Sabe aquele livro que, desde que você descobre que vai lançar, você quer ler? E que, quando divulga a capa e a sinopse, você se apaixona de vez, sem nem ter lido, por ele? Minha vida fora de série foi um desses casos. Eu tenho um amor muito grande aos livros da Paula Pimenta Fazendo meu filme é uma das minhas coleções favoritas e, orgulhosamente, uma das poucas em que estou em dia; por isso, minhas expectativas com esse eram altas. E com essa capa, que é a coisa mais fofa do mundo, é simplesmente impossível não querer lê-lo... porque eu amo demais cachorros e capas fofas.
Finalmente, no final do ano passado, consegui ganhá-lo. E, apesar de eu raramente ler os livros imediatamente após a compra (alguns esperam uns bons meses, na verdade), eu simplesmente não resisti e aproveitei que, como iria viajar, o levei para ser meu companheiro no tédio. E ele foi, de fato!
A grande sacada e a grande habilidade de Paula é saber contar histórias sobre pessoas comuns de uma maneira que, além de nos sentirmos bem ligadas aos personagens, não parece ser uma história fútil e sem sentido. Vou confessar, o começo não me impressionou muito, mas, com o passar das páginas, eu comecei a devorar o livro.A história é como uma companion novel de FMF, com personagens que, na maioria, já conhecemos; só que estamos alguns anos atrás e o foco aqui é a grande mudança de Priscila, a protagonista, de São Paulo para Belo Horizonte. A garota, que é a versão feminina de Dr. Doolittle, fica muito brava com o começo, mas é só fazer amizades e se enturmar que acaba se acostumando.
O bom desse livro é que ele não tem personagens ruins, no sentido de mal escritos. Cada um deles tem sua parte (uma das coisas que adoro nos livros!) e vemos um pouco de cada pessoa: sobre Priscila, sua mãe, seus amigos, etc. Não vou citar muito os nomes deles, primeiro porque a minha cabeça está meio embaralhada, segundo porque eu li o livro sem ter lido muitas resenhas e foi bom só ter o conhecimento da sinopse.
O romance... AH, O ROMANCE. É muito fofo e digno de um filme romântico (por mais que a coisa da Pri seja séries!) e, ao mesmo tempo que eu adorei a história, o Rodrigo
P.S.: só eu que dei muita risada do possível casal Natália/Léo? Assim, totalmente doido! Mas seria divertido vê-lo, mesmo que só por alguns “episódios”!