pouco o charme.

Mas, mesmo assim, se o livro fosse para mim, eu não teria me importado tanto com o fato de vampiros não são meu assunto favorito. Eu simplesmente fiquei confusa ao lê-lo, em parte porque, como a leitura não avançava, eu demorei para ler, esqueci alguns nomes, alguns acontecimentos e em parte porque eu me sentia andando em círculos, sem chegar a lugar algum.

A história é basicamente Anita Blake, uma ressucitadora badass que trabalha para uma empresa pra lá de esquisita, e que tenta ter uma vida normal apesar desse "super poder". Ela é, de fato, bem divertida e sarcástica    pode-se dizer que as partes mais legais do livro são suas conversas com pessoas que ela não se dá bem, porque suas respostas são ótimas. Sarcásticas e inteligentes! 

Enfim, ela acaba tendo que fazer um serviço para Nikolaos, uma poderosa (muito poderosa) vampira, para salvar a vida de sua "amiga", uma moça que foi enfeitiçada pelos vampiros numa festa de solteira. O serviço? Descobrir que está matando seus amiguinhos vampiros. E Anita, que simplesmente odeia o serviço, acaba aceitando-o só pra ajudar sua amiga. 

Os personagens são legais, mas não daqueles que você se conecta, tirando a protagonista; me senti meio perdida, como se não soubesse exatamente a direção que a história está tomando. No entanto, ela é divertida. Há algumas cenas que te prendem e que você devora o livro, mas não é nada daquilo que eu paro e penso "poxa, que livro incrível". Eu já vi muita gente adorando esse livro e essa série, então talvez seja algo comigo mesmo... 

Por isso, não vou falar que é um livro ruim, na minha opinião, você deveria dar chance a ele, principalmente se gosta de protagonistas divertidas, vampiros e vampiros. De novo. HAHAHA.
(Três estrelas)


Autor(a): Laurell K. Hamilton
Editora: Rocco
Ano: 2007 (Brasil) / 1993 (original)
Páginas: 396 (Brasil) / 272 (original)
Nome original: Guilty Pleasures
Coleção: Anita Blake,  Caçadora de Vampiros

Comentando nesse post, você ganha uma chance extra na Promoção de "Anna e o beijo francês"! (http://bit.ly/ivhLMS)

Maldosas é o primeiro livro da série Pretty Little Liars, que conta a história de cinco amigas muito unidas que moram em Rosewood, uma pequena cidade cheia de segredos, cuja “líder”, Alison, desaparece misteriosamente, deixando apenas um caso inconclusivo com a polícia.

  Depois que Alison desapareceu, as quatro outras integrantes – Aria, Spencer, Hanna e Emily – se separaram e cada um seguiu seu próprio caminho: Aria está voltando da viagem para a Europa, querendo esquecer o segredo que ela e seu pai escondem de sua mãe mais que tudo e envolvida com o próprio professor de Inglês, Spencer tenta ser a melhor em tudo para provar aos pais que é superior a Melissa, sua irmã e cujo namorado andou beijando, Hanna é a garota mais popular da escola, mas para isso faz coisas medonhas, além de roubar coisinhas de vez em quando e Emily, por fim, com a chegada de uma nova vizinha, começa a repensar seus atos e escolhas em relação a sexualidade. Todas elas não pretendem voltar a se falar, até que as quatro começam a receber mensagens de alguém que se denomina “A” e que ameaça contar todos os seus sórdidos segredos – que achavam que estavam enterrados para sempre com Alison.


  O livro foi uma viagem muito boa a Rosewood – que certamente não é uma cidade na qual eu gostaria de morar, mas que adorei conhecer melhor – e, principalmente, ao mundo de nossas queridas liars. A história mostra um pouquinho sobre cada uma – nesse primeiro livro, elas ainda não estão unidas, então não são várias visões sobre a mesma coisa –, sua vida e seus problemas. E quantos problemas! Elas se metem em cada enrascada, em cada confusão... 

A narrativa é bem rápida e como as margens são grandes e os capítulos – esses, com nomes muito tendenciosos – curtos, o livro flui rapidamente, sendo que ele não é longo também. Sarah Shepard escreve bem, de um jeito bem a La adolescente, mas com pitadas de mistério, que – obviamente – é o que mais tem na trama, principalmente quando elas começam a receber mensagens comprometedoras de uma pessoa que não têm ideia quem seja – nessa hora, cada uma pensa em alguém, numa tentativa de enganar a si mesma que está tudo bem. 

As quatro protagonistas são bem construídas, gostei de todas delas, mas as favoritas foram a Hanna, com todos seus problemas com o peso e tal, mesmo assim é uma pessoa com um bom coração, e Spencer, a mais “nerd” da turma, que tenta a todo custo chamar atenção dos pais para suas conquistas – e na maioria das vezes, não consegue.

  A autora soube mesclar bem o mistério e toda aquela coisa adolescente, telefone, internet, etc, criando um livro que promete! Estou curiosa com o segundo volume da série, Impecáveis, que já lançou por aqui – aliás, está para lançar Inacreditáveis, o quarto.

Há também uma série de TV, baseada nos livros, que passa pela ABC lá nos Estados Unidos e aqui, no Boomerang. Não posso dizer se é fiel ou não porque, para vocês terem uma ideia, o primeiro livro acaba no primeiro episódio – mas uma coisa é certeza: se você ver a série primeiro (como eu) vai ver como as atrizes principais não tem nada a ver fisicamente falando com às dos livros, mas sabem atuar bem e no final das contas, ambas – livro e série – ficaram ótimas. Recomendado!

Nota geral: 10,0 (OH, MILAGRE!!!) (ou 5 estrelinhas)


Autor(a): Sarah Shepard
Editora: Rocco
Ano: 2010 (Brasil) - 2006 (EUA)
Págs: 296
Nome original: Pretty Little Liars
Coleção: Pretty Little Liars, #1

F*da. Isso é o que esse livro é. Eu simplesmente... Não tenho palavras para descrevê-lo. Comprei em Novembro/2010, porque tinha ouvido falar muito bem (continuo ouvindo, aliás) e tinha gostado da história, tinha uma pegada meio Gone. E vocês sabem como amei aquele livro. Mas esse... Ele ultrapassou minhas expectativas. É um daqueles livros que você termina, para e, uma semana depois, ainda está pensando nele. Nele e, claro, nos seus personagens.

Katniss à esquerda, Peeta à direita
Resumindo a história (afinal, todo mundo já conhece, né?): Katniss Everdeen é uma garota de 16 anos, que vive no Distrito nº 12, da "nação" Panem, que é controlada por mãos de ferro pela Capital (ou Capitol, no original - eu acho). Todo ano, há o "dia da colheita", em que são sorteados dois nomes de cada distrio - 12 distritos, no total - , um menino e uma menina, para competir nos Jogos Vorazes. É obrigatório se inscrever dos 12 aos 18 anos e, conforme você envelhece, aumenta o número de vezes (uma vez com 12, duas com 13, assim por diante). Mas no Distrito 12, muitas pessoas morrem de fome e, para evitar que isso aconteça com sua mãe e sua irmã, Prim, Katniss põe seu nome mais vezes do que o necessário, ganhando assim algo como uma "cesta básica". Além disso, ela caça, todos os dias, na floresta depois da cerca da fronteira do Distrito, junto com seu amigo Gale, o que faz com que ela seja mestra no arco-e-flecha, entre outras coisas.

Eis que chega o dia do sorteio e Prim, a frágil Prim, é sorteada. Katniss, para que sua irmã não corra perigo, se oferece no lugar dela. E o garoto sorteado é Peeta, o filho do padeiro, que, anos atrás, quando o pai de Katniss tinha acabado de falecer e ela estava morrendo de fome - literalmente - a ajudou, dando-lhe alguns pães e assim ganhando o apelido de "Garoto do Pão". Os dois não se conhecem muito bem e Katniss ainda se sente em dívida com ele, por ter lhe ajudado há anos atrás.

Suzanne Collins é o que chamamos daquela escritora que não tem medo de mostrar a crueldade, a realidade, e talvez por isso mesmo o livro seja tão bom. Porque nos faz refletir. Até que ponto nós ficamos sentados, vendo bombas explodirem, pessoas morrerem, no conforto de nossa cadeira? Não é parecido com que os da Capital fazem? Sentam e veem aquelas crianças se digladiarem até a morte? Até que só reste uma?

Katniss é uma daquelas personagens que você acha demais: não é fracote, não espera ser resgatada, vai a luta, não fica se lamentando porque quebrou a unha (metaforicamente falando, claro). Peeta é corajoso e muito, muito inteligente. Não que Katniss não seja, pois ela é DEMAIS de inteligente, mas são inteligências diferentes. A história contada pelo ponto de vista dela não atrasa em nada, deixa mais realista, somando-se ao fato da leitura ser feita no presente, dando mais... Realidade, seria a palavra?

O livro é ótimo, afinal. Porém, não é só mais um livro apocalíptico. É um daqueles que foram feitos para você ler, pensar e refletir um pouco sobre nossa sociedade.

Pontos positivos: personagens, história, realismo, narração... Tudo.
Pontos negativos: Nada. Sei lá, o livro é bom demais!

Personagens Favoritos: Katniss, Peeta e Rue (não comentei sobre ela na resenha, mas é uma garota que se alia a Katniss durante um tempo).

Classificação:
Nota e design gráfico: 9,5 (amo essa capa!)
História: 10,0
Narrativa: 9,5
Personagens: 10,0
Final: 10,0
Nota geral: 9,8

Playlist:
I Miss You - Miley Cyrus (Katniss - seu pai);
Misery Business - Paramore;
Use Somebody - Kings of Leon;
Mannequin - Katy Perry.

Passagens favoritas: 


1: "Bem, penso, seremos 24 por lá. Há muita probabilidade de outra pessoa matá-lo antes de mim.
Mas é claro que, ultimamente, as probabilidades não estão muito confiáveis."
pág 40

2: "Mas eu estou presa aqui não só pelas paredes do aerodeslizador como pela mesma força que segura aqueles que amam aos que estão para morrer. Quantas vezes eu não os vi, ao redor da mesa de nossa cozinha, e ficava imaginando: Por que não vão embora? Por que ficam para ver?
E agora sei a resposta. É porque não há alternativa."
pág 370

Autor(a): Suzanne Collins
Editora: Rocco
Ano: 2008 (original) / 2010 (Brasil)
Pág: 400
Nome original: Hunger Games
Coleção: Hunger Games, #1

Sério, eu não esperava nada pelo esse livro. Não estou "descreditando" o talento do autor, mas eu comprei meio por impulso, sabe? Enfim. Eu nem sabia se ia gostar, só fui pelo que eu tinha ouvido falar (e era beeeeem pouco!) e porque o preço tava bom.

A história é de Theo (ou Theodore) Boone, filho único de pais advogados, que sonha se formar em Direito. Ele é quase como um mini-advogado, sabe tudo sobre as leis e tantas mais coisas a ver com os tribunais. Seu grande sonho é ser um advogado de defesa eca eca eca! Promotores rock!, ou talvez um grande juiz. Começa quando ele vai ver, junto com o professor e seus colegas, o maior julgamento da pequena cidade em que mora, Strattenburg. O que ele não esperava é estar diretamente envolvido nesse caso.

Eu vou contar o caso. Não é spoiler. É só ler a sinopse (ok. não exatamente, mas, se você não quiser saber, pula!). Há um cara, Pete Duffy, que mora em Waverly Creek, uma pequena vila de pessoas ricas, perto de Strattenburg, acusado de matar a esposa, Myra. Porém, não há provas verdadeiras, apenas, como diria Theo, circunstanciais. E o Estado (porque é o Estado contra Pete Duffy) não tem - aparentemente - jeito algum de vencer aquela batalha. Quero dizer, dãh. Ninguém ganha caso algum com provas circunstanciais, né? E é aí que a aventura começa!

Eu gostei do livro, dei 4 estrelinhas no Skoob (muito bom), mas não dei cinco por alguns motivos:
  • Não achei que o autor enrolou não, mas o final do livro não me agradou, simplesmente deixou na cara que vai ter continuação (só pra fazer $$$?).
  • Achei que alguns personagens, como April, a melhor amiga de Theo, poderiam ter tido mais destaque. Mas, como é - aparentemente - uma série, pode ser que ela venha a ganhar um livro dela.
É legal, é divertido. Mas eu sou um pouco "suspeita" pra comentar, pois, incrivelmente, a carreira de Direito é uma das únicas que, pra mim, não parece tão chata. Então eu adorei a história de vara criminal, blah, blah, blah, coisas que pra pessoas que não gostam muito, talvez seja chato.

Recomendo sim, mas vamos torcer para que, se tiver continuação, que pelo amor de Deus, Rocco, não demore dois anos para lançar! ;)

Tradução: eu sei, isso aqui não é Strange Angels, logo, por que estou comentando? É que há várias coisas no sistema judiciário dos EUA que aqui não tem, por isso, fica meio difícil traduzir, certo? Nisso, eu achei que a Rocco tirou nota 10, não resolveu "Mudar" nem nada, e, para os que ainda tinham dúvidas, colocou uma nota no final do livro. Mas uma coisa que me incomodou foi os termos de golfe, como "fairway", "dog leg", entre outros. Eu nunca joguei ou assisti golfe, por isso esses termos são um pouco desconhecidos.

Primeira frase do livro: "Theodore Boone era filho único e, por este motivo, geralmente tomava o café da manhã sozinho."

Pontos positivos: adorei o fato de ser em 3ª pessoa, nesse caso aumentou o mistério, e Theo não é um daqueles garotos "Oh, pobre coitado", ele sabe o que quer.

Pontos negativos: gostaria que alguns personagens tivessem mais destaques, o fato de provavelmente ser uma série, mas sem previsão de lançamento do 2º livro, o final, com muitas perguntas em aberto.


Personagens favoritos: Theo (claro, né, afinal, ele é o garoto que sabe sobre Direito mais legal que conheci! Super fofo! ^^).

Classificação:
Capa: 9,0
História: 9,0
Narrativa: 9,5
Personagens: 8,5
Final: 8,5
Nota geral: 8,9 (a nota foi levemente maior do que SA, mas isso apenas aconteceu por causa da capa do mesmo, que é muito perfeita)

Playlist:
Clock Runs Out - Allstar Weekend;
It Ends Tonight - The All American Rejects;
The Driveway - Miley Cyrus;
Billionare - Travie McCoy & Bruno Mars (quem leu o livro entende, né? :P).

Conhecendo o autor:

John Grisham é autor de 22 romances, um trabalho de não ficção, um livro de contos e este é seu primeiro romance juvenil. Em Nova York, é um dos diretores do Innoncence Project, organização que defende prisioneiros inocentes. É presidente do Innoncence Project do Mississippi, sediado na faculdade de direito do estado. Vive em Virgínia e no Mississippi.

Partes favoritas (em preto sem spoilers, em laranja com spoilers. Fiquem atentos, hein?):
"Theo quase perguntou por que o verdadeiro assassino poria em risco a segurança se aparecesse para assistir o julgamento. O que ele poderia fazer? Matar outra pessoa? No meio do tribunal? Diante de uma porção de testemunhas?"
pág 59


*Este foi um livro para o Desafio de férias da Garota It.

Autor(a): John Grisham
Editora: Rocco (Jovens Leitores)
Ano: 2010 (EUA) / 2010 (Brasil)
Págs: 304
Título Original: Theodore Boone - Kid Lawyer
Coleção: Theodore Boone, #1