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O Top Ten Tuesday dessa semana foi, o de longe, o que mais me deu trabalho. Por quê? Porque escolher meus quotes favoritos É difícil! Pra ajudar, eu tive a ideia genial de tirar fotos de cada um deles (eu sei que vários eu poderia ter achado na internet, mas qual a graça?) e, pra finalizar, mostrar os livros ~na vida real~. 

Não sou muito boa em tirar fotos, ainda mais porque as tirei sozinha e com o meu celular, mas enfim! hahaha A ordem também não significa nada, amo todos esses quotes e todos eles me fazem parar pra pensar duas, três, vezes na vida.

(E não, apesar dos mil efeitos da VSCOCam, esse post não é patrocinado, hahaha, só sou viciada nesse app mesmo)

Esse livro me comoveu demais. Você pode achar que estou exagerando, mas não. Sabe aquele livro que é tão bom, tão emocionante, tão profundo, tão real...? Pois é. Quando eu ouvi falar, pela primeira vez, desse livro, ainda sem ter sido lançado aqui, não dei a devida atenção. Achei que seria mais ou menos, meio monótono... Quando a Arqueiro trouxe, já comecei a me interessar, a querer saber mais. Assim que tive a oportunidade de lê-lo (ganhei num sorteio), eu o fiz.

“– (…) Eu não mereço nada. É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa, Lina.” (pág. 16)

E... simplesmente é difícil demais falar todos os meus sentimentos. Principalmente, quando eu achava que não sentiria nem 1/3 deles. Achava que seria bom, que seria fofo até, mas essa profundidade toda? Jamais esperaria algo assim, tão puro. Tudo é tão real nesse livro, tão com sentido. Eu já estudei o Socialismo, no começo desse ano, aliás, mas nada muito aprofundado, nem me lembrava da anexação dos países bálticos. Sendo assim, além de ser um livro maravilhoso, me ensinou muitas coisas no quesito “história da humanidade”. Na verdade, eu não aprendi muito sobre o governo do Stálin, fiquei mais focada na Revolução Russa e toda aquela história (vocês já devem conhecer). Então, depois dessa leitura, eu guardei um carinho especial para esses pequeninos países. 

“Voltei algumas páginas. Na margem da página 278 havia algo escrito a lápis.
Oi, Lina. Você chegou à página 278. Que ótimo!
Soltei um arquejo, depois fingi estar entretida com o livro. Olhei a caligrafia de Andrius. Corri o dedo pelas letras alongadas com as quais ele havia escrito meu nome. Será que havia outros recados? Eu sabia que deveria continuar a leitura. Mas não consegui esperar. Fui virando as páginas com cuidado, prestando atenção nas margens.
Página 300:
Você está mesmo na página 300 ou está pulando?
Tive que conter uma risadinha.
Página 322:
Dombey & filho é uma chatice. Admita.
Página 364:
Estou pensando em você.
Página 412:
Será que você está pensando em mim?
Fechei os olhos.
Sim, estou pensando em você. Feliz aniversário, Andrius.” (pág. 213)

Os personagens, meu Deus... É tão difícil falar sobre esse livro, ao mesmo tempo que quero dizer milhares de coisas e deixá-los com vontade de lê-lo, simplesmente não acho que essa resenha será a altura. Mas, falando sobre os tais personagens, cada um é de um jeito. Eles erram, sofrem, são felizes, aprendem, sofrem de novo... Um dos personagens mais marcantes, pelo menos para mim, foi a mãe de Lena. Vocês não tem noção como aquela mulher tinha força, coragem e confiança. Se tem alguém que representa o espírito desses países, na minha opinião, foi ela. 

Lena, a protagonista, é apenas uma garota, como eu, como você. Ela já gostou de meninos, adora desenhar, mas tudo tem um diferencial: ela é obrigada a enfrentar coisas que nós jamais passamos. Com apenas 15 anos. Você poderia pensar que ela deu pra trás, mas não. Às vezes, quando estava a ponto de desistir, alguém a ajudava a levantar. Seu irmão, Jonas, um garoto muito especial, mágico mesmo, com toda aquela áurea inocente e positiva de criança. Andrius, um garoto que Lena provavelmente jamais conheceria, se não tivessem se encontrado lá, a caminho dos campos. Outro personagem que mostrou ter uma força de vontade além do que esperava.

“Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguêssemos uns aos outros, talvez conseguíssemos chegar um pouco mais perto.” (pág. 216)

Se você ainda não leu esse livro, realmente, eu recomendo que o faça. Você vai sorrir, talvez, chorar, talvez. Mas, eu tenho certeza, ao acabar de lê-lo, alguma coisa dele vai ficar em você.

+ Favorito

(Cinco estrelas)


Autor(a): Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro
Ano: 2011 (Brasil) / 2011 (Estados Unidos)
Páginas: 240 (Brasil) / 344 (Original)
Nome original: Between Shades of Gray
Coleção: -