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Meme criado pelo blog The Broke and the Bookish, conhecido como Top Ten Tuesday (Terça Top 10), em que toda terça-feira existe um tema e dez livros escolhidos! (resumo: Garota que Lê)

Oi, gente! Sim, uma coluna nova, yey!
Eu já queria postar essa coluna há um tempão, na verdade tinha pensado até mesmo em fazer um vídeo, mas vocês sabem como é, vídeo tem que editar e tudo o mais, o que leva uma infinidade de tempo, o que eu, normalmente, não possuo. Por isso, resolvi que, quando der, eu farei uns vídeos, mas essa primeira edição vai ser escrita mesmo. E o tema, ah, ele é tudo de bom.

Livros para quando você quer algo leve e divertido.



(sem ordem específica)

1) Ainda não te disse nada, de Maurício Gomyde. É um livro adorável, que te faz se sentir bem com a vida e acreditar no amor e em suas coincidências. Resenha aqui!

2) Anna e o beijo francês, de Stephanie Perkins. Sei que esse livro já apareceu nas listas de muitos outros blogueiros, mas, ah, Anna é amor. Tem coisa melhor que Paris, um romance lindo e uma protagonista divertida? Resenha aqui!

3) Between the Lines, de Jodi Picoult e Samantha van Leer. Esse livro, que li esse ano, não é muito conhecido, mas é um que merece muito estar nessa lista. Pra começar, a história conta a vida de uma menina apaixonada por um conto de fadas. Fofura? Aos montes.

4) Hex Hall, de Rachel Hawkins. Esse livro não é só divertido, não é só leve, tem mais conteúdo até, mas a áurea mais forte que ele possui é de divertido mesmo. Nossa protagonista, Sophie, é uma menina bem sarcástica e engraçada, narrando diversos fatos com uma visão muito legal.

5) It Started With A Dare, de Lindsay Faith Rech. Ok, eu não podia passar essa lista sem colocar esse livrinho lindo. Já até comentei na resenha, mas é um livro que, apesar de não ter um plot revolucionário, é muito gostoso de ler. É exatamente o que essa lista quer. Resenha aqui!

6) Perdida, de Carina Rissi. Outro livro com uma protagonista adorável e um romance melhor ainda, esse aqui também te garante muitas risadas. Sofia (sim, mais uma) é uma garoto do século XXI que vai parar no passado. Confusões? Muitas. Risadas? Mais ainda!

7) Qual seu número?, de Karyn Bosnak. Sei que muito gente não curtiu tanto assim esse livro, mas a Delilah é uma protagonista tão louca que eu tive que colocar na lista. Além disso, eu me diverti horrores lendo as aventuras em que ela se mete. Resenha aqui!

8) The Ghost and the Goth, de Stacey Kade. Uma típica história de garota popular encontra garoto antissocial, mas com um pano de fundo muito interessante: a garota popular está morta e o antissocial é o único que consegue vê-la. Além disso, os problemas que cada um enfrenta são muito bem escritos sem, no entanto, perder o ar leve. Resenha aqui!

9) Tweet Heart, de Elizabeth Rudnick. Não sei vocês, mas TH é amor amor amor no meu coração. Personagens lindos, história amarradinha, tudo muito fofo. Se você não terminá-lo com um sorriso no rosto... Well, alguma coisa está errada, hahaha. Resenha aqui!

10) Como se livrar de um vampiro apaixonado, de Beth Fantaskey. Já li esse livro há um tempinho, mas nem por isso ele deixou de estar no meu coração como uma ótima diversão. Tenho muita vontade de relê-lo porque, apesar de se tratar de vampiros, a forma como a Beth conta faz você amá-los novamente. Resenha aqui!

E vocês? Quais são os livros que poriam nessa lista? Comentem! :)

O que começa com um desafio pode virar uma grande bola de neve. É o que CG nota, quando, ao começar a mentir para impressionar os alunos (mais especificamente Alona, Grace e Sammie).

Que livro divertido! Após eu realmente me emocionar em alguns livros, que me fizeram chorar, esse livro caiu como uma luva para o que eu estava precisando. É daqueles que você dá risada mesmo, com as piadinhas de CG, seus comentários sarcásticos e, uma das partes mais divertidas, as conversas de chats (sério! Eu adorava *-*).

“Eu acho que é igual em todas as escolas. A ‘it girl’ só presta atenção em quem vale a pena, a panelinha, o bando que a venera e que se ajoelha a seus pés, alimentando-se de cada palavra que ela diz como um bando de poodles anoréxicos. O resto de nós estamos apenas ocupando espaço, extras num tragicamente chato filme inimaginavelmente chamado ‘Colegial’.(pág. 1)


CG, pode-se dizer, é uma garota completamente normal. Ela se diverte, sai com as amigas, etc. Até que, numa nova escola    e mais rica    ela resolve que não vai ficar mais só nisso. Quando começa a sair com a panelinha e a jogar os tais jogos de verdade ou desafio, as coisas começam a ficar beeem divertidas. Eu tinha grandes expectativas com esse livro, porque eu queria lê-lo desde o ano passado, quando vi em algum blog. E, apesar de não ter sido freaking good, ele é perfeito pra você que está intercalando leituras mais densas.

“Droga! Eu pensei que eu era uma daquelas que conheciam a vida    o tipo de adolescente que podia cheirar encrenca a uma milha de distância    mas acho que nenhuma quantidade de vida na cidade grande pode te preparar para o colegial nos grandes e maus subúrbios. Aonde ser falsa é um habilidade para sobreviver. E guardar segredos é um jeito de viver.” (pág.56)


As coisas mais legais dessa história são os personagens e a narrativa. Cada personagem tem seu jeito e, fugindo do normal, Alona (a “líder”) é uma sem-sal que só existe mesmo para os outros fofocarem sobre e copiarem. Geralmente, ela seria a Miss Perfeitinha Malvada, mas esse cargo fica para Grace, uma menina que eu realmente fiquei em dúvida sobre. Ela é safada, mentirosa, manipuladora mas, ao mesmo tempo, é quase como um reflexo do que ela viveu nos últimos anos. Simplesmente não consegui julgá-la tanto assim após saber de sua história. E, apesar de ela ser uma bitch classe A às vezes, ela é bem-feita, pois não fica “magicamente” santa do nada, ou coisa assim. A terceira da panelinha, Sammie, no começo parecia com a Amanda Seyfried de Meninas Malvadas, uma burrinha que, apesar de ser assim, na verdade tem um bom coração. E, bem, posso dizer, tive uma agradável surpresa ao descobrir que Sammie não é tão caricata assim. Ela tem um cérebro por trás de tudo aquilo e, na minha opinião, foi uma das que mais mudaram ao decorrer da história.

Doctor_Love: Então, não é uma vergonha?
DoubleDee: Uma vergonha?
Doctor_Love: Bem, aqui temos um cara realmente legal e uma garota realmente legal e eles nem sabem o nome um do outro.
Merda. Nada como me pôr no centro das atenções. Hum... CG, CG, Bo, BeeGee, Banana, Fana, Fo...
DoubleDee: Fiji.
Doctor_Love: Ãh, me desculpe?
DoubleDee: Fiji. É o meu nome.
Ótimo trabalho, idiota. Como você vai explicar essa?
Doctor_Love: Como as ilhas?
DoubleDee: Exatamente!
E muito obrigada, Doctor_Love.(pág. 67)

Por fim, nossa querida protagonista, CG! Ela é bem o tipo que eu adoro e me divirto lendo. Poderia muito bem minha amiga, porque ela é normal, não é uma famosa, uma atriz, uma cantora, etc. Além disso já aproximá-la do leitor, a garota é bem divertida e tem algumas respostas muito bem pensadas. Tinha vezes que simplesmente algum acontecimento já era motivo de alguma risada, porque CG deixa todo ambiente mais feliz com seu humor. E, apesar de suas mentiras, eu simplesmente não a via como uma pessoa má, como alguém cruel. Não estou dizendo que seu comportamento é exemplar, mas é algo que acontece mesmo (nós queremos sempre impressionar alguém importante) e, bem, cada um lida com isso conforme quer/pode.

“Vê? Eu realmente sou uma idiota. Por que eu estou perdendo meu tempo falando com um galinha assumido quando eu poderia estar planejando meu primeiro encontro romântico com... Ah certo, com meu professor de inglês. Você sabe, quanto mais velha eu fico, mais eu acho que a vida é apenas uma grande e fedida pilha de cocô de vaca. E eu sempre estou pisando nela.” (pág. 73)

Tudo que acontece com CG, suas amigas, sua família e seus “ficantes” (sim, tem romance!) é legal, não é enrolado, você gosta do que lê, por assim dizer. Quanto à parte romântica, eu gostei dela e não gostei (é por isso que perdeu uma estrelinha). Ela rende divertidas cenas, mas, ao mesmo tempo, não gostei do desfecho. Na minha opinião, foi essa parte que ficou clichê, seria melhor se a CG tivesse ficado sozinha. E eu fiquei com muito dó do Bill, que me lembrou uma versão mais fofa do Ezra Fitz, de Pretty Little Liars.

“ ‘É tão bom conhecer alguém que eu posso ser mim mesmo com’. Ele ser ele mesmo significa dar notas quase abaixo da média? Que...
‘Bastardo!’ 
Bill gira e me encara, surpreso.Seus sexys, cheios de personalidade, castanhos olhos de repente se transformaram num olhar de ‘professor’. Parece que na última semana ou antes, eu esqueci que, além de raposa de pedra fria, esse homem também tem as palavras figura de autoridade escritas por ele todo. Merda, eu poderia ser explusa pelo que eu acabei de dizer. Por um lado, isso elevaria toda a história de rebeldia para novas alturas, mas por outro... Você nunca viu meu pai bravo.
‘Me desculpe?’, Bill pergunta.
‘Ah, não.’, eu gaguejo, rindo desastradamente. ‘Não você. Eu estava apenas, hum... praticando meu Tourette.’  (pág. 99)

Por fim, esse livro vai te trazer bastante risadas e vai te deixar feliz. O inglês é mais ou menos fácil, tirando algumas gírias, dá pra entender bem o desenrolar da história. Recomendo!

(Obs.: pelos quotes, vocês já começam a entender a personalidade divertida da CG, né? Tenho vários marcados, mas só peguei esses).
+ Favorito

(Quatro estrelas)


Autor(a): Lindsay Faith Rech
Editora: Graphia
Ano: 2010 (Estados Unidos)
Páginas: 312 (original)
Nome original: -
Coleção: -