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Nicholas Sparks não escreve livros do meu estilo favorito, já que eu não gosto de romances melosos e cheios de dramas, porém uma coisa que eu sempre concordei é que ele sabe contar um romance comum como ninguém. E esse, em minha opinião, é o motivo de ele fazer tanto sucesso pelo mundo todo.

Em A escolha, temos duas pessoas completamente diferentes: Gabby, uma moça certinha e Travis, um cara aventureiro e que adora uma adrenalina. Com personalidades tão diferentes e sendo vizinhos, era completamente provável que o primeiro encontro entre os dois não fosse amistoso, principalmente da parte de Gabby. Porém, no dia em que os dois resolvem se der uma segunda chance, a opinião da moça vai mudando sobre Travis – em parte por causa do amor que ele demonstra por animais, seu cachorro Moby em particular. Nem tenho que comentar que me apaixonei pelo Moby, né? Ainda mais por ser um boxer, a mesma raça do meu próprio cachorro.

“Histórias são únicas, assim como as pessoas que as contam, e as melhores histórias são aquelas cujo final é uma surpresa.” (pág. 7)

E, com o tempo, os dois se apaixonam, apesar de serem tão diferentes. A história se passa em dois tempos completamente distintos, primeiro há vários anos, quando eles se conhecem pela primeira vez e no presente, mostrando como as coisas mudaram, porque, nos dias atuais, Gabrielle está em coma e Travis tem de cuidar das duas filhas sozinho, sem a companhia da esposa. Isso sem contar que ele vive se culpando, pensando em como as coisas poderiam ter sido diferentes se ele tivesse sido mais atencioso, mais presente... A culpa que todos nós temos quando vemos algo que é precioso para nós – mas que não damos muito valor – correr perigo e percebemos como não podemos ficar sem isso (ou esse alguém, nesse caso).

“Mas as coisas mudam. As pessoas mudam. A mudança é uma das leis inevitáveis da natureza, cobrando tributos sobre a vida das pessoas. Cometem-se erros, arrependimentos surgem, e tudo o que havia sobrado eram repercussões que tornavam algo tão simples como se levantar da cama uma coisa quase extenuante.” (pág. 8 e 9)

Eu gostei da história ser contada desse jeito. O Prólogo me deixou bem curiosa pra saber o que de fato tinha acontecido para a situação ter ficado daquele jeito. No entanto, também achei bem contada a história do relacionamento dos dois. Fez com que fôssemos nos “aproximando” dos personagens, criando conexões, torcendo para eles. Aliás, adorei a irmã do Travis! Uma figura, de verdade! Não gostei muito da finalização da história do passado, porque deixou algumas coisas más explicadas, mas isso não é algo “mortal” para a história em si.

“- Mas eu sou uma pessoa diferente hoje, em relação a quem eu era naquela época. Assim como eu era uma pessoa diferente no final da viagem em relação a quem eu era no começo. E serei uma pessoa diferente amanhã em relação a hoje. E isso significa que nunca poderei repetir aquela viagem. Mesmo se eu fosse para os mesmos lugares e encontrasse as mesmas pessoas, não seria a mesma coisa. A minha experiência não será a mesma. Para mim, é isso que as viagens representam. Conhecer pessoas, aprender não somente a apreciar uma cultura diferente, mas a realmente desfrutar dessa cultura como se eu fosse uma pessoa daquele lugar, seguindo qualquer impulso que eu sinta. Assim, como eu poderia recomendar uma viagem para alguém se eu nem sei o que devo esperar? Meu conselho seria anotar nomes de lugares em pedaços de papel, embaralhá-los e escolher cinco ao acaso. Depois, simplesmente... vá até lá e veja o que acontece. Se você tiver a mentalidade certa, não importa onde esteja ou quanto dinheiro tem com você. Vai ser algo de você irá se lembrar para sempre.” (pág. 119)

Mas, num geral, eu gostei bastante do livro. Eu acabei torcendo pelo casal protagonista, bem mais do que eu esperava. Além disso, eu até cheguei a me emocionar na parte final do livro, o que devia ser o grande objetivo do Sparks. Aliás, eu esperava um final bem mais trágico – e a cara do autor – mas acabei me surpreendendo, de um jeito positivo. É como eu disse: uma história de pessoas comuns, contada de uma forma encantadora.

Pode não ser inovador, mas pra quem curte um bom romance com uma escrita leve e rápida, é uma boa pedida. Se vocês gostarem de cachorros como eu, então, vão amar essa “cereja no topo do sorvete” que é a presença deles no livro.


(3.5 estrelas - 8,0)

Autor(a): Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (Brasil) - 2007 (original)
Páginas: 303 (Brasil) - 272 (original)
Nome original: The Choice
Coleção: -



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Oiie gente! Antes de tudo, feliz ano novo (atrasado)! :}

Quem nunca ouviu falar do livro ou filme Um Amor Para Recordar?!

Esse foi primeiro livro que li do Nicholas Sparks, e agora entendo o porquê de tantas pessoas falarem tão bem dos livros dele. O livro é perfeito, não teve nada que eu não tenha gostado nele! Chega a ser difícil falar dele, de tão bom que é!

Já tinha assistido ao filme, quatro anos atrás, ele é bom, mas o livro é muito melhor! Embora eu já soubesse o fim do livro, torci do início ao fim, para que o fim de um fosse diferente do outro, mas não é. Superou todas as minhas expectativas!

Landon é um rapaz que está cursando o colegial, só anda com os mais populares do colégio e ignora os outros que não façam parte desse grupo. Seu pai é um político e nunca está presente na sua vida, sempre exigindo o melhor dele.

Jamie é uma garota tímida, filha do pastor da igreja batista, está sempre carregando uma bíblia, dá sempre a impressão de estar com as mesmas roupas (saia comprida e casaco grande). Sempre disposta a ajudar as pessoas e os animais, ajuda no orfanato e é amada por toda cidade pelo seu jeito simples e meigo.

Landon e Jamie estudaram juntos desde o jardim de infância, mas nunca se falaram até ele entrar para as aulas de arte dramática e tudo isso mudar.

Landon dá o "azar" de ser o único rapaz na aula de arte dramática, sendo assim tem de interpretar o personagem principal ao lado de Jamie. No inicio mantém distância dela, mas logo vai se aproximando e gostando cada vez mais da companhia garota.

“Há momentos em que desejo fazer o tempo voltar e apagar toda a tristeza, mas eu tenho a sensação de que, se o fizesse, também apagaria a alegria. Assim revivo memórias de forma com vem, aceitando todas elas, deixando que me guiem sempre que possível. Isso acontece com mais frequência do que as pessoas percebem.”


É incrível ver a mudança que Jamie faz no Landon, sem ele mesmo perceber. É fofo o jeito que ele trata e protege ela e, embora o namoro dos dois dure pouco tempo, para mim não poderia ter sido mais bonito...

E vocês, gostam Nicholas Sparks? Já leram algum livro dele? Qual? Comentem! 

Beijos,                                                                                                 
@JeCdasilva

Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Brasil) - 1999 (Original)
Páginas: 184 (Brasil) - 207 (Original)
Nome Original: A Walk To Remember
Coleção: -

Minha relação com Nicholas Sparks é uma coisa meio complicada    eu gosto de seus livros, de fato, mas às vezes, eu simplesmente me enjoo do drama que cada um deles possui. Mesmo assim, não posso negar, ele sabe como tocar nossos sentimentos, na maioria das vezes, e sabe como fazer emocionar.

"(...) Beth percebeu uma verdade bem simples: às vezes as coisas mais ordinárias podem transformar-se em extraordinárias, simplesmente se realizadas pelas pessoas certas." (pág. 192)

Um homem de sorte era um livro que eu estava até curiosa pra ler    mas por causa da adaptação cinematográfica dele, com o Zac Efron como protagonista, que eu também já vi. A sinopse parecia interessante, um ex-soldado de guerra numa cidade do interior sulista prometia alguns bons momentos. E algumas lágrimas?

"Ter sido criado como filho de militar ajudava a amenizar situações como essas, simplesmente por causa da frequência das mudanças de ambientes. Os amigos vão e vêm, as malas são feitas e desfeitas, a casa possui somente o estritamente necessário e, assim, não há muito que fique de significativo. Ensina-os que mesmo que algumas pessoas sejam deixadas para trás, outras inevitavelmente pegarão seu lugar e que todo lugar tem aspectos positivos    e negativos    a oferecer. Isso obriga uma criança a amadurecer precocemente." (pág. 32)

O livro é fofo. E ele é daqueles que, por mais que a história não seja super criativa, ou daquelas que te fazem ficar pensando no livro e nos personagens, a narrativa é boa. Os capítulos são curtos, o que ajuda bastante, porque você sempre acaba lendo algumas páginas a mais para terminá-los.

"A maioria dos soldados não passa de crianças. As pessoas se esquecem disso às vezes. Tem 18, 19, 20 anos    metade dos homens em serviço não tem nem idade legal para comprar cerveja. Estavam confiantes, bem treinados e ansiosos para entrar em ação, mas era impossível ignorar a realidade do que estava para acontecer. Alguns deles morreriam." (pág. 33)

Logan Thibault é um veterano de guerra que, depois que achou uma foto durante uma das batalhas, acaba ganhando uma sorte inesperada, que parece estar associada à tal foto. Com isso, depois que sai do Iraque, acaba se decidindo por achar a moça na foto, que o salvou tantas vezes... Mas, para isso, ele primeiro precisa descobrir onde ela está. E acaba caminhando pelo país, junto com seu grande companheiro, Zeus, um cachorro que o acompanha e que ele mesmo treinou. Beth é a moça da fotografia, uma mulher que, mesmo sendo jovem, já é divorciada e com um filho pequeno, Ben. Ela mora junto com a avó, já que seus pais morreram quando era criança, e trabalha como professora. Clayton é o ex-marido de Beth que, mesmo com o casamento terminado, não permite que ninguém a namore, pois, no final das contas, ainda possui sentimentos por ela.

"Beth apontou para a televisão.    Como está indo o Braves hoje?
- Parece um maço de cenouras.
- Isso é bom ou mau?
- Cenoura sabe jogar beisebol?
- Acho que não.
- Então você já sabe a resposta." (pág. 83)

Apresentando assim os personagens principais, posso afirmar: o livro tem um jeito que encanta! Nicholas Sparks sabe como mostrar algumas características que só encontramos em cidades interioranas... As pessoas que moram lá, sua maneira de pensar, os pontos positivos e negativos de tudo isso. E isso é o ponto alto do livro. As relações das pessoas, seus problemas, suas atitudes, suas personalidades.

"- Você quer nozes?
Ben balançou a cabeça.    Não posso aceitar comida de estranhos.
- Está certo. Quantos anos você tem?
- Dez. E você?
- Vinte e oito.
- Você parece mais velho.
- Você também." (pág. 105)

Logan é um cara que ninguém confia logo de cara, mas que, mesmo assim, é alguém de um coração enorme. Ele trata bem todos, sempre defende de quem gosta, e, apesar de todo o seu passado problemático, é um homem honesto e gentil. Eu gostei dele e em nenhum momento o considerei louco; talvez um pouco apaixonado por uma ilusão, mas louco? O cara é muito inteligente e apaixonado, isso sim. Beth é uma mulher incrivelmente forte    e isso é ótimo. Ela também é um pouco inocente, principalmente com relação ao ex, mas, quando descobre toda a sujeira que ele esconde debaixo do tapete, não tem medo de enfrentá-lo. Os dois formam um casal poderoso e com química, que se desenvolve de uma maneira boa, sem uma rapidez louca, nem muita enrolação. Posso dizer que a forma que o Sparks mostrou como eles se aproximaram foi muito boa.

"As pessoas gostam de imaginar que são livres para escolher seus próprios caminhos, mas Beth tinha aprendido que, às vezes, as escolhas podem ser ilusórias." (pág. 189)

Mas por quem eu realmente me apaixonei? Pelo Zeus e pelo Ben! Zeus é um daqueles cachorros que todo quer    e que todo mundo que já tem um cachorro, sabe como é, porque ele é exatamente daqueles companheiros, que estão com você nos melhores e piores momentos. Ben é a coisa mais fofa da Terra! Ele é inteligente, leal e com aquela inocência e honestidade que só crianças possuem. Outra personagem encantadora é a avó de Beth, a Nana, uma senhora que, apesar da idade avançada e de ter sofrido um AVC, não para quieta e sempre tem um comentário inteligente sobre qualquer situação, além de ter criado sua neta como se fosse sua mãe.

" - O que você acha?
- Tenho a sensação de que não tenho escolha.
- Claro que tem. Nana não vai forçá-lo a nada.
- Mesmo depois de ter feito uma promessa?
- Ela acabaria entendendo    colocou a mão no coração.    Assim que curasse seu coração perdido, tenho certeza que o perdoaria.
- Ah!
- E acho que isso não iria causar nenhum mal à saúde dela. Mesmo com o AVC e todo o desapontamento sentido, não acho que ela ia ficar de cama ou coisa assim.
Thibault abriu um sorriso.    Você não acha que está exagerando?" (pág. 265)

Então, sim, eu gostei do livro, apesar de ele ter aqueles "elementos" típicos dos livros desse autor: uma grande paixão, uma morte trágica, personagens fofos, etc. Eu gostei porque, apesar de ter todas essas coisas que nós já conhecemos, ele consegue nos encantar. Indico pra quem já curte Nicholas Sparks, pra quem adora um bom romance e pra quem adora crianças encantadoras e cães companheiros (e sim, estou louca pra ler A escolha por causa do fato dos cachorrors serem importantes nesse livro).

"- Cuidado, amiguinho, ou você vai se dar mal hoje à noite.
- Amiguinho?
- É um termo afetuoso. Digo isso para todos os meus namorados.
- Todos?
- Claro. Até para os estranhos. E quando me dão o lugar no ônibus, digo, obrigada, amiguinho.
- Então, eu sou muito especial na sua vida.
- E não se esqueça disso." (pág. 269)

(Três estrelas)


Autor(a): Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Páginas: 349 
Nome original: The Lucky One
Coleção: -