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Quando eu soube que teria uma continuação de Julieta Imortal (resenha aqui), eu fiquei muito animada. Afinal, eu adorei o primeiro livro e Romeu, o protagonista da continuação, era um dos meus personagens favoritos. Resumindo, tinha todos os pré-requisitos pra virar um dos meus favoritos. Apesar de eu não ser grande fã da história original (não me conformo que eles se matam no final), amo adaptações e apesar de tudo, é uma bela história de amor.

“É como os azulejos cor-de-rosa na parede do banheiro. Nunca percebi que havia flores neles até Gemma tirar sarro, dizendo que eram bregas. Cresci nesta casa e usei o banheiro várias vezes por dia, durante dezessete anos, e nunca percebi. Agora, sempre que vou até lá não consigo parar de olhar. Quando você se dá conta de algo, não tem mais como não notar. Olho demais para aquelas flores e me pergunto quais são as outras coisas óbvias que ando deixando de perceber.” (pág. 76)

Ah, mas que decepção! O livro não tem nada daquela emoção de Julieta Imortal, ou talvez seja eu que não curto mais esse tipo de história? Fico em dúvida nesse ponto, porque várias vezes eu adoro o livro na primeira vez que o leio e, numa segunda leitura, já não acho aquela Coca-Cola toda. Não sei se foi esse o caso, mas uma coisa é certa: Romeu Imortal me decepcionou.

“Ela é mesmo bonita. Apesar das cicatrizes. Ou talvez... Por causa delas. Ela é um aviso ambulante de como a vida pode ser preciosa e efêmera. Ninguém com sorte suficiente para estar respirando deveria considerar isso como certo. Ninguém deveria hesitar quando consegue ter em mãos o que queria.” (pág. 84)

A história é basicamente sobre a redenção de Romeu, tanto que o título original é Romeo Redeemed. A sua missão para que se torne um Embaixador, um espírito de luz, é fazer Ariel – a mesma menina que Julieta, no primeiro livro, adentrou o corpo e se apaixonou por Benacreditar no amor. Simplesmente isso.

“Ele me ensinou a lutar quase me matando com sua espada. Ele me ensinou a sobreviver aprendendo a mentir rapidamente, a dizer o que quer que ele quisesse ouvir antes de me deixar de castigo em meu quarto por um dia, ou mais, com ordens que proibiam minha mãe ou os criados de me levarem comida. Ele me ensinou que o inferno pode ser um lugar na terra, e, o demônio, um homem de espessa barba castanha e olhos que saboreavam minha dor.” (pág. 110)

No final de JI, temos o comecinho dessa história e eu achei bem interessante, pra falar a verdade, achei que Romeu e Ariel seriam um casal bem interessante de se ver formar. No entanto, a história é muito confusa! Havia momentos, quando acontecia alguma explicação, que eu tinha que reler o parágrafo, porque não fazia sentido, era confuso demais. A ideia da Stacey era legal, mostrar que na verdade nem os Embaixadores ou os Mercenários são completamente inocentes, mas no final das contas deixou os leitores com a cabeça bem bagunçada. A explicação sobre os vários “mundos” que existem ficou muito estranha e deixou muitas pontas abertas.

“- Faz muito tempo que parei de ler. — Há duzentos anos, quando minha habilidade de demonstrar empatia com a condição humana se deteriorou a ponto de não mais entender por que os personagens tomavam tais decisões, nem por que deveria me importar com o fato de que viveriam, ou morreriam, ou encontrariam seus finais felizes.” (pág. 114)

Além disso, outra coisa que me irritou profundamente foi, justamente, o que eu achei que eu mais amaria: o próprio Romeu. Sério, aquele personagem charmoso e divertido, algumas vezes cruel (eu cheguei a compará-lo com o Damon, de The Vampire Diaries, pra vocês sentirem como eu gostei do personagem!) evaporou. Por quê? Porque ele se apaixonou por Ariel. Não que isso seja ruim, é lindo ver as pessoas se tornando melhores por causa do amor, mas ele simplesmente se tornou meloso e chato depois de se apaixonar. Aquele cara que fica recitando as perfeições da amada, idealizando a namorada, o período ultrarromântico mandou um beijo. A própria Ariel, que nós não conhecíamos muito bem, afinal, Julieta toma conta de seu corpo no primeiro livro, se mostrou bem desinteressante. Como a narrativa se dividia entre os dois (sendo que a maioria das vezes é Romeu quem narra e temos uns flashblacks da época em que Romeu virou um Mercenário), e eu não gostei muito de nenhum, acabei lerdeando a leitura.

“- Você nunca ouviu dizer que não se deve julgar um livro pela capa?  – ele pergunta.  – Especialmente se todas as palavras dentro dele são diferentes?” (pág. 134)

Com isso, fica difícil a história sair grande coisa, mas há pontos positivos sim, como o que Romeu faz por Ariel, mostrando que ela também é importante, que é normal, que pode ser alguém incrível. Ele a tira do mundinho fechado e restrito que ela vive e nesse ponto é bonito de ver o romance se desenvolver.

“Enlaço meus braços em seu pescoço e o trago para perto. A princípio ele fica rígido, e meu temor ameaça se transformar em terror. E se eu estiver errada, e se isso ainda for somente uma enorme piada? Estou tão acostumada a esperar pelo pior que é quase impossível relaxar e acreditar. A esperança é perigosa, um buraco na armadura da minha alma. Posso sentir a vulnerabilidade ganhar espaço, causando dor, implorando para me fechar antes que seja tarde demais. No entanto, lentamente os braços de Dylan abraçam minha cintura.” (pág. 148)

O fechamento da série – porque pelo que sei, agora acabou mesmo – se deu de uma forma decente, bem fantasiosa, mas que combinou com o resto da série, afinal, estamos falando de uma versão sobrenatural de Romeu & Julieta.

“Existe magia no mundo.
Existem garotos amaldiçoados, segredos perigosos, e talvez respostas, esperança e finais felizes. Pelo que sei, pode ser que existam unicórnios e fadas também, e não tem como deixar a vida real meter seu nariz feio e enverrugado num momento como este.” (pág. 153)

O design estava bonito, não curto a capa porque a acho brega, mas o interior estava bem-feito e, apesar de ter um ou outro errinho de digitação/revisão, o maior problema da história foi mesmo a maneira que foi escrita, portanto se eu me senti confusa, não foi pela tradução (ou assim espero).

Pra quem curtiu o primeiro livro, é legal ler esse porque você finaliza a série e descobre o que aconteceu com os personagens que não tiveram uma resolução no livro anterior, mas pra quem não gostou muito, pode ser que daí sim perca o gosto com a série. No entanto, cada um tem sua opinião, né, isso é apenas um comentário. Aliás, já vi gente que gostou mais desse do que de Julieta Imortal, então, se você quiser tentar, vá em frente!

2 estrelas - 5,0

Autor(a): Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012 (original) - 2012 (Brasil)
Páginas: 384 (original) - 320 (Brasil)
Nome original: Romeo Redeemed
Coleção: Julieta Imortal, #2

Oi, cupcakes! Aqui é a Isa. Como vocês talvez tenham notado, não tenho postado muito esse ano. No entanto, para que vocês não sintam falta de conteúdo novo no site (o que eu entendo), agora temos mais uma escritora do blog: Jessica Carreiro! Ela vai postar resenhas, entre outras coisas, mas por enquanto fiquem com a de Julieta Imortal (se quiser conferir a minha, clique aqui).

Estava com receio de ler este livro, pois nunca li ou vi o filme Romeu e Julieta. Portanto, segurei minha vontade até não poder mais, até que minha curiosidade me venceu e eu li.

 Tenho que dizer que AMEI este livro, é muito bom, teve várias reviravoltas, e eu NUNCA sabia o que ia acontecer e mais uma vez agradeci a Deus por não ter o dom de entrar no livro e sumir com certos personagens (cof ... Gema ... cof).

Muitas pessoas não gostaram do livro, por serem 'amantes' do romance de William Shakespeare, e não suportarem que o príncipe encantado (Romeu) matou sua amada para se tornar imortal, mas eu não li o livro, não vi o filme e portanto AMEI este livro, os personagens são bem construídos e ele nunca me deixou entediada.

 Romeu matou Julieta para se tornar um Mercenário do Apocalipse e sendo assim se tornar imortal. O que ele não contava era que ela também se tornaria imortal e a sua maior rival. Julieta se tornou uma embaixadora da luz, ou seja, tem que manter as almas gêmeas seguras. Enquanto elas se apaixonam e têm um final feliz, ela tem de manter os Mercenários (Romeu) longe delas, pois caso contrário, eles (os mercenários) irão convencer uma dessas almas gêmeas a matar a outra para se tornar um deles e blá, blá, blá.

Quando Romeu e Julieta não estão formando almas gêmeas ou destruindo elas, eles ficam em um "nada", e não se sabe quando voltaram para a Terra. Durante setecentos anos Romeu e Julieta nunca se encontraram, mas isso está prestes a mudar.

Julieta voltou para a Terra, dessa vez ela encarnou no corpo de Ariel, uma adolescente tímida que não gosta de sair de casa e muito menos chamar atenção. Ariel estava em um encontro com o bad boy da sua escola e quando descobriu que aquilo era apenas uma aposta, jogou o carro ladeira abaixo, e é neste momento que Julieta entra no corpo dela. Quando o garoto que ela estava tendo um encontro volta á consciência, logo Julieta-Ariel percebe que Romeu encarnou nele. Quando foge, Julieta-Ariel, pede carona na estrada para Ben, um rapaz muito bonito e atencioso, por quem, no futuro, Julieta se apaixona

Algo está errado, nem Julieta nem Romeu conseguem falar com seus superiores, o que dificulta o trabalho dos dois. problema está formado, Julieta tem que juntar Gema (a melhor amiga de Ariel) e Ben, e manter Romeu distante deles.

Este livro é narrado a maior parte do tempo pela Julieta, apenas, no máximo, cinco capítulos são narrados por Romeu, o que fez com que a leitura não ficasse tediante. A capa é muito bonita e a diagramação é normal, as letras de um tamanho bom e as páginas amarelas.

Recomendo o livro, mesmo que você seja fã do romance de William Shakespeare, pois muitas pessoas leram e não mudou em nada a opinião delas sobre Romeu e Julieta.

Autor(a): Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Brasil) / 2011 (Original)
Páginas: 240 (Brasil) / 320 (Original)
Nome original: Juliet Immortal
Coleção: 

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Eu estava doidinha pra ler esse livro, confesso! Desde que vi algumas pessoas falando dele na Bienal do Rio em setembro, fiquei super animada e querendo saber novidades sobre o tal livro, que tem uma capa de dar inveja e uma história que promete ser super interessante! Sem contar que todos lá fora falaram super bem desse livro, então minhas expectativas estavam bem altas :D.

E, incrivelmente, o livro se superou! Tudo, tudo, é tão lindo, tão bem contado, tão crível que você simplesmente se pega pensando se isso não realmente aconteceu. E quer saber? A Stacey conseguiu fazer uma recontagem da tão famosa história de amor (sério, na minha opinião na história original os dois, Romeu e Julieta, são uns idiotas por se matar mas isso não é assunto pra aqui) e, na minha opinião, ficou tão bem quanto.

“– Eu não amo a Gema. Nunca amei e nunca amarei a Gema – diz ele, repetindo as palavras que eu disse a Romeu há menos de uma hora, com um tom de voz obstinado. – Eu amo você.
– Você nem me conhece direito.
– Eu sei quem você é – diz ele, com uma certeza assustadora que me faz chorar novamente. – Sei que você é forte e bonita por dentro e por fora. Sei que gostar de comer e detesta Shakespeare, pelo menos, os seus romances, e que faria qualquer coisa por um amigo. Sei que é uma artista e que fez uma parede de tijolos parecer uma obra de arte. Tenho conhecimento de que está passando por uma situação difícil, mas isso não a derrubou – ele fica em silêncio e me abraça mais forte. – E sei que me ensinou que as dificuldades pelas quais passei valeram a pena… porque me fizeram descobrir o paraíso no momento em que entrou no meu carro.” (pág. 141 e 142)

Os personagens... Julieta é uma Embaixadora da Luz, ela trabalha para salvar as almas de seres como Romeu, que trabalha para os Mercenários, o oposto do que Julieta é. Toda vez que ela vai salvar uma alma gêmea, ela entra no corpo de alguma pessoa próxima da mesma. E dessa vez não é diferente, só que mal acorda em seu novo corpo, Romeu já está perseguindo-na, no corpo de um garoto que Ariel, a menina na qual entrou, estava saindo com. 

“– Não preciso de mais tempo para saber que nunca me senti assim antes e que nunca mais me sentirei assim novamente – diz Ben, afastando qualquer preocupação com o leve toque de suas mãos em minha cintura. – Mas não me importo se já sentiu isso antes.
Ergo as sobrancelhas. – Você não se importa?
– Não, eu não me importo se eu não sou o primeiro – ele inclina a cabeça e sussurra. – Contanto que eu seja o último.” (pág. 166)

Os dois são cativantes! Eu gostei muito da Julieta, mesmo pensando que ela é bem antiga, ela já está acostumada com nosso mundo, com as novas tecnologias e tal. Além disso, é bem divertida, forte, uma boa protagonista. Já Romeu... sim, ele é o inferno em pessoa. Ele é tipo um Damon Salvatore, de The Vampire Diaries (maratona \o/) mas perto de Romeu, Damon parece bonzinho (e tá eu sei que ele é mais ou menos bom, mas VOCÊ ME ENTENDEU). Mesmo assim, com tantos contras e razões para odiá-lo, eu simplesmente não consegui. Sabe quando você sente que a pessoa, apesar de todas as besteiras que já fez, é alguém bom, beeeem lá no fundo? Pois bem, na minha opinião esse é o caso de Romeu!

“– O amor não é um incidente isolado, Julieta. O amor está em qualquer lugar. Sempre esteve. Você apenas precisa escolher a luz em vez de escuridão, o sol em vez da chuva.” (pág. 199)

E temos, claro, a paixão de Julieta: BEN! Ele é um personagem bem legal, porque não é puxado pro perfeito como alguns por aí, e ele também não é bonzinho fofo, ele é meio esquentadinho latin blood e às vezes acaba em grandes encrencas. Mas você entende, você torce para que ele e Julieta acabem juntos, porque... simplesmente é pra ser assim. AH.

A história num geral é muito boa, eu gostei bastante, da narrativa, dos personagens, de quase tudo. As únicas coisas que senti que faltaram foi alguns errinhos bobos de revisão (suportáveis) e a falta de uma visão da história por Romeu. Mas a segunda já está resolvida, já que fiquei sabendo que uma companion novel pelo lado dele será lançada ano que vem *todos comemora*.

“O amor não quer que as pessoas continuem ignorantes e assustadas. Não coloca a obediência acima de tudo. O amor não julga e acredita que algumas vidas, ou histórias de amor, sejam mais valiosas do que outras. O amor não usa as pessoas e as joga fora. Ele é infinito e nos torna pessoas mais fortes, mesmo quando a pessoa que amamos já se foi.” (pág. 219)

Finalizando, sem dúvida é super recomendado! Se você tem mente aberta, se gosta de Romeu e Julieta ou não, se gosta de sobrenatural ou não, não importa! Você vai se apaixonar pelo Ben enredo.
+ Favorito
(Cinco estrelas    10,0)


Autor(a): Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011 (Brasil) / 2011 (Original)
Páginas: 240 (Brasil) / 320 (Original)
Nome original: Juliet Immortal
Coleção: